Visenya
Acordei com o sol atingindo meus olhos e o som familiar das criadas abrindo as cortinas do meu quarto, mas só abri os olhos quando ouvi a voz da minha mãe, A rainha rhaenyra , me chamando:
R- vamos querida levante. Temos de comparecer ao duelo, sera em homenagem a Sir Harwin strong. - disse ela se sentando a beira da cama. sempre fui mais próxima da minha mãe do que de todos nesta corte. no atual momento estávamos em porto real para uma homenagem a Sir Harwin. a tensão entre minha mãe e a rainha falsa Alicent era notável, porem as duas tentavam fingir que não se odiavam, falhando miseravelmente.
V- mãe, você sabe que odeio duelos. - resmunguei me sentando e a olhando nos olhos - eu sei que o Sir Harwin foi seu...- parei e observei as criadas em volta, amante, eu ia dizer amante, minha mãe já tinha me contado a historia de meus irmãos serem bastardos , mas jamais assumiria isso publicamente e eu concordava com tal atitude.- amigo. mas não deixo de achar algo inútil.
R- meu amor, eu também odiava duelos na sua idade, imagine, nos meus 17 anos so queria saber de andar pelo reino disfarçada e beber cerveja nos bares fingindo ser uma camponesa, e fazer isso me gerou serias consequências, você precisa assu-
V- assumir minhas responsabilidades com a coroa. você e o papai vivem me dizendo isso. não entendo por que, já que é meu irmão jacaerys quem sera o herdeiro,não eu, então por que todos os olhos desta corte estão sempre sobre mim? - questionei
R- escute o que sua mãe vai lhe dizer, você é uma mulher, uma beldade de mulher, os olhos de todos na corte sempre estarão sobre você. Eles temem o que uma mulher com poder pode fazer. Eu nomeei seu irmão herdeiro, mas quando chegar a hora, todos vocês passaram pelo teste do fogo, e apenas o verdadeiro dragão vai assumir o trono. isso pode ser você, Jace, luke ou ate mesmo joffrey. Então, estou preparando você para ser uma rainha, e uma rainha cumpre com suas responsabilidades e faz por merecer a sua herança, caso contrario você não sera ninguém alem de a filha rebelde da rainha, como eu fui um dia. Eu te dei o nome de sua ancestral Visenya por um motivo, ela era uma guerreira, e você , embora espero não precisar entrar em um campo de batalha, deve lutar bravamente, para ter o que é seu por direito. Mesmo o tendo nomeado, se você for o dragão, assim sera feito. entende o que digo? - perguntou.
V- entendo que vou ser obrigada a ir neste duelo não importa o que eu faça não é mesmo?
R- exatamente.- disse ela sorrindo. - agora vamos você já esta muito atrasada, mandei as criadas deixarem seu vestido em cima do divã, vá se lavar, precisa ao menos tomar um banho depois de andar por ai em seu dragão. - como ela sabia? sai com abraxes muito depois que o castelo já estava adormecido, ela já deveria estar dormindo.
V- eu não....
R- filha, somos mais parecidas do que você imagina. agora vá se lavar, você tem 30 minutos para ficar pronta e mandarei jace vir te buscar.
revirei os olhos mas puxei os lençóis para o lado e me levantei:
V- Você usou sua voz de rainha de novo. - ri da situação, ela só usava aquele tom de voz em julgamentos ou pronunciamentos sobre guerras e ataques.
R- sim eu usei - disse ela rindo e se levantando. - seja rápida pelos deuses.
ouvi a porta atras de mim se fechando e fui em direção a banheira com água quente que estava no outro canto do quarto, tirei minha camisola de seda e penetrei a água, me lavei o mais rápido que consegui e me levantei indo em direção ao vestido. Pessoalmente preferia usar meu traje de dragão mas gostava de como as pessoas me olhavam quando usava esses vestidos. Eles me colocavam um ar de respeito. O vestido era totalmente branco e feito de um tecido pesado que me parecia muito como um abraço. as criadas me ajudaram a vesti-lo , foi me entregue um colar em formato de dragão e uma das criadas trançou meus cabelos prateados.
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A coroa de fogo
Fanfiction"Sua fortaleza de pedra pode ser imune as chamas do meu dragão mas seu povo não é. E ele irá pagar caro pelas suas escolhas.- Levantei irmã sombria tão rapido que nenhum dos guardas do castelo teve tempo de sequer levantar um dedo em minha direção...