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Elisa

Subir para me arrumar enquanto minha irmã não chega. Vestir apenas um vestido comum mesmo, nada de exagero! Além disso, é só minha irmã mais velha. Saí do quarto, e fui direto para a sala de Jantar, pra minha sorte ela ainda não tinha chego.
— Vai querer ajuda, mãe?
pergunto indo em sua direção.
— Não, Elisa. - diz enquanto coloca os últimos utensílios na mesa. Então ouso batidas na porta, indicando que ela chegou e meu pai corre para atender.
— Olá, minha linda, Amélia.
Ele fala abraçando-a.
— Olá, papai.
— Oi, Ana e Elisa. Ela fala cumprimentando minha mãe.
— Meu Deus, você a cada dia fica mais bonita. Minha mãe fala com um sorriso enorme no rosto. — Ok, vamos nos sentar agora. — Ela fala direcionando Amélia para mesa.
Bom, nos servimos e meus pais ficaram conversando com Amélia, quase me esquecendo aqui. Minha relação com minha irmã é um pouco distante. Porque não fomos criadas juntas, mas meu pai fazia questão de trazê-la aqui pra brincar comigo. Ela tem 22 anos e é formada em letras.
— Adorei o jantar, tava uma delícia, Ana.
ela fala se levantando para se despedir de meus pais.
— Oh, fico grata pelo seu elogio!
— Foi muito agradável, mas agora tenho que ir, infelizmente. amanhã terei que viajar e tenho que acordar cedo. Mas agradeço pelo jantar.
Ela se despede e vai embora. Bom, ajudo minha mãe, guardo tudo e subo novamente para o meu quarto. Só que quando eu estava subindo as escadas, eu senti algo estranho, como se fosse uma tontura leve e tortuosa. Eu venho tendo isso há alguns anos atrás. Mas nunca dei muita atenção, só que desse último ano pra cá, está diferente. Como se tivesse me consumindo de dentro pra fora. Chega de pensar, estou muito cansada, só quero dormir. Tenho medo desse cansaço me consumir e eu não conseguir acordar. Entro no meu quarto, tiro essa roupa e vou direto para o banho.
A água quente batendo no meu rosto e descendo pelo meu corpo, que relaxante. Tudo que eu precisava para tirar esse peso que eu não sei de onde vem. Acabo meu banho e saiu para trocar de roupa. Visto meu pijama, e deito na minha cama super confortável. Não demorou nem dois minutos e eu já estava roncando.
Acordo na madrugada com uma dor imensa no meu peito, eu não sabia o que era, mas estava tirando meu fôlego. Pego meu celular para ver a hora, e ainda era 3:00 dá MADRUGADA.
— Que dor insuportável.
pego um remédio na escrivaninha para tentar aliviar essa dor que estava me causando tonturas. Logo em seguida bebo um copo d'água. Com o passar do tempo a dor foi sumindo, então eu conseguir dormir novamente.
Acordo com a luz do sol batendo fortemente em meu rosto, não só o sol, como também minha mãe quase quebrando a porta de tanto bater.
— Calma, mãe. — Falo abrindo a porta. — Aconteceu alguma coisa?
pergunto assustada.
— Não.  Levanta e escova esses dentes para tomar café.
ela fala e em seguida sai como se nada tivesse acontecido.
— É sério isso? — Pergunto indignada, porque alguns minutos atrás ela estava quase arrombando a porta. Levanto, e faço o que ela mandou.
— Bom dia, pai.
— Oh, izinha, bom dia.
ele fala vindo até mim, para deixar um beijo em minha nuca.
— Já vai sair? Vai abrir a loja?
pergunto vendo que ele está arrumado.
— Sim. Hoje temos pedidos adiantados e não posso atrasar.
ele fala pegando as chaves do carro.
— Ok, então. Hoje não poderei ir, tá? Tenho algumas coisas pendentes pra resolver.
— Tudo bem, seu primo Robert vai está lá. Então, não vou estar sozinho. - ele fala saindo de casa. - Tchau, minha linda.
— Tchau, pai. — falo e em seguida vou na cozinha, percebo que minha mãe não está em casa. — Pra onde ela foi? — Me pergunto.
Tomo meu café e troco de roupa para resolver aquelas coisinhas pendentes minha. Hoje é aniversário de minha mãe, com certeza ela pensa que eu esqueci. Irei comprar uma rosa específica pra ela, ela ama rosas, e hoje irei na floricultura que fica aqui perto da minha casa.
Me arrumo e saiu, porque a qualquer momento ela pode chegar e fazer um monte de perguntas pra mim. Quando eu chego na floricultura, ela estava fechada. Eu estranhei porque uma hora dessa ela deveria estar aberta. Então me viro pra ir, quando alguém me pergunta algo.
— Olá, de novo Elisa. Você vai querer comprar algo? — Então me viro pra ver quem é, e surpreendentemente era o Victor, o menino que esbarrou em mim.
— Ahh.. é... Sim. É uma rosa que se chama "la France". Por um acaso você têm? — Ele me olha assim que falo o nome da rosa.
- Sim. Ela é a mais cobiçada por todos. venha comigo. — Ele afirma e eu o sigo.

ainda há um jeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora