𝗡𝗶𝗹𝘀𝗼𝗻

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╼╼ Sofia Cameron ╾╾

Já havia se passado uma semana e Mia ainda fazia questão de não olhar em minha cara e isso doía pra caramba. E eu ignorava Tom de todos os modos, pois eu coloquei em minha cabeça que eu não iria mais ser feita de idiota por ele, e como se eu quisesse me livrar e deixar de ser atraída por ele.

── Mia, posso falar com você? ─ Perguntei esperançosa ao ver ela passando por mim no corredor, desde que a gente tinha se desentendido eu não deixava de correr atrás dela nem uma única vez. Mia não me respondeu, apenas continuou andando. Segurei a droga do choro.

── Ih! Acho que sua amiguinha não quer mais saber de você. Até que eu entendo ela.

── Kaulitz... ─ Revirei os olhos ao avistar ele, que se mantinha com as mãos no bolso.

── Lindo como sempre. ─ Ele disse e eu fechei a porta do armário com força.

── Não, idiota como sempre.

── Posso até imaginar porque ela não quer falar com você.

── Ah é? Então me diz o porquê. ─ O desafiei.

── Simples, eu e você. ─ Ele disse indiferente. ── Vá lá e confie em sua amiga, conte para ela que nós transamos, que você é apaixonada por mim e que eu te proporciono muito prazer. ─ Eu ri debochada.

── Não sonha. ─ Falei.

── Mas não é verdade? Ou você vai dizer que nunca transamos?

── Vou dizer que nós nunca transamos, pelo menos para tentar ficar feliz. ─ Tom me olhou e riu.

── É incrível com você mente para todos e para você mesma. ─ Ele tocou em minha ferida, aquilo me atingiu em cheia. ── Pensei que você fosse mais inteligente. Me ignorar não vai fazer você se afastar de mim. Eu te tenho, entenda isso.

── Não, você ACHA que me tem. É bem diferente.

── É ai que você se engana, Sofiazinha. ─ Ele deu ênfase ao meu apelido, extremamente ridículo.

── Me deixe em paz, Tom. Eu estou apenas tentando ser quem eu era antes de te conhecer.

── Ok, mas só pra te avisar que: Sua pureza não volta, eu não posso te devolver ela. Desculpe. ─ Ele disse implicante como sempre, riu e saiu.

Filho da puta.

Bateu o sinal e eu fui para sala de aula sem vontade alguma. A aula de inglês foi normal, tirando a parte que eu tive que ver minha melhor amiga rindo loucamente com Hanna como se elas realmente fossem íntimas, caralho, elas não eram, nunca foram. Ridículo isso.

A verdade era que Mia fazia muita falta, ela era praticamente minha única amiga, a única pessoa que eu podia confiar e não confiei.

── Professora? ─ Chamei ela. ── Será que eu posso ir tomar água?

── Não está se sentindo bem de novo, Sofia?

── Aham, sei. ─ Rachel se meteu.

── Garota, me responde uma coisa, eu te chamei no assunto? Ah claro que não, é ser metida é sua especialidade.

── Eu falo o que eu quiser. ─ Ela tentou se defender.

── Só fala o que quiser pessoas com conteúdo, e não, você não tem isso. ─ Rachel ficou quieta. ── Ah e eu tenho uma pergunta: Como vai as coisas com seu pai? Fiquei sabendo que ele descobriu que havia um garoto em sua casa, alguma coisa assim. ─ Fui uma verdadeira megera, confesso, mas não mais do que ela. Rachel me olhou com um cara do tipo " Como você sabe " e eu ri, enquanto a turma cochichava. ── Ah e se você quer saber, não eu não estou me sentindo mal. Só estou com sede. Isso te incomoda?

 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐈𝐕𝐄 ── Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora