Oh, meu Deus..

4.4K 277 108
                                    

╼╼ Sofia Cameron ╾╾

── Entre, Sofia. Está parada na porta, por quê? ─ Meu pai falou me empurrando de leve.

── Oi, você chegaram? Eu estava no banho. ─ Simone nos cumprimentou e sorriu.

── Adinan, esse é Tom, meu filho. ─ Logo Simone se ligou que não havia me apresentado à Tom, para não levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.

── E aí. ─ Meu pai disse e os dois cumprimentaram se com as mãos. ── Você é o famoso Tom. ─ Eu tinha todos os motivos do mundo para querer ir embora dali. E essa deve ser a pequena Âmbar. Ele disse abaixando -se até ela e fazendo algumas brincadeiras. Já eu, fui até Âmbar e a peguei no colo ligeiramente, eu senti saudades daquela pequena.

── Oi, linda. ─ Falei e ela começou a dizer umas coisas esquisitas. ── Cara, eu babo em você. ─ Falei e Simone riu, Tom nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu podia ver alguns efeitos das drogas nele, sua pele estava mais branca que o normal e suas olheiras eram profundas. Meu coração doeu. Brinquei mais um pouco com Âmbar e a coloquei no chão, porém ela queria continuar em meu colo, então a peguei novamente.

── Sofia, você pode vir aqui me ajudar rapidinho? Não sei que sapato colocar. ─ Simone disse, mas vi que era um pretexto para ela falar comigo, a segui por aquele enorme corredor e fomos parar em seu enorme quarto. ── Espero que não tenha nenhum problema.

── Kaulitz? Não claro que não, é passado. ─ Tentei dar meu melhor sorriso.

── Ah, que ótimo. ─ Ela sorriu. ── Vou colocar esses chinelos mesmo, estou nem aí. ─ Ela disse.

── Chinelos são maravilhosos. ─ Falei e nós rimos, logo voltando para a sala de jantar. Sentei-me no outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Tom ele explodiria.

── Simone, eu tenho um presente para você. ─ Meu pai disse. ── Pena que eu deixei dentro do meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? ─ Meu pai sugeriu e Simone assentiu meio tensa por ter que deixar eu ali com Tom, mas eu sorri a tranquilizando e logo os dois saíram.

Tom parecia estar em outro mundo ali sentado naquela sofá, ele não estava nem ligando para a minha presença, ele não tinha expressão alguma e aquilo já estava me assustando. Âmbar estava sentada no chão brincando com alguns brinquedinhos seus de borracha que faziam um barulho estranho.

── Tom... ─ Minha voz saiu quase um sopro, ele virou-se para mim lentamente, quase um robô. ── Por que você faz isso consigo mesmo? ─ Me referi as drogas. Ele não respondeu, permaneceu quieto. Levantei-me. ── Hein, Kaulitz? Por que você faz isso consigo mesmo? ─ Dessa vez eu quase gritei. ── Olha o seu estado, você acha que ninguém percebeu?

── Eu não estou afim de ouvir sermões. ─ Ele disse agressivamente. ── Cala a porra da boca

── Não, Tom. Olha para você. ─ Falei avançando em sua direção e o levantando daquele sofá. ── Você está horrível. ─ Horrível ele não estava, para mim continuava lindo. ── Olha essas olheiras, você está pálido, magro. Que porra. ─ Falei quase chorando ao vê-lo nesse estado. ── Para com isso, por favor. Eu imploro.

── Não finja que você se importa. ─ Ele riu debochado.

── Eu não estou fingindo, você sabe muito bem disso. ─ Falei.

── Foda-se, Sofia. Eu não preciso de você tentando me ajudar.

── Mas eu quero ajudar você, seu filho da puta. ─ Falei.

 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐈𝐕𝐄 ── Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora