Minha vida acabou..

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「𝐒𝐎𝐅𝐈𝐀 𝐂𝐀𝐌𝐄𝐑𝐎𝐍 」Capítulos finais 3/6

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「𝐒𝐎𝐅𝐈𝐀 𝐂𝐀𝐌𝐄𝐑𝐎𝐍 」
Capítulos finais 3/6

Sai de casa com uma vontade tirada do fundo do cu e lá estavam, dois caras de terno encostados em um carro perto, ambos muito bonitos e bem mais velhos, assim que me viram se desencostaram do carro e me analisaram.

── Você é Sofia Cameron? ─ Um perguntou.

── Não. ─ Falei. ── Sou a vó dela. ─ Ironizei.

── Entre no carro. ─ O outro falou.

── Mas primeiro, vou nos apresentar: sou lan e esse é Dwayne, seremos seus seguranças até você ir para... hm... Texas, não é?

── Vamos logo, não quero me atrasar para a escola. ─ Cortei aquela apresentação clichê.

Eu precisava chegar e pegar o celular de Mia para telefonar para Kaulitz ou para alguém que tivesse notícias dele, eu não havia dormido a noite inteira preocupada, meu pai havia o machucado muito e eu ainda não me contentava com o fato de ele não ter revidado. Pensei tanto nisso que quando dei-me por si, eu já estava chorando. Eu queria entrar naquela escola e ver Kaulitz por aqueles corredores, falando em meu ouvido suas típicas coisas impróprias ou querendo me agarrar justo em locais que haviam câmeras, ele podia ser tudo, gangster, mau-caráter, criminoso, mas era ele quem eu amava.

── Chegamos. ─ Dwayne disse. ── Estaremos aqui na hora que você sair.

── Seu pai pediu para avisar que tem dois alunos cuidando seus passos pela escola à mando dele, então não tente dar uma de espertinha. ─ lan completou.

── Isso tudo é exagero. ─ Protestei.

── Não sabemos de nada, só estamos fazendo nosso trabalho. ─ Fiquei quieta e entrei na escola, tenho certeza que minha aparência não era das melhores.

── SOSO? O QUE ACONTECEU? OLHA PRA VOCÊ. TE LIGUEI PARA SABER COMO FOI O JANTAR E SEU PAI ATENDEU, DISSE QUE TINHA CONFISCADO SEU CELULAR... ─ Desabei, a abracei fortemente e comecei à chorar loucamente, algumas pessoas passavam e estranhavam a cena, a própria Mia não estava entendendo nada. ── O QUE...

── Meu pai... meu pai, Mia. ─ Eu não conseguia falar. ── Ele descobriu tudo, Rachel contou tudo, ele foi até o restaurante e... ─ Respirei fundo tentando conter as lágrimas. ── Viu a gente e fez o caralho á quatro, ele bateu em Kaulitz, ele deixou Kaulitz inconsciente, meu namorado está no hospital e eu não tenho notícias dele, não tenho. Não sei o que fazer, Mia. Preciso da sua ajuda.

── Vou ligar para Georg, espere.

── Não aqui. ─ Falei e conteu o resto da história, contei que eu iria para o Texas e ela começou á chorar junto comigo, tudo no meio do corredor da escola, contei também dos seguranças e dos tais dois alunos que estavam de olho em mim, eu estava presa.

 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐈𝐕𝐄 ── Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora