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Elisa

Assim que ele pede pra me seguir ele, eu sigo-o. — Gosta de flores, senhorita Elisa? — Ele fala me olhando enquanto procura o estoque das flores la France.
— Não muito. Na verdade, eu apenas as acho cheirosas. Porém, minha mãe é louca por rosas, e decidir comprar um buquê para ela.
— Humm. — Ele coloca as luvas para pegar a rosa.
— Que coincidência, não é? Nos embarramos naquele dia e uma semana depois, descobrir sem querer que você trabalha aqui. —  Ele deu um sorrisinho de lado.
— Eu não trabalho aqui. Esse comércio é do meu pai. Estou substituindo uma pessoa por enquanto. Eu não acredito em coincidência, e sim, no destino. — Ele fala sorrindo.
— Destino... Sério que acredita nisso? Isso me parece apenas algo que faz as pessoas "pensarem" que vão ser feliz com o seu supremo predestinado. — Falo enquanto ele ajeita a Rosa em um jarro.  — Ele sorriu com o que eu falei.
— Você quase acabou com os meus planos para o futuro. — sorrio. — Aqui está, senhorita Elisa, sua rosa la France.
— Uau, realmente minha mãe tem um bom gosto para Flores.  — Me admiro com a rosa.
— Sem sombras de dúvidas! — Ele fala me encarando.
— Quanto custou? — Pergunto o encarando.
— Não precisa pagar. Se é pra sua mãe... Considere como um presente.
— Não, Victor. Você está aqui pra ganhar o seu dinheiro. Isso seria injusto. — Enquanto eu falou o meu mini discurso, ele estava sorrindo.
- O que foi? Porque está sorrindo?
— Não se preocupe. Eu que estou te dando, e é para sua mãe. Então, Receba sem reclamações.
— Já que você insiste... ok, então. Lhe devo um favor agora. Fez de propósito? — Ele sorri.
— Talvez? Não precisa se preocupar, eu não vou cobrar nenhum favor.
— Ok, então. Tenho que ir agora. Foi bom te reencontrar, Victor.
— Falo o mesmo, senhorita Elisa.
Bom, estou indo para casa agora. Antes decidir passar em uma cafeteria. Quando chego em casa, para minha felicidade, ela já estava lá.
— Elisa, para aonde foi? — Me perguntou.
— Feliz aniversário, mãe. — Entrego a rosa para ela.
— Ah, não. La France? Sério? Só você mesmo para me dar minha rosa preferida, Elisa. Muito obrigada, Meu amor.
— Tenho certeza que a senhora achou que eu esqueci seu aniversário, não foi? — Pergunto ainda abraçada nela.
— Claro que não. Você acha que eu não vi seu calendário? Estava marcado lá, com uma bola gigante. — Ela diz e começa a sorrir, e eu faço o mesmo.
Estávamos conversando normalmente, na cozinha. Quando de repente uma dor invadiu meu peito novamente, mas acredita em mim, essa com certeza veio com mais força. Minha mãe percebeu que eu não estava bem. E veio até mim, com um semblante de preocupação.
- Filha, você está bem? eu não conseguir responder a sua pergunta. E o desespero aumentou em seu rosto. — Elisa, por favor, olha pra mim. — Foi aí que tudo escureu, eu só vi uma sombra de longe, que provavelmente era minha mãe ligando para emergência.
Meu pai chegou e me viu caída no chão e logo perguntou:
— O que aconteceu? — Ele fala se ajoelhando no chão.
— Eu...Eu não sei. Ela estava conversando comigo e do nada começou a sentir dor e desmaiou.
Ela fala desesperada, ajudando ele a me colocar em seus braços.
— Vamos, me ajude a levá-la para o carro. - minha mãe então o ajuda.
Alguns minutos depois.
Assim chegamos no hospital, minha mãe pede ajuda, e uns médicos vem em nossa direção com um maca, me colocaram nela e o médico sai empurrando a maca para uma certa sala.
Passaram alguns minutos, e meus pais não tinham nenhuma informação sobre mim. Com certeza estavam desesperados.

ainda há um jeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora