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Isaac: o que tá fazendo aqui?

Angel: o mesmo que você.

Ele abriu a porta pra ela e os dois entraram, indo até o escritório onde os outros estavam.

Isaac: eu não sei usar uma arma, nem usar uma besta. Mas... Eu tô ficando bom com isso aqui.

Ativou as garras de sua mão.

Stiles: achei que você ia pro hospital.

Olhou pra ruiva e ela ergueu a mão.

Angel: por alguma razão, eu me curei da facada.

Allison: se curou?

Ela assentiu e se aproximou deles com Isaac.

Angel: Jennifer literalmente atravessou a faca na minha mão.

Chris tocou a palma dela e realmente, não tinha nem mesmo um arranhão.

Allison: isso é possível?

Stiles: a Lydia se recuperou da mordida do Peter. Vai ver é coisa da família Martin.

Chris: sabe de mais alguma coisa?

Olhou pra ruiva e ela refletiu sobre contar ou não. Por fim ela virou de costas e ergueu a camisa que usava, revelando o símbolo em suas costas.

Stiles: o que é isso?

Chris: é um símbolo antigo, não é mais usado.

Angel: fogo de dragão.

Ela abaixou a camisa e se virou pra eles.

Angel: le dragon choisit la prochaine flamme.

Allison: o dragão escolhe a próxima chama.

Traduziu e eles se entre olharam.

Angel: apareceu depois que minha mãe morreu.

Chris: você é uma fada do fogo.

Ela assentiu.

Isaac: fada? Isso existe?

Chris: você ficaria surpreso com o que ainda não vimos.

Angel: qual o plano?









Angel estava de volta em casa. Lydia tinha ido com Stiles pra aula, e Isaac tinha ido com Allison e Chris procurar o Darach. O plano era atrair e tentar pegar, mas esse não era o plano verdadeiro de Chris. Ele só pediu que Angel procurasse saber mais sobre seus poderes de fada, principalmente como ativa-los.

A melhor chance deles era Angel queimar Jennifer até as cinzas.

Ela estava sentada no chão do quarto com os livros e diários que achou no sótão. Informações sobre as espécies de fadas, sobre a história e como chegou até sua mãe. Estava a horas lendo e relendo, pulando de um livro pro outro. Era tudo teoria e ela precisava de algo que a ajudasse no prático. Mas não queria correr o risco de botar fogo na casa também.

Ela estava distraída observando as anotações em francês quando ouviu um barulho no corredor. Ela se levantou e abriu a porta, saindo do quarto e olhando pro corredor, mas não tinha nada. Ela se assustou ao sentir ser puxada de volta pro quarto, se virou e viu Scott.

Angel: que... Porra! Você quer me matar de susto?

Ela deixou um tapa no ombro dele e o observou fechar a porta do quarto.

Scott: desculpa, não era a intenção. A Lydia tá aqui?

Angel: não, ela tá na escola com o Stiles.

Ela cruzou os braços e o olhou esperando por uma explicação.

Angel: a gente não vai falar sobre você ter se juntado ao Deucalion?

Scott: preciso achar minha mãe.

Angel: nós vamos achar outro jeito, só precisamos de tempo.

Scott: e se não tiver mais tempo?

Ele respirou fundo.

Scott: falta menos de dois dias pro eclipse, não posso arriscar.

Ela o entendia naquela parte, mas isso não a impedia de ficar irritada com sua escolha impulsiva.

Scott: mas não foi pra isso que eu vim.

Angel: foi pra que então?

Ele suspirou.

Scott: o Deucalion... Ele descobriu sobre você.

A expressão dela caiu e ela descruzou os braços.

Angel: como?

Scott: eu não sei, mas ele sabe. Ele vai vir atrás de você.

Ela passou a mão pelo cabelo, o puxando pra trás.

Angel: por que ele precisaria de mim?

Scott: eu não sei, mas Morrell tem certeza de que ele vai te procurar.

Ela se virou pra ele.

Angel: confia nessa mulher?

Scott: eu não sei...

A incerteza na voz dele era irritante pra ruiva. Ela se sentou na cama e passou as mãos pelo rosto.

Scott: o que são... Essas coisas?

Apontou pros livros no chão e na cama, e a ruiva o olhou.

Angel: vai correndo pro Deucalion se eu te contar?

Scott: Angel, qual é. Você me conhece mais que isso.

Ela deu de ombros.

Angel: como vou saber se posso confiar em você? Com Deucalion no seu braç-

Ela foi interrompida pelo toque dos lábios dele nos seus. Sua respiração travou assim como seu corpo e mente. Mas quando ele mordeu suavemente seu lábio inferior, seu corpo todo respondeu. Retribuiu o beijo casto, tocando o rosto dele enquanto a mão dele se entrelaçava com os cabelos de sua nuca. Quando ele puxou seus cabelos, um pequeno arfar a deixou, dando a oportunidade perfeita pra ele adentrar com a língua em sua boca. O choque das línguas enviando arrepios pros corpos.

Scott se inclinou pra frente, fazendo a ruiva ir pra trás e se apoiar em um dos cotovelos. A mão livre dele tocou a cintura da garota, descendo pela saia até a coxa exposta, e subindo de volta pra cintura. Quando o ar fez falta ele se afastou dela, olhando pro seu lindo rosto. Ela estava vermelha, suas pupilas dilatadas, a respiração ofegante e os lábios mais avermelhados e um pouco inchados. Linda pra cacete.

Ele engoliu seco e afastou a mão da nuca dela, arrumando os fios bagunçados de seu cabelo.

Scott: eu preciso voltar...

Ele sussurrou e se afastou dela, ajeitando a postura e suspirando com a visão dela daquela maneira. A saia tinha erguido até o limite das coxas, mais um pouco e ele conseguiria ver a calcinha dela.

Angel: é...

Ela se sentou corretamente na cama, puxando a saia de volta pro lugar e colocando o cabelo atrás da orelha. Seu coração batia tão rápido que assustaria Scott, mas seu coração chegava a sincronizar com as batidas do dela.

Scott: eu... Ahn... A gente, a gente se fala depois.

Ela só concordou com a cabeça, seu olhar lentamente descendo pelo corpo dele. Ela engoliu seco quando percebeu um certo volume em sua calça, ele sentiu o rosto queimar de vergonha com aquilo.

Scott: tchau Angel.

Angel: tchau...










[Não revisado]



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