Vinho faz bem ao coração

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Boa tarde, galera! Demorei, mas voltei!

Bem vindos a mais um capítulo, dessa vez temos confusão a vista... deixa baixo, vius👀

Dito isso, boa leitura para vocês e fiquem com a interação fofíssima desse casal que ainda não é casal.




Império de Raabta

Iwaizumi Hajime

— Bom dia, Sua Alteza. Está na hora de levantar — acordei com a voz de uma empregada, que preparava o meu banho e deixava o quarto arrumado.

Olhei através das janelas, notando que eu tinha perdido o meu horário de acordar, talvez por tudo que estava ocorrendo. Suspirei brevemente, levantando e indo até a área de banho.

Enquanto me despia das roupas de dormir, me lembrei do acordo que fiz com Oikawa.

— Coloque um tecido vermelho no biombo do lado do meu noivo, não quero o constranger — entrei na banheira, não ligando de estar nu na presença da mulher, que já era mais de idade.

— Não tem com o que se preocupar, Sua Alteza. O Príncipe Oikawa acordou primeiro que você e decidiu fazer um passeio pelo Palácio — meus olhos se arregalaram. Ele mal conhecia o caminho até a sala de jantar íntima, imagina o restante do palácio, que é gigantesco.

— E alguém está o acompanhando? — indaguei, me esfregando com uma esponja vegetal.

— Ele pediu para ir sozinho — solto mil palavrões na minha cabeça, não por ele, nem por essa ideia de sair sozinho, mas pelo fato dele poder topar com pessoas não tão boas pelo caminho.

Eu sei que ele não é ingênuo, mas pode ser muito manipulável, principalmente por não conhecer os nobres de Raabta. Meu outro medo é ele ter que lidar com perguntas não muito pertinentes.

— Vou encontrá-lo — termino meu banho, me secando de modo rápido e vestindo a roupa deixada pela empregada em cima de um móvel do banheiro.

Caminho pelos corredores apressado, descendo as escadarias como um raio. Pelo caminho, me encontro sem querer com dois ministros importantes, que discutiam qualquer coisa sem sentido e alguns empregados, que disseram ter visto meu noivo no jardim que ligava o Palácio de Esmeralda ao Palácio de Jade.

Rodeio aquele lugar com a disposição de um cão farejador e até me pergunto se ele entrou no labirinto central e acabou se perdendo, mas disperso essa ideia, sabendo que Oikawa não é burro ao ponto de não conseguir achar a saída.

Por sorte, vejo Hari numa das entradas laterais.

— Sua Alteza, porque está tão cansado? — ele pergunta.

É provável que eu esteja transpirando bastante, já que corri por todo o jardim, que não é pequeno, na verdade, é quase uma mini floresta que interliga os Palácios.

— Você viu meu noivo? Recebi a informação que ele estaria conhecendo as instalações reais — deixo minha preocupação transparecer.

Ele balança a cabeça em negativo.

— Sinto muito, Sua Alteza. Talvez eu tenha o visto, mas não sou bom em lembrar de rostos novos e devo ter o deixado passar — murmura, com a mão no queixo.

Suspiro audivelmente. Minha única opção era revirar todo aquele lugar de cabeça para baixo.

— Talvez ele esteja com Sua Majestade, a Imperatriz.

Hari me faz ter pesadelos.

Mamãe consegue ser um verdadeiro demônio manipulador e mentiroso quando quer. Eu a amo muito, mas conheço a peça que me criou.

Two Heirs - IwaOiOnde histórias criam vida. Descubra agora