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Elisa
Me chamo Elisa mister. Tenho 17 anos e moro aqui em Los Angeles, e estudo na Occidental college. Muitos que não me conhecem, dizem que tenho a vida dos sonhos. Eu costumo não acreditar nessa bobagem. Nem toda vida perfeita dura para sempre. Agora, sem brincadeira,

— Bom dia. — falo entrando na cozinha.
— Ah, bom dia, minha filha. Dormiu bem? — Ela fala pegando um copo para beber água.
— Mais ou menos. — falo sem nenhuma expressão. — Mãe, hoje eu vou ao museu com algumas amigas, tudo bem?
— Vai estar em casa de que horas? — ela pergunta me encarando.
— Na verdade, eu não sei. Talvez depois do museu a gente saia por aí. —falo e ela me encara com dúvidas em seu rosto.
— Ok, mas por favor se cuida, tá? — ela me olha com preocupação.
— A sua filha sabe muito bem se cuidar, tá? —falo me aproximando para dar um beijo em sua Buchecha.
— Vou fingir que acredito. — ela diz sorrindo.
Bom, tomo meu café da manhã, e começo minha rotina para ir para a doceria do meu pai. Eu estou de férias da escola, então aproveito essas semanas para ajudar o meu pai. Se arrumo e pego um táxi. Não é tão longe da minha casa, mas demoraria se fosse de pé. Não demoro muito e chego no local marcado.
— Oi, pai. Estou entrando. — afirmo já avistando ele de longe.
— Oi, izinha. Você não disse que hoje iria sair com suas amigas? Ele me pergunta lavando suas mãos, para vir até mim, e me dar um beijo na nuca.
— Ah, sim. Mas não é agora.
afirmo pegando um doce na prateleira.
— Então venha me ajudar aqui, porque hoje têm muitos clientes. — Ele fala se referindo as pessoas que estão entrando de uma só vez.
Posso gritar e dizer em voz alta que meu pai é o melhor do mundo. Desde que nasci, minha mãe me dizia que ele não saia de perto de Mim, ele me chama de izinha desde dos meus quatro anos. A minha mãe uma vez me disse que ninguém queria se fantasiar comigo de Elsa e Ana, e ele foi lá e se fantasiou comigo, eu o amo muito. Não só por isso, mas por tudo que os dois fizeram e fazem por mim.
Eu acabo de colocar o lixo na lixeira, e fui verificar se o banheiro estava limpo. Graças a Deus que estava, só tive que passar um desinfetante. Quando fui ver a hora, já ia dar o horário de se encontrar com as meninas para irmos no museu. Corri para dizer tchau para o meu pai, e saí para se encontrar com elas.
No meio do caminho acabo esbarrando em alguém, e minha bolsa cai no chão.
— Oh, me desculpe! — falo me abaixando para pegar minha bolsa.
— Ah, não. Me perdoe, eu não a vi. — fala uma voz masculina atrás de mim.
— Tudo bem.
falo enquanto me levanto.
— Você se machucou? Quer ajuda?
ele me pergunta quase desesperado achando que perdi alguma coisa ou me machuquei.
— Não, não, eu não me machuquei. - afirmo o olhando.
— Inclusive, prazer, meu nome é Victor. — Ele estende sua mão para me cumprimentar.
— O prazer é meu! Me chamo Elisa.
falo apertando sua mão.
— Bom, eu tenho que ir agora, adeus!
— Ah, sim. Adeus! — ele fica me observando andar.
Eu cheguei lá e de cara vi elas: Carmem, rosa e luna, minhas amigas desde o fundamental.
— Olá, meninas. Como estão?
pergunto toda alegre.
— Oi, estamos bem.
rosa responde espontaneamente.
— Então, vamos lá?!
Carmem comenta.
— Bora. - repondo enquanto entramos no museu, que pra minha surpresa, é enorme. — Uau, que lindo.
— Com certeza! - Luna afirma também muito admirada.
Começamos a ver tudo, era tão perfeito. Cada detalhe bem sincronizado e desenhado, eu tirei várias fotos para registrar esse dia especial. Eu também contei as meninas sobre o que aconteceu comigo enquanto eu estava indo ao encontro delas. Elas ficaram chocada pelo cavalheirismo dele, Eu apenas dei de ombros.
Bom, terminamos de ver tudo e também andamos para outros lugares, fomos na sorveteria, e voltamos para casa, conversando. Tudo isso, e eu cheguei em casa de 6:00, minha mãe vai me matar. Porque quase perdi o jantar. Antes de tudo, a minha irmã por parte de pai vai vir nos visitar essa noite, então eu não poderia perder esse jantar em família.
Entro em casa, e dou de cara com minha mãe furiosa.
— Elisa mister, aonde é que você estava a essa hora? — ela pergunta vindo até mim.
— Mãe, não são 12:00 dá noite, e sim, 6:12. afirmo subindo para o meu quarto.
— Mesmo assim, você sabe que hoje vamos ter sua irmã aqui, e que era pra chegar mais cedo.
ela fala indo atrás de mim.
— Mas ela ainda não chegou, e eu estou subindo para me arrumar.
falo sem olhar para trás.

ainda há um jeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora