Mergulhando em você.

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N.A.: ME PERDOEM! Sei que estou atrasada, mas em compensação aqui está um capítulo gigante para vocês. Beijocas e até o próximo.


-Já chamou o veterinário dele? – perguntei ansiosa, tendo a impressão de que andar no passo humano levaria uma eternidade para chegar até o estábulo. O ar gélido do fim da tarde batendo forte no meu corpo.

-Foi a primeira coisa que eu fiz. – William dizia, acompanhando sem esforço o meu ritmo. – Ele está a caminho, mas não sei...

Deixou sua voz morrer, e eu fiquei mais aflita.

-Ele está estranho. – comentou quando chegamos. – Não quer levantar.

-Droga! Droga! Droga! Employee. – o chamei, agoniada ao vê-lo naquela posição tão quieto. – Employee. – sussurrei, acariciando seu pelo. – Vai ficar tudo bem. O veterinário logo vai chegar.

Me deitei em seu corpo, tentando lhe passar algum conforto.

-Aqui, você deve estar congelando. – Will falou tirando sua jaqueta, e antes que eu pudesse protestar, a colocou por cima dos meus ombros. – Sei que você tem aquela doença, mas não significa que não precise ficar aquecida.

Assenti agradecida, e olhei de esguelha, confirmando minhas suspeitas de que meu namorado não gostou nada daquele gesto, e também não podia fazer nada para impedi-lo. O frio ali fora estava realmente forte para um humano, e Seth vestia um moletom gola alta somente. Não podia apenas tirar e ficar de peito nu naquela friagem para me oferecer.

-Vai ficar tudo bem. – e afagou meus braços por cima de sua roupa.

...

Olhei para o corpo imóvel do Employee, sem acreditar que ele se fora. A equipe não chegou a tempo, apesar de terem sido rápidos. Employee seria levado para autópsia, e eu não aguentei mais ver nada. Pedi licença e me retirei. Corri para dentro de casa, me trancando no quarto. Eu não podia ignorar a dor e o vazio em meu peito. Com todos os acontecimentos recentes, perder meu cavalo fazia tudo pior.

Uma parte de mim tinha esperança de que Seth me deixasse sozinha por um tempo, e a outra parte sabia de sua agonia por me ver dessa forma.

Observei meu celular em cima do meu criado mudo. Decidi ligar para os meus pais e avisá-los dos últimos acontecimentos. Eu já tinha noção de que eles surtariam, então não adiantava adiar isso.

Antes que eu fizesse menção de pegá-lo, uma melodia soou do mesmo.

O atendi rapidamente.

-Oi, minha flor. – sorri ao ouvir a voz do Papai.

-Ei, papai. Eu já estava indo te ligar. – confessei, apreensiva.

-Está tudo bem por aí? – sua voz era desconfiada por causa de minhas palavras.

-Eu sei que você não gosta de ser enrolado, então lá vai: os... os... – eu não conseguia pronunciar a palavra.

-Carlie, não hesite. – Papai exigiu.

-Os Volturi. – minha voz saiu um sussurro.

-Como assim? – seu tom de voz aumentou muito. – Eles apareceram? Fizeram algo com algum de vocês?

-Ela disse Volturi?

-Sim, mamãe. E não, não fizeram nada conosco. Mas tem esse cara... vampiro na escola. Eu não sei há quanto tempo ele está nos observando. Sei que ele estuda na nossa escola.

-Mas por quê? Deixamos tudo claro naquele dia.

-Tifanny. – falei a única conclusão que eu achava. – Ela está procurando por um jeito de ser mais forte, mais poderosa... para se vingar.

A Irmã de Renesmee (pós Saga Crepúsculo)Onde histórias criam vida. Descubra agora