Quando Harry finalmente cessou seu choro, Seth apareceu no quarto com ele nos braços. Em sua finita inocência estava brincando e sorrindo com uma parte da blusa branca de Seth.
– Seth, me desculpa. – pedi honestamente. Se sentou ao meu lado, me avaliando. – Eu não devia ter falado aquilo. Eu sei que você está preocupado com a minha segurança, mas é que...
– Você está certa, Carl. – me cortou. Minha expressão mudou, ficou meio confusa e incrédula com a sua declaração. – Tifanny não apareceu há um bom tempo. Ela entrou em nosso território algumas vezes, mas não acho que foi por causa de você. Ela nos deixou em paz desde que pensou que você estava mo... Que você estava morta. – soltou de uma vez.
Franzi os lábios, sabendo que era exatamente isso.
– Vamos conversar com a Bella sobre isso, então.
O olhei de um jeito estranho.
– Quando você falou com o Jake no celular, ele falou algo sobre contar a Bella e ela ficar uma fera com os dois, ou algo assim. Então devemos comunicar a ela sobre isso, né?
Assenti eventualmente, confirmando.
– Vai ficar calada para sempre? – perguntou, quando eu não pronunciei nenhuma palavra, nenhuma letra, nem um múrmuro.
Dei de ombros, fria. Mas havia um sorriso em meu rosto, que eu lutava para tirar.
Eu sabia que ele tinha segundas intenções assim que levantou para colocar Harry num canto seguro na cama. O observei pela visão periférica ser cuidadoso com o nosso filho.
Segundos depois, senti uma lenta movimentação atrás de mim na cama. O sorriso relutante da minha boca, agora estava maior e sem intenção de esconder.
Meu corpo inteiro se arrepiou no momento que as pontas dos seus dedos roçaram em minha nuca, afastando metade do meu cabelo para beijar meu pescoço. Ele adentrou minha blusa, massageando minha barriga com sua mão quente.
– Seth? – o chamei, tentando me concentrar em alguma palavra.
– Sim? – sussurrou contra a minha pele, seu hálito bateu delicado no meu tronco.
– Você estava falando sério quando falou que eu poderia contar a verdade a minha família?
Ele suspirou pesadamente.
– Honestamente, Carlie.
Carlie. Problemas.
Desde quando Nick me deu esse apelido, meu nome agora é apenas para se alguém tiver com raiva de mim. Quando meu pai chama a Nessie de Renesmee, ela está encrencada. Agora é isso comigo. Todos me chamam de Carlie apenas quando estou em encrencas.
– Você pensa que eu brincaria com os seus sentimentos? – perguntou, frustrado.
– Não foi o que quis dizer. – tentei me defender, usando meu ponto de vista. – Foi algo meio retórico, na verdade. Sei que você nunca diria algo sem ser para valer.
– Então você já sabe a minha resposta. – ele falou, se recusando a responder minha pergunta diretamente.
Virei-me para ele, meus olhos lacrimejantes.
– Eu te amo. – falei com a voz engasgada, e me joguei em seus braços o beijando.
Nosso filho deu uma risada sufocada, com um sorriso alargador em seus lábios, e batendo palma, seus olhinhos verdes brilhando.
Seth virou sua cabeça para vê-lo também.
– Ele gosta de ver a gente junto desse jeito. – observei a criança, toda contente olhando para nós dois. Seu sorriso tão encantador.
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A Irmã de Renesmee (pós Saga Crepúsculo)
Fanfiction*Fanfic em revisão* Quem sou eu? Carlie Masen Cullen. Meus pais? Bella e Edward Cullen. Renesmee e eu somos filhas biológicas de um vampiro e uma humana. Algo raramente visto. Voltamos da ilha da mamãe, com aparentes dezessete anos. Crescíamos milím...