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Elisa

Bom, ganhei alta, graça a Deus. Já não estava aguentando ficar deitada sem fazer nada o dia inteiro. Mesmo que eu não faça nada em casa, não gosto de ficar olhando para o teto direto. Assim meu sedentarismo aumenta. Chegamos em casa, e a primeira coisa que eu fiz, foi subir para o meu quarto. Eu realmente não queria levar bronca dos meus pais, por mas que eu já sei o motivo pelo qual meu pai disse que precisamos conversar... A única coisa que preciso nesse exato momento é tomar um banho. Tomei meu belo banho, e vestir uma roupa confortável. Eu não queria descer, mas estava com muita fome. Comida de hospital não é nada gostosa, e mesmo assim eu teria que encarar eles uma hora ou outra. Vamos lá Elisa, nem é tão grave assim. Só porque você escondeu isso há anos, eles não vão te matar, né?!...Finalmente saí do meu quarto, e fui para cozinha. Minha mãe já estava preparando o jantar, antes que me perguntem... Já SÃO 5:46 dá tarde, ela é meio que adiantada em seus à deveres.
- Elisa?! Achei que você estava dormindo.
Ela fala surpresa em me ver.
- Ahh, não. Eu estava tomando banho e fiz algumas coisas também.
falo pegando uma maçã na fruteira.
- Eu não queria falar disso agora, sei que você precisa descansar. Mas... Porque escondeu algo tão sério de mim e do seu pai? Você sabe que não vamos dá bronca, e nem ficar chateados, só queremos o melhor pra você, meu bem. - ela fala me olhando.
- Mãe... Eu não queria que tudo isso acontecesse, na verdade, desde que começou essas dores em mim...eu apenas achei que não fosse nada de alarmante. Mas então, Começou a piorar, e nunca parava. Até que cheguei a desmaiar. Eu sinto muito por não ter contado nem a você e nem ao meu pai. - falo e ela vem me abraçar.
- Eu te amo muito, meu bem. Mas por favor, não esqueça de falar essas coisas, ainda mais quando envolve sua saúde, que é o principal, para me e seu pai.
ela sorri, e beija minha testa.
- Eu também te amo, mãe. Eu prometo que não irei fazer isso de novo. Você acha que meu pai vai me dar bronca? - Eu pergunto e ela sorri enquanto lava suas mãos.
- Que nada, seu pai é coração mole. Ele apenas vai lhe dizer "quase" o mesmo que eu.
Eu sorrio com sua fala.
- Tá bom então.
novamente subo para meu quarto. Quando pego meu celular para ver se tem notificações das meninas, ou algo importante. Um número com o nome salvo por " senhorito rosas" me chama atenção. Logo de cara sei quem é. Então eu aperto e vejo uma mensagem dizendo: " Olá, senhorita Elisa. Soube pela sua mãe que você estava hospitalizada. Então, antes quero dizer que sua mãe é uma graça, você tinha que ver ela contando histórias sobre sua infância. Por favor, assim que você ver essa mensagem, me atualize sobre seu bem estar. com rosas, Victor."
Do nada, um sorriso se resplandece em meu rosto. Minha mãe sem brincadeiras, sempre envolvida em tudo. Como ele conseguiu meu número? Ainda precisa perguntar, Elisa? Dona Ana.
Estava quase respondendo ele quando minha mãe grita dizendo que tinha alguém na porta querendo falar comigo. Então levanto e desço para ver quem era. Quando chego na sala, o Victor estava sentado no sofá. O que me surpreendeu bastante.
— Victor? O que está fazendo aqui? - Ele ao ouvir a minha voz, levanta do sofá e vem em minha direção.
— Oi, Elisa. Eu quis ver como você estava. Ah, antes que me pergunte como eu descobrir o seu endereço, eu pedi a sua mãe, eu falei pra ela que passaria aqui pra ver você.
— Eu estava quase respondendo você. —Falo.
— Hum, Eu esqueci que tinha mandado mensagem. Sobre o seu número... — Eu o interrompo.
— Deixa eu adivinhar... minha mãe?
Ele sorri. Que sorriso....
— Sua mãe é muito meiga e engraçada.
Ele comenta.
— É, ela é.
Penso no que ela fez, ela deu o meu número e endereço para o Victor.
— Elisa, você gostaria de ir a um lugar comigo amanhã?
— Um lugar? — pergunto
— Sim. Faz tempo que eu não visito ele. Tenho certeza que você vai adorar o lugar. Ele é simplesmente magnífico.
Não vi o lugar mas já acho que será lindo, pelo o jeito que o Victor falais dele.
— Tudo bem. Eu topo. — sorrio para ele e ele retribui.
— Certo. Não é muito longe daqui, então, amanhã às 10:00 passo aqui, ok?
— Ok, estarei lhe esperando.
— É isso. Boa noite, Elisa. Até amanhã.
Já era 6:15.
— Boa noite. Até.
Eu acompanho ele até a porta e quando ele sai eu fecho a porta. Juro. Faltou pouco para eu dar uns pulinhos.
— Ele me chamou basicamente pra ter um encontro!
Falo e penso
— Humm, vai ter um encontro, é?
Minha mãe surge do nada.
— Que? Encontro? Quem disse isso?
Pergunto.
— Você. Você que disse. Terá um encontro com o Victor?
— Não. Não é nada disso. Vamos apenas sair como amigos.
— Sei.
Saiu antes que ela comece com as ideias dela.

ainda há um jeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora