Passei os dois dias seguintes pensando no que lalisa me disse. Repassei incontaveis vezes nossa conversa, tentando me decidir como me sentia quanto ao que ela confessou.
Que ela me observara por anos.
Que havia se recusado a se aproximar de mim.
Que ela me escondeu isso.
Mas então pensei em mim mesma.
Que eu fantasiada com ela por anos.
Que a acompanhava pelos jornais locais. Foi pior do que se eu tivesse me colocado nos lugares onde sabia que ela estaria? Ou eu teria feito a mesma coisa, se a situacao fosse o contrario?
Que inferno e sim. E, se pensasse bem nisso, fui eu que dei o primeiro passo, porque entrei em contato com o Sr. Godwin. Liguei para Lalisa na noite de quinta-feira.
— Alô — disse ela.
— Lalisa. Sou eu.
— Jen — Sua voz tinha um tom de empolgação contida.
— Tem um sushi bar na rua da biblioteca. Pode se encontrar comigo la para almoçar amanhã?
Fiz questão de chegar primeiro. Encontrei um lugar um pouco antes do meio-dia e esperei por ela. Meu coração parou quando Lalisa entrou no restaurante. Seus olhos percorreram as mesas e
ela sorriu ao me ver. E então, ela veio direto a minha mesa, ignorando inteiramente os olhares femininos que a acompanhavam.Esta mulher, pensei. Esta mulher me queria. Me observava. Esta mulher. Seus olhos faiscavam e, naquele momento, entendi que eu a havia perdoado.
— Jen— Ela se sentou e me perguntei se Lalisa dizia meu nome com frequéncia porque gostava de me chamar de Jen.
— Lalisa. — Deliciei-me ao sentir seu nome saindo com tanta facilidade de meus labios. Pedimos o almoço e batemos papo. O clima ficava
mais quente. Contei-lhe que tinha uma leitura de poesia programada na biblioteca. Ela perguntou sobre Jisoo.— Antes de falarmos de qualquer outro assunto — disse ela, ficando séria —, preciso lhe dizer
uma coisa.Perguntei-me o que mais ele poderia dizer que ja não havia sido dito.
— Tudo bem.
— Preciso que saiba que estou fazendo terapia para trabalhar os problemas de intimidade e de saúde emocional. Não de minhas necessidades sexuais.
Eu tinha uma boa ideia de onde ela queria chegar.
— Sou uma dominadora — prosseguiu. — E sempre serei uma dominadora. Não posso e não abrirei mão desta parte de mim. Isto não quer dizer que não goste de outros... sabores. Ao contrario, os outros sabores dão uma boa variedade. — Ela ergueu uma sobrancelha. — Isso faz sentido?
— Sim — repliquei e me apressei em acrescentar: — Eu jamais esperaria que você abrisse mão dessa parte de si mesmo. Seria como negar quem você é.
— E verdade.
— Assim como não posso negar minha natureza submissa.
— Exatamente.
O garçom trouxe nossas bebidas e tomei um longo gole do meu cha.
— Sempre me perguntei — disse Lalisa—, e você não precisa me contar, mas como você descobriu sobre mim?
Ai, cara. Minha vez.
— Ah, por favor. — Gesticulei meu desdém. — Todo mundo conhece Lalisa Manoban.
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The House Of Submission | JENLISA G!P
FanfictionA poderosa empresária Lalisa Manoban precisa saciar suas fantasias secretas e busca uma mulher com quem realizar seus desejos mais primitivos. Ao saber que ela está à procura de uma nova submissa, Jennie kim, movida por um segredo do passado, não h...