Elisa
Minha mãe já estava quase tendo um colapso, quando um homem de jaleco veio em sua direção.
— Responsáveis por Elisa mister?
ele fala, e minha mãe acena indicando que era ela e meu pai.
— Doutor, meu nome é Ana Paula mister e esse aqui é Robert mister. Somos os pais de Elisa. E pelo amor de Deus como ela está? O que aconteceu? Foi algum problema...
— Calma, calma. Bom, eu não acho que um desmaio assim repentino, seja algo tão simples. Mas pelos exames que fizemos do sangue dela, aponto que de cara não encontramos nada de errado, e isso era de se esperar. Mas pelo bem estar mesmo de Elisa, acho melhor continuarmos com alguns exames. Enquanto isso ela pode ficar em repouso em casa. Eu não garanto não encontrar nada em relação a continuar com os exames. Porque não é comum assim um desmaio por aqui, a senhora entende?
— Sim, Claro. Mas o senhor acha que é algo muito sério?
Minha mãe pergunta realmente preocupada.
— Olha, senhora. Eu realmente não posso afirmar nada sem os resultados dos exames.
— Certo, eu entendo. Bom, só tenho que agradecer doutor. — minha mãe fala e em seguida sai à procura de meu pai.
— Aonde você estava?
Ela pergunta a ele.
— Fui pegar dois capotino, quer?
— Obrigada. Precisamos ver Elisa, ela já acordou.
— Ok, vamos lá.
Assim que acordo, sinto uma dor imensa invadindo a minha cabeça, pela forte claridade daquele lugar. Então, vejo um homem de jaleco, e com algumas coisas em sua mão.
— Olá, Elisa mister. Bom, pode me chamar de dr alex. Eu sei que está confusa, e antes que me pergunte aquela pergunta super chata: " aonde eu estou", você está no hospital. Sei que acabou de acorda, mas, preciso perguntar algumas coisinhas para você.
Eu juro pra você, que tudo que aquele médico falou... Nada entrou na minha mente.
— Tá bom. Mas antes, cadê os meus pais?- pergunto.
— Ah, me desculpe. Seus pais estão na sala de espera. Ou seja, eles só poderão entrar, quando você me responder as perguntas que lhe farei. Ele fala sorrindo, até que ele me parece ser legal e engraçado.
— podemos começar, então?
pergunto e seu semblante muda, pra tentar ficar mais sério.
— Há quanto tempo vem sentindo dores na região abdominal? E sempre foram tão intensas ao ponto de você desmaiar?
ele me pergunta anotando em um tipo de caderneta.
— Bom, eu nunca contei para os meus pais, mas, se não me falha a memória... Há 8 anos. Desde que eu tinha 9 anos, eu sentia dores, mesmo que não fosse tão forte como essa, mas sentia. Só deste último ano pra cá, que vem piorando, cada vez mais. - Afirmo.
— Humm, e isso alguma vez te impediu de fazer atividades físicas? Por exemplo: você se cansa bastante rápido.
— Que eu me lembre não. Na verdade, eu nunca gostei de praticar exercícios.- falei revirando os olhos.
— Sua mãe já identificou alguma coisa suspeita em você?
ele me pergunta, e tento me lembrar de alguma coisa útil.
— Minha mãe não, mas minha professora já. Eu não sei se será necessário, mas... Lembro que no sexto ano, eu tinha muita dificuldade para aprender e decorar as coisas, então ela falou com minha mãe, e indicou um médico pra minha mãe me levar. Aí, algumas semanas frequentando o médico, eu já conseguia me desenvolver melhor.
— Bom, agradeço por ter respondido Elisa, será super necessário e útil, suas respostas.
Agora, chamarei seus pais.- Ele fala saindo e fechando a porta.
Alguns minutos depois
Estava distraída quando vejo meus pais entrando no quarto. E minha mãe vindo correndo em minha direção e quase me enforcando em seus braços.
— Calma, mãe. Eu não morri. - falo e meu pai sorri em seguida.
— Repreende essa boca, Elisa. E... Como você está se sentindo? A dor passou?
ela me pergunta se afastando do abraço.
— Um pouco bem. Sim, graças!
falo e dessa vez meu pai me olha sério.
— Elisa, quando sairmos daqui, precisamos conversar seríssimo.
Ele falou com um Tom de braveza, mas mesmo assim me abraça e beija minha testa.
— Concordo plenamente com seu pai.
ela fala se aconchegando na cadeira ao lado.
— Quando irei ganhar alta? - pergunto encarando os dois.
— O Dr Alex, disse que irá continuar fazendo exames. Mas você já poderá ir pra casa. — Ela fala e eu agradeço por não ter que passar dias aqui.
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ainda há um jeito
RomanceEssa é uma história de romance e drama, aonde veremos uma história muito linda de amor e superação. Uma frase muito icônica que resume um personagem muito importante: " O amor cura e a perda destrói." Essa frase acompanhará Victor durante sua jornad...