𝗘𝗱𝘂𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗳𝗶́𝘀𝗶𝗰𝗮.

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Kaique abriu o portão que estava encostado e entrou, percebi que ele tinha um olho roxo e inchado.

── Tom te bateu de novo? ─ Perguntei e ri pelo nariz.

── Não, não. foi outra briga ─ Ele disse simples. ── E você só viu uma briga minha e do Tom, em outras brigas que nós tivemos a maioria ele apanhou.

── Ah claro que sim imagino. ─ Falei se colocar muita fé no que kaique havia dito.

── Você está duvidando? ─ Ele arqueou apenas uma sombrancelha e percebi ele ficar irritado.

── Eu não. ─ Falei fazendo um movimento com minhas mãos.

── Ah bom. ─ Ele disse e sentou-se ao meu lado.

── Por que vocês não largam esse mundinho? Isso só proporciona desgraça. ─ Por fim, falei. Estava entalado.

── Essa é minha vida agora, Sofia. E uma chance de não ser mas um idiota invisível, de as pessoas me respeitarem...

── Idiota você continua sendo. ─ Falei simples.

── Não da mas pra conversar com você sem sentir vontade de te dar um tiro. ─ Ele fala irritado com o meu comentário, apenas o olhei.

── Kaique, você é, ou melhor, ERA uma das pessoas que eu conheço ou conhecia, você não precisa disso, não precisa entrar em brigas ou machucar alguém para mostrar que é o melhor.

── Mas nós gangsters não somos totalmente ruins. ─ Ele disse.

── Me dê um exemplo. ─ Falei.

── Ok, então, se nós vermos, por exemplo, um homem assaltando uma pobre velhinha, nós estouramos a cabeça dele. ─ Ele disse indiferente.

── E ai vocês ficam com a bolsa dela né? ─ Fui sarcástica.

── Claro que não, Sofia. ─ Ele disse. ── Nos devolvemos a bolsa, só ficamos com o que tem dentro.

Puta que pariu, eu não tinha ouvido isso. Não sabia se kaique estava brincando ou falando sério. Ah, claro, segunda opção.

── Que horror Kaique. ─ Falei apavorada e ele riu. ── Você caiu no meu conceito completamente agora.

── Pois é, pequena Sofia. ─ Odiava que me chamassem assim. ── Essa é minha nova e divertida vida, drogas, festas, sexo, assaltos, enfim, ser livre.

Se isso era ser livre, eu preferia estar em prisão perpétua. Eu não estava acreditando em toda aquela mudança, eu estava falando com alguém que eu nunca havia conhecido, nunca.

── Vá embora por favor e só volte quando o verdadeiro Kaique voltar. ─ Falei segurando o choro. Ele não falou nada, apenas levantou-se indo em direção ao portão, assim que ele saiu ele virou-se e disse:

── Eu te amo, Sofi. Eu sempre te amei, mas eu não mereço você, não mais.

Pronto, perdi toda a linha de raciocínio, fiquei sentada ali por mais um tempo sem acreditar no que eu tinha acabado de ouvir, não só não kaique disse que me amava, mas em todas as outras merdas que ele falou. Eu tentava me acalmar, eu juro, mas estava sendo impossivel.

Fiquei ali por mais uma hora, até esperei meu pai chegar, mas como ele não chegou e eu estava muito cansada pois havia sido num dia e tanto, eu resolvi entrar. Fui direto para o meu quarto e me joguei em minha cama, era dela de quem eu realmente precisava, me perdi em meus pensamentos e acabei dormindo.

Q
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. B
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. T

O celular despertou e eu acordei super feliz, mentira, voltei a dormir, até o celular despertar de novo e eu acordar assustada tendo em minha mente que estava completamente atrasada. Levantei correndo, tropeçando em tudo quanto é coisa até chegar no banheiro, onde tomei o banho mas rapido da minha vida e me vesti com a primeira roupa que vi na frente, sendo que minha parte de baixo era minha calça do pijama. Troquei, e claro. Me atrasando mas ainda. Sem contar que tinha a parte de descer as escadas e eu não podia fazer isso correndo, se não... Sai de casa e dei de cara com Mia que estava prestes a bater na porta.

 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐈𝐕𝐄 ── Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora