Bêbado...

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╼╼ Sofia Cameron ╾╾

Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa dos novos vizinhos.

── Seja educada. ─ Meu pai disse como se eu tivesse três anos de idade e deu três toques na porta grande branca que logo se abriu, mostrando uma mulher linda, tinha os cabelos morenos meio ruivo, não muito longos e um sorriso maravilhoso, vi meu pai ficar hipnotizado por alguns minutos.

── Oi. ─ Falei para a mulher, tirando meu pai do transe.

── Ah oi. ─ Meu pai sacudiu a cabeça se livrando de seus pensamentos. ── Moramos aqui na frente, descobrimos que teríamos vizinhos novos e viemos dar as boas vindas. ─ Meu pai disse sorridente.

── Bom, no caso, vizinha, pois sou só eu. - A linda mulher disse e riu.

── Está certo, está certo. ─ Meu pai riu

── Essa é minha filha Sofia. ─ Dei meu melhor sorriso.

── Nossa, que menina linda. ─ Ela disse sorridente. ── Você deve ser um pai muito cuidadoso.

── Bom, eu tento. ─ Ele disse. ── Quase que eu ia me esquecendo, sou Adinan Cameron. ─bSe apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo-me avulsa ali.

── Adinan Souza das empresas Cameron's? ─ Ela perguntou.

── Sim. ─ Ele assentiu.

── Ouço muito falar. ─ Ela riu.

── Sou Simone, Simone Trümper. Querem entrar?

── Não queremos incomodar. ─ Meu pai foi educado.

── Sim, adoraríamos. ─ Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois. Entramos e Simone pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia naquela enorme sala, um sofá grande.

── Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. ─ Ela riu sem jeito e sentou-se em uma cadeira que havia por ali.

── E então, Simone, você veio de onde? ─ Meu pai perguntou todo sorridente.

── Canadá. ─ Ela respondeu e eu lembrei mãe de Tom.

── Ah, Canadá? Legal, eu estive lá há algum tempinho atrás à trabalho. ─ Meu pai comentou. ── E você mudou- se por quê? ─ Meu pai estava sendo curioso demais.

── Queria ficar perto do amor da minha vida. ─ Ela disse rindo e meu pai ficou com uma expressão meio descontente.

── Você namora? ─ Ele perguntou indelicado.

── Não, não. ─ Simone deu uma gargalhada. ── Estou falando de meu filho, quero fazer uma surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.

── Ah, mãe solteira?

── Sim e sua esposa?

── Ah, eu sou viúvo. ─ Meu pai disse. ── Ela faleceu quando sofi tinha apenas dez anos.

── Sinto muito.

── Não precisa sentir. ─ Meu pai deu um sorriso de leve.

── E você, Sofia? ─ Simone pôs sua atenção em mim. ── E uma garota bonita, tem namorado? ─ Ela perguntou, mas meu pai se meteu quando eu fui responder.

── Por enquanto não, já disse que só quando ela se formar. ─ O olhei e fiz uma cara esquisita.

── Você nunca falou isso. ─ Falei.

 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐈𝐕𝐄 ── Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora