Damn..

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Já havia se passado um mês que eu e Tom estávamos juntos, e não, ele não parou de fazer merda. As vezes ele pisava feio na bola, mas eu vi que ele estava tentando mudar e com as mudanças sempre vem os erros, então resolvi dar um desconto.

── Acho que o Sr. Tolbert não gosta muito de vocês. ─ Tom disse entrando na sala e sentando-se na mesa do professor, os olhos de Rachel brilharam. ── Ele sempre arruma uma desculpa para sair daqui, já perceberam? ─ Alguns alunos riram. ── Deve ser por causa daqueles panacas fazendo guerra de bolinha de papel lá atrás. ─ Tom apontou para alguns idiotas do time.

── Pô, Kaulitz. A gente sabe que tu é tão zoeiro quanto a gente. ─ Um garoto disse rindo e em seguida uma bolinha de papel veio parar em minha cabeça virei-me para trás e lancei um olhar furioso para o filho da puta, mas nem precisei falar nada.

── Sai da sala agora, seu zé ruela. ─ Kaulitz disse.

── Calma, To... Sr. Kaulitz, foi só uma bolinha de papel. ─ Falei para Tom, que me ignorou.

── Larga daqui de uma vez. ─ Tom disse e o garoto não se moveu, ficou parado em sua classe, em seguida, outra bolinha voou acertando Rachel.

── Kaulitz, acertaram em mim também. ─ Ela reclamou.

── Acontece. ─ Ele deu de ombros. ── Mas e aí, mangolão. Vai sair ou eu vou ter que te tirar a força? ─ Ele se referiu ao garoto.

── Idiota do Clay acertou em Rachel e você não mandou ele largar. ─ O garoto disse firme, Rachel olhou para mim com uma cara mais horrível do que o normal, segurei a vontade de rir.

── É que você é especial. ─ Kaulitz disse e a turma riu. ── Agora larga. O garoto levantou - se troteando e saiu super bravo pela sala, olhei para Kaulitz e revirei os olhos, não precisava de tudo isso.

── Algum problema, Sofi? ─ Ele disse apoiando as duas mãos em minha carteira e logo deu um sorriso lindo.

── Não precisava tudo isso. ─ Falei o mais baixo possível, pois os olhos de todos os alunos estavam em nós.

── Ah, aquele cara está sempre enchendo, só mandei ele ir tomar um ar. ─ Tom deu de ombros e voltou para a mesa grande do professor se sentando nela.

── Então, só para constatar que o Sr. Tolbert deixou atividade. ─ A sala fez um barulho de descontentamento em uníssono. ── Página 233 do livro, bora fazer essas porras.─ Todo mundo o olhou na hora que ele disse palavrão.

── O que é? Nunca disseram palavrão na vida? ─ A sala riu.

── Até os palavrões ficam lindo quando saem de sua boca. ─ Rachel soltou essa e logo recebeu outra bolinha de papel na cabeça, Tom riu.

── Obrigado. ─ Ele agradeceu ao atirador.

── Nossa, Kaulitz. Antes você não era tão mal assim ─ Ela disse com a ponta do lápis na boca como se tentasse seduzir, eu já estava louca para me levantar e dar mais uma lição naquela garota, mas me contive.

── Qual a página mesmo? ─ Perguntei abrindo o livro.

── 233. ─ Ele disse simples. ── Mas preferia que fosse 69. ─ Ele piscou para mim e puta que pariu, ele queria foder com tudo mesmo. O ignorei era o melhor à se fazer.

(Quem entendeu, entendeu...)

── Você voltou bem ousado, não acha? ─ Uma loirinha disse com uma voz super sedutora.

── Eu sempre fui assim, você que não percebeu. ─ Ele piscou para ela.

── Você está em algum tipo de relacionamento sério? ─ Uma garota perguntou a Kaulitz.

 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐈𝐕𝐄 ── Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora