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Elisa

Depois de tanto insistir para ele não entrar, porque ele só estava com um pá de roupas, ele pulou com tudo no lago. Me tirando um sorriso, ele estava se divertindo, enquanto eu estava deitada nas gramas, sentindo o sol bater em meu pequeno rosto. Quando sinto pingadas em meu corpo, então abro os olhos pra ver se estava chovendo. Mas não, era Victor. Eu achei que ele já estava saindo, quando do nada ele arrodeia seus braços em minha costa e corre comigo para o lago.
— Não, Victor. Por favor, essa é minha única roupa nesse exato momento. Victor por favor não. — Ele nem se quer me ouviu e saiu correndo comigo nos braços, eu só senti aquela água batendo com tudo no meu rosto. Foi quando eu levantei pra reclamar com ele novamente.
— vic... — fui dar a maior bronca nele, mas quando levantei, vi que seus braços ainda estavam rodeados em minha cintura, nossos corpos estavam a centímetros de distância. A luz batendo em seu rosto só deixou o clima mais complicado ainda. Seu cabelo todo bagunçado junto de sua camisa que ficou transparente e todo o seu abdômen estava aparecendo.
— Está nervosa?
ele perguntou sem hesitar, o que me deixou sem palavras.
— O que? Por que eu estaria?
falei me afastando dos seus braços.
— Sei... — Ele espirrou água em mim.
— Ah, não.
Devolvi o espirro.
— Vem cá, elisa. — Ele saiu sorrindo e correndo atrás de mim, dentro do lago. Pra o meu azar, É super difícil correr na água, então não demorou muito e ele me alcançou. E então estávamos  novamente naquela situação, ele com as mãos na minha cintura. Só que dessa vez ele não me deixou sair de seus braços. E foi aproximando nossos rostos, até que um maldito velho decidiu se intrometer.
— Vocês dois, isso não é hora de está namorando no lago, viu? Já são 5:13 e os insetos costumam aparecer por aqui, além de ser perigoso vocês estarem namorando aí, em uma área da estrada que fica super escondida. — Assim que ele terminou de falar, Victor tirou suas mão de mim. E fomos nos preparar pra irmos embora.
— Agradeço pelo o aviso, senhor.
Ele fala e o velho balança a cabeça em confirmação e vai embora.
— Vamos, elisa.
Ele fala mas eu não respondo, devido a vergonha que acabamos de passar, eu estava em transe.
— Elisa? — ele sorriu ao ver que minhas Bochechas estavam vermelhas.
— Não precisa ficar corada, ele sabe que não somos crianças. E é normal as pessoas saírem pra namorar as vezes.
ele sorriu em seguida, ao perceber que isso não ajudou em nada. Além de me fazer ficar mais nervosa.
— Vai ficar aí?
ele me pergunta e em seguida eu respondo.
—  Não, b-bora. — Afirmo e ele me guia até em casa. Quando chegamos enfrente a minha casa, eu me viro e digo...
— Victor. — falo e ele que estava olhando para o nada olha pra mim.
— hum?
— Obrigada. Eu me divertir muito hoje. Agradeço!
falo olhando diretamente em seus olhos.
— Por nada. Quando quiser esvaziar a mente ou se divertir novamente, eu estarei aqui.— ele fala e um monte de borboleta se formam em minha barriga. Eu não sabia dizer o que significava aquela sensação, mas eu gostava de sentir.
— Tá bom. Agora eu tenho que ir, boa noite, sir Victor.
falo subindo as escadinhas para a porta da minha casa.
— Boa noite, senhorita rosa.
ele fala e em seguida sai andando.
Bom, entro em casa torcendo para que meus pais não estivessem nela. Minha mãe com certeza viraria uma investigadora, e faria um interrogatório que duraria um dia.
Mas, eu esqueci que sou muito azarada.
— Mãe, pai. Estou subindo.
falo e minha mãe virá em um passe de mágica.
— Garota, aonde você estava? Nós estávamos super preocupados com você, Elisa.
ela fala se levantando e vindo em minha direção.
— E que roupa encharcada é essa? Por acaso estava tomando banho em algum lugar sozinha com o Victor? — Assim que ela fala isso, meu pai se engasga com a água.
— Mãe. Precisa mesmo falar isso em voz alta? E eu não estava só com o Victor, as meninas chegaram depois. —  Me pego mentindo mais uma vez para os meu pais. Minha mãe não podia saber que eu e o Victor quase nos beijamos.
— Quem é Victor?
meu pai pergunta se recuperando do engasgue.
— É apenas um novo amigo.
falo e vou subindo para o quarto
— Boa noite, pai e mãe.
— Boa noite, izinha. — Eles falam juntos.
Eu realmente me divertir com o Victor. Eu gostei de sua companhia.

ainda há um jeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora