Humilhação..

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「𝐒𝐎𝐅𝐈𝐀 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙 」Capítulos finais 3/7

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「𝐒𝐎𝐅𝐈𝐀 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙 」
Capítulos finais 3/7

─ Soso, você tem que manter a calma. ─ Mia dizia.

── MANTER A CALMA? COMO EU VOU MANTER A CALMA, MIA? FAZ VINTE E QUATRO HORAS QUE TOM NÃO DÁ AS CARAS... ─ Respirei fundo e tentei conter as lágrimas de preocupação.──  E o celular dele ainda está fora de ar, droga. Eu não sei o que fazer.

── Os garotos estão à procura dele, eu sei que eles vão achar... ─ Mia dizia com a voz calma.

── Achar eu sei que eles vão, mas e se acharem, mas acharem morto? Esses troços de gangue não é brincadeira. ─ Falei.

── Puta que pariu, deixa de ser pessimista, vamos pensar positivo. Ele vai aparecer, não é a primeira vez que isso acontece.

── É, só que agora eu estou com um pressentimento ruim. ─ Não consegui me segurar e comecei a chorar. ── Se acontecer algo com o meu marido... Eu não sei... Não sei o que eu faria...

── Não vai acontecer nada, nada...

── Mamãe... ─ Âmbar entrou no quarto, acompanhada de Nicolas. ── Você está chorando? Onde está o papai?

── Papai... ─ Nicolas disse em sua voz angelical e criança. Recuperei minha postura.

── Meus amores. ─ Abracei os dois. ── Já está tarde, vou colocar vocês na cama. — Falei levando ambos para seus quartos. ── Hoje você vai dormir com sua irmã. — Falei para Nicolas que segurava seu boneco do homem aranha.

── Você não respondeu minha pergunta, mãe... Onde está meu pai? ─ Âmbar disse com firmeza. ── A ultima vez que eu o vi foi ontem. Ele tá bem, né?

── Sim, meu amor. ─ Ele está. Ao mesmo tempo que eu falava para Âmbar, eu tentava me convencer disso também. ── Agora vamos, amanhã cedo vocês tem aula.

── Se meu pai não voltar, eu não vou na aula. — Ela cruzou os braços, se fazendo de menina rebelde.

─── Âmbar, agora não, ok? Eu realmente não estou com cabeça para as suas birras. — Falei pegando Nicolas no colo. ── Vamos. ─ Ela me seguiu até seu quarto e assim que entrou, pulou em sua cama.

── Eu quero meu pai... ─ Ela disse, eu não sabia o que fazer, realmente não sabia, esse desaparecimento de Kaulitz, era estranho, totalmente estranho.

── Ele vai voltar, meu amor. ─ A beijei e coloquei Nicolas ao seu lado, fiquei um pouco ali com os dois, esperando que ambos dormissem e tentando conter o choro e o aperto que estava em meu coração. Assim que os dois dormiram, eu saí cuidadosamente do quarto, Mia estava ocupada com Bruna que chorava altamente, me dando mais dor de cabeça e me deixando mais nervosa ainda.

 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐈𝐕𝐄 ── Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora