Estávamos no quarto de hóspedes esperando Mendy acordar. Não nos demoramos muito após nos despedirmos de Rupert.
Todos ficaram chocados quando chegamos com o corpo dela em casa, e não terem escutado seu pulso, ou seu coração batendo. Isso resultou com o resto da família correndo para cá. Colocaram as pequenas Nick e Heather para dormir no quarto de hóspedes – mamãe e papai se revelando tios babões, fizeram um quarto para as sobrinhas. Mas explicamos e isso acalmou consideravelmente a todos.
Não consegui olhar para ele todo o caminho. Nós trocamos na volta. Nessie e Jake conduziram minha moto, e Embry e eu fomos no banco de trás do carro para segurar Mendy, com Seth dirigindo.
Agora eram meia noite vinte e cinco. Vinte minutos depois que chegamos. Eu estava com vergonha, mas meus pais me chamaram na sala de estar.
– Não acredito! – minha mãe gritou, enquanto as mãos de meu pai tremiam em meu rosto. Ele estava o segurando, examinando meus ferimentos. – Desde Connecticut ele te batia e você não nos disse nada? Como aquele maldito teve a coragem de...? – sua voz saiu cheia de ácido.
– Não foi nada, mamãe. – falei, olhando duramente para Seth. No caminho para casa, ele me fez contar tudo. Me pressionou, e ficou furioso ao saber que ele já me agrediu quando nos mudamos para aquela cidade.
Bem, foi um pouco impossível de esconder dos meus pais, já que meus ferimentos ainda nem estavam cicatrizados quando cheguei em casa. E demorariam um pouco, pois eles foram um pouco profundos.
– Não foi nada? Eu devia acabar com ele com as minhas próprias mãos!
– Agora a prioridade é a Mendy. – tentei convencê-los, e fazer eles esquecerem um pouco de mim. Um pouco de remédio, e eu estaria novinha em folha.
– Ela está sob os cuidados dos pais dela. – ele respondeu rispidamente, me fazendo encolher os ombros. – Como eu não li nada disso na mente daquele maldito? – suspirou resignado. – Nunca vi alguém tão bom em camuflar os pensamentos. Vem, vamos cuidar disso. – meu pai falou, a raiva nunca deixando sua voz.
Me levou até seu quarto e foi pegar algo no banheiro.
– Me desculpe por ter escondido isso de você. – pedi, as lágrimas começando a brotar em meus olhos verdes. – Eu apenas não queria nenhum de vocês em perigo.
– Somos mais fortes que vocês duas. – ele falou, voltando para o quarto com uma caixa branca de primeiros socorros, com uma cruz vermelha no centro dela. – Devia ter nos avisado.
– Sinto muito. – sussurrei, apertando meus olhos. As lágrimas caíram, como eu previ.
– Apenas não faça mais isso. – ele me abraçou, antes de aplicar o remédio.
– Ai. – reclamei quando ardeu.
Ele segurou meu rosto entre suas mãos e assoprou suavemente a área que o remédio latejava.
– Melhor? – ele perguntou.
Assenti, satisfeita que a ardência foi embora. Colocou um curativo no meu olho, e fiquei feliz que já estava bem mais desinchado. Meu lábio também já muito melhor.
Depois fomos para o quarto, e Seth colocou o braço ao meu redor quando eu entrei no cômodo. Eu não precisava ler sua mente para saber que ele temia Mendy acordar com alguma sede irracional de sangue e me ter como alvo.
Mendy deu uma grande arfada, avisando que estava acordada.
– Onde eu estou? – ela perguntou, assustada, mas ficou aliviada ao encontrar todos nós com ela.
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A Irmã de Renesmee (pós Saga Crepúsculo)
Fanfic*Fanfic em revisão* Quem sou eu? Carlie Masen Cullen. Meus pais? Bella e Edward Cullen. Renesmee e eu somos filhas biológicas de um vampiro e uma humana. Algo raramente visto. Voltamos da ilha da mamãe, com aparentes dezessete anos. Crescíamos milím...