Estamos de volta 2

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╼╼ Sofia Cameron. ╾╾

── Você está muito afiadinha hoje, não acha? ─ Tom dizia me encarando sério. ── Acho que você tem que se lembrar com quem está convivendo e se pôr no seu lugar. ─ Eu apenas o olhava.

── Está vendo o meu braço? ─ Ele disse me mostrando o mesmo. ── Ainda está vermelho por causa daquele tapa. Odeio que encostem em mim, Sofia Você não tem noção. A maioria das pessoas que me agrediram antes, pode ter certeza, não estão em um lugar nada bom. ─ Ele disse e riu, e eu estava enojada com a frescura daquele garoto. ── Ah e também tem sua amiguinha que não sabe nem respeitar o território dos outros, isso é falta de surra, mesmo.

── Depois sou eu que extrapolo em relação as coisas, olha o drama que voce está fazendo ─ Falei revirando os olhos.

── Drama? ─ Ele riu. ── Eu só estou pondo você no seu lugar.

── Ah então perdeu seu tempo, porque eu já sei muito bem o meu lugar.

── Não parece e você está demonstrando isso agora, me enfrentando. ─ Ele disse. ── Não faz coisa para se arrepender, Sofia. ─ Isso soou como um aviso.

── Por que eu me arrependeria? ─ Perguntei arqueando as sobrancelhas e Tom me olhou firme, tentando controlar-se da raiva.

── Por que? ─ Ele riu.

── É, por que?

── Porque eu já disse, sou impulsivo, Sofia. Se eu tiver que te quebrar todinha, eu farei isso. Não me tira do sério. ─ Ele disse apertando meu braço com força

── Você está me machucando. ─ Falei tentando me soltar. ── Para, Tom. ─ Pedi. ── Bill, Gustav. ─ Gritei tentando alguma ajuda.

── Cala a boca, Sofia. Isso aqui é entre a gente. Ninguém mandou querer dar uma de espertinha. ─ Ele disse e os garotos bateram na porta, ouviram meu chamado. ── Podem ir seus boiolas, deixa que a gente se resolve aqui.

── Não, me tirem daqui. ─ Pedi, eu não gostava daquela forma de Tom.

Kaulitz me olhou bravo, agarrou um de meus bracos e me jogou na cama, fazendo eu cair com certa violência e logo semi abriu a porta, colocando só sua cabeça para fora.

── Não se metam. ─ Ouvi ele dizer para os garotos. ── Essa garota tem que aprender a me respeitar, eu tenho que me impor e deixar ela bem na linha.

── Pega leve, Kaulitz. Não quero ter que brigar com você. ─ Bill deu seu recado e ele e Gustav se retiraram, Tom fechou a porta e voltou seu olhar para mim que continuava atirada na cama do mesmo jeito que ele me jogou.

── Você não precisa fazer tudo isso, eu não te fiz nada, seu retardado. ─ Falei acariciando meu braço.

── As vezes... ─ Tom dizia vindo em minha direção. ── As míseras coisas, são as que mais incomodam ─ Ele riu pelo nariz, irônico. ──  Como o jeito que falam comigo, como se quisessem se impor sobre mim, ou até mesmo quando me batem de brincadeira, que nem você fez. Odeio isso.

── Não bati em você de brincadeira. ─ Eu sempre tinha que dificultar as coisas. ── Te dei aquele tapa porque você mereceu, olha a merda que você falou, aprende a me respeitar porque eu já disse, não sou nenhuma das suas vadias. ─ Falei levantando-me daquela cama.

── Eu não deixei você levantar, Sofia ─ Tom disse. ── Eu mando, você obedece.

── Você está confundindo as coisas. ─ Falei.

── Não, pode ter certeza que as coisas estão bem em ordem, e eu vou te dizer porque: Você está na minha casa, de baixo do meu teto, existe uma hierarquia aqui, onde eu estou no topo. Entendeu?

 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐈𝐕𝐄 ── Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora