Clímax

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Acordei e senti alguém beijando minha clavicula. Labios suaves subiam pelo meu pescoço, por minha face, até minha orelha. Ja fazia duas semanas desde que havia passado a noite na cama de Lisa e sempre que eu dormia, ela me acordava das formas mais deliciosas.

- Bom dia - sussurrou Lisa, seu hálito quente me fazendo cécegas.

- Humm - respondi e rolei para ficar mais perto dela enquanto me abraçava. Acordar com os
beijos de Lisa era meu jeito preferido de comecar o dia.

- Trouxe o café da manha - disse ela.

Tudo bem, apague o que eu falei. Acordar com os beijos de Lisa e com ela me trazendo café na cama era meu jeito preferido de começar o dia.

- O que você trouxe? - perguntei, pensando em me sentar.

- Eu. - Beijou uma face. - Eu. - Beijou outra. - E um acompanhamento de mim. - Ela
beijou suavemente minha boca.

Enquanto eu estivesse viva, nunca me cansaria dos beijos de Lisa. Mas hoje era um grande dia para nós, para nossa relação, e eu me sentia meio implicante...

Rolei para longe dela.

- Bom, se foi só isso que vocé trouxe...

Seus braços fortes me pegaram e eu ri enquanto ela me rolava de volta para ela.

- Mas - disse ela -, se você insiste numa nutrição adequada, eu lhe trouxe uma omelete.

Passei as mãos por seu peito.

- Não, obrigada. Pensando bem, vou ficar com Lisa.

Ela se sentou.

- E melhor comer antes que esfrie. - Ela trouxe a bandeja da cômoda e a colocou na cama diante de mim.

- E sério? Não vai comer comigo?

Ela se curvou e me beijou mais uma vez.

- Ja comi preciso me preparar para o trabalho. Você também precisa se arrumar.

Fiz um biquinho fingido enquanto ela ia ao banheiro, vendo-a tirar a calça pelo caminho. Havia ocasiões em que me esquecia de como Lisa era sensivel. Como ela levava tudo para
o lado pessoal. Nossa relação tinha evoluído aos saltos nas últimas semanas, mas de vez em quando eu tinha um vislumbre de sua alma frágil.

Dei uma mordida na omelete. Ela precisava relaxar um pouco. Aprender a ser mais brincalhona. Como esperado, a omelete era o paraíso num prato - ovos fofos, queijo cheddar picante e forte -, uma mordida devassa depois de outra.

Veio o barulho de Agua corrente do banheiro. Lisa. Tomando um banho quente. Ora, isto era puro paraíso. E nem precisava de prato. Comi o resto da omelete, bebi o suco de laranja e coloquei a bandeja na cômoda antes de entrar no banheiro.

O banheiro de Lisa tinha o tamanho de meu apartamento, e ela podia dar uma pequena festa em seu boxe. Mas mesmo com tudo isso,
nunca haviamos tomado banho juntas.

Ela estava no chuveiro, oculta pelo vapor. Eu sabia, por experiência propria, que dois chuveiros e seis duchas laterais batiam em seu corpo. Sempre que eu tomava banho ali, não queria sair. Jogue lisa na mistura e eu duvido que jamais consiga chegar ao trabalho a tempo.

Ora essa...

Tirei a camisola pela cabeça e a larguei no chão. Lisa estava de costas para mim e não conseguia ouvir nada com o chuveiro aberto.

Escovei rapidamente os dentes, depois abri a porta do boxe e entrei, respirando o vapor. Lisa girou ao ouvir o estalo na porta. Fui a ela sem dizer nada e passei os braços por seu pescoço. Nossos labios se uniram num beijo suave.

The House Of Submission | JENLISA G!POnde histórias criam vida. Descubra agora