Seus Fetiches

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O brunch só seria às onze da manhã, então dormi até tarde novamente e não tive pressa para me vestir. Lalisa não disse nada sobre o que usar, então decidi colocar uma calça preta e um suéter de caxemira cinza. E vesti uma calcinha.

Porque ela não disse para não colocar.

E eu queria ver o que ela faria quando descobrisse.

É claro que foi lalisa foi calma, fria e inteiramente controlada que me recebeu. Nenhum sinal da louca que tinha me jogado contra a parede, mordendo meu pescoço enquanto gozava...

Porcaria, sim.

Mas eu teria de passar a manhã com sua tia, os amigos dela e vários estranhos. Não poderia ficar toda agitada só porque tive uma noite de sexo incrível ontem.

O sexo incrível

me-fode-agora-contra-a-porta.

Pare com isso, disse a Jennie Boa.
Mostre a lalisa  que você está de calcinha, disse a Jennie Má. Decidi que a Jennie Má tinha razão. Lalisa fitou enquanto eu seguia até o bule de café e me servi de uma xicara. Virei-me para que minha bunda ficasse à plena vista. Rebolei um pouco.

—Jennie — repreendeu-me ela. — Estou vendo a marca da calcinha?

Fiquei imóvel, com a xicara de café na mão. Ora essa, sim, você está vendo a marca da calcinha. O que vai fazer a respeito disso?

— Venha cá — mandou, baixando o café.

Eu me aproximei, com o coração batendo na garganta. Ela se levantou e foi para trás de mim.

— Você está de calcinha. Tire. Agora.

Abanei minha calça e a empurrei pelos quadris. Tirei a calcinha.

— Fique em cima do braço sofa, Jennie.

Eu me curvei no braço do sofá, de bunda virada para ela. Ela bateu no meu traseiro.

— Não quero mais calcinha pelo resto do fim de semana. — Outro tapa. — Quando terminar, você vai para seu quarto e trará todas para mim. — Um tapa. — Só vai colocar de volta quando eu disser. — Um tapa. — E não será no próximo fim de semana também. — Um tapa. — Eu disse a você ontem à noite o que vai acontecer no próximo fim de semana.

Deu-me outro tapa. O calor se espalhava, chegando entre minhas pernas. Tudo o que ela fazia era tão bom. Droga. Absolutamente tudo. Inclinei-me para ela, querendo mais.

— Esta manhã, não. — Outro tapa desceu em meu traseiro. — Coloque a calça e faça o que mandei.

Mas que droga. Não gozei.

Descemos de elevador até um salão privativo onde seria servido o brunch. Reconheci apenas Linda e Jisoo, embora soubesse que vários associados de negócios de Lalisa estariam presentes.

Jisoo e Linda conversavam de pé num canto. Elaina e Todd chegaram logo depois de nós. — Estamos um pouco adiantadas — disse lalisa, colocando a mão na base de minhas costas.
— Preciso falar com algumas pessoas. Levo você até Jisoo e Linda, ou vai ficar bem aqui?

Se eu ficasse onde estava, talvez Elaina viesse falar comigo.

— Vou ficar bem aqui.

Ela roçou o alto de meu braço.

— Não vou demorar.

Olhei enquanto ela seguia para um grupo de pessoas. Minutos depois, Elaina estava do meu lado.

— Venha cá — disse ela, puxando-me para tras de um vaso alto. Olhei para Lalisa. Ela estava imersa numa conversa com um casal mais velho e bonito. — Lalisa foi ao nosso quarto ontem à noite — prosseguiu. — Todd saiu com ela logo depois
de tomar um banho. — Ela olhou o marido. — Ele não me disse o que está havendo, mas acho que você tem razão. Acho que se trata de você.

The House Of Submission | JENLISA G!POnde histórias criam vida. Descubra agora