Lalisa Manoban tinha 29 anos. Os pais haviam morrido em um acidente de carro quando ela tinha 10. Depois disso, foi criada pela tia, Linda Clark.
Lalisa assumiu os negócios do pai aos 20 anos. Pegou o que já era uma empresa lucrativa e aumentou seu sucesso. Eu sabia dela fazia tempo. Sabia daquelas colunas sociais que a classe baixa lia para se informar sobre a classe alta. Os jornais a retratavam como uma sujeita inflexível. Uma verdadeira cretina. Mas eu preferia pensar que conhecia um pouco mais a verdadeira mulher.
Seis anos atrás, quando eu tinha 20 anos, minha mãe havia se metido numa situação muito ruim com uma dívida de cartão de crédito, depois de se divorciar do meu pai. Ela devia tanto que o banco ameaçou executar a hipoteca da casa. E eles teriam o direito de fazer isso. Mas Lalisa Manoban salvou o dia.
Ela era do conselho diretora do banco e convenceu todos a darem à minha mãe os meios de salvar a casa e se livrar da dívida. Ela morreu devido a um problema do coração dois anos depois, mas, nesses dois anos, sempre que o nome dela era mencionado nos
jornais ou no noticiário, ela contava a história da ajuda que Lalisa lhe oferecera. Eu sabia que ela não era a durona que o mundo pensava que fosse.E quando eu soube mais sobre suas... delicadas preferências, minhas fantasias começaram. E continuaram. E continuaram até eu entender que precisava fazer alguma coisa a respeito.
Por isso me vi parando na entrada de sua casa de campo num carro com motorista às cinco e quarenta e cinco daquela sexta-feira. Sem bagagem. Sem malas. Só minha bolsa e o celular. Um grande golden retriever estava na porta da frente. Era um cachorro bonito, de olhos intensos que me viram sair do carro e me aproximar da casa.
- Cachorro bonzinho - falei,
estendendo a mão. Eu não era fã de cachorros, mas se lalisa tinha um, eu precisava me acostumar com ele.O cachorro ganiu, veio a mim e pôs o focinho na minha mão.
- Cachorro bonzinho - repeti. - Quem é o menino bonzinho?
Ele soltou um latido curto e rolou para eu fazer carinho em sua barriga. Tudo bem, pensei, talvez os cães não fossem assim tão ruins.
- Apollo. - Uma voz tranquila veio da porta da frente. - Vem.
A cabeça de Apollo se levantou ao ouvir a voz da dona. Ele lambeu meu rosto e correu para ficar ao lado de lalisa.
- Vejo que já fez amizade com Apollo. - Hoje Lalisa usava roupas informais: um suéter cinza-claro e
calça cinza mais escura. Ela podia vestir um saco de papel e ainda assim ficaria ótima. Não era justo.- Sim - repliquei, levantando-me e espanando a poeira imaginária da calça. - Ele é um cachorro muito manso.
- Não é - corrigiu-me Lalisa. - Normalmente não é tão gentil com estranhos. Tem muita sorte de ele não ter te mordido.
Eu não disse nada. Lalisa se virou e entrou na casa. Nem mesmo olhou para trás para saber se eu O estava seguindo. Mas eu estava, é claro.
- Vamos jantar esta noite à mesa da cozinha - disse ela enquanto me levava pelo saguão. Tentei ver a decoração, uma mistura sutil de antigo e contemporâneo, mas era difícil tirar os olhos de Lalisa, que andava na minha frente.
Passamos por um longo corredor e por várias portas fechadas, e durante todo esse tempo ele falava:
- Pode considerar a mesa da cozinha seu espaço livre. Você fará a maioria das refeições ali e, quando eu estiver com você, pode considerar isto um convite para falar abertamente. Na maior parte do tempo, você me servirá na sala de jantar, mas achei que devíamos começar a noite de um jeito menos formal. Está claro?
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The House Of Submission | JENLISA G!P
FanficA poderosa empresária Lalisa Manoban precisa saciar suas fantasias secretas e busca uma mulher com quem realizar seus desejos mais primitivos. Ao saber que ela está à procura de uma nova submissa, Jennie kim, movida por um segredo do passado, não h...