Two Heirs - IwaOi

Fofoca

Boa tarde, minha gente linda. Já faz quase três meses que eu não atualizo essa história e confesso que tenho estado bastante ocupada ultimamente.

Primeiro, agradecer a todos os comentários e mensagens de forças que recebi depois do último capítulo. Obrigada realmente, vocês me ajudaram muito a lidar melhor com o luto S2, tanto que ainda dói, mas já estou melhor. Obviamente nada vai ser como antes, mas estou me acostumando lentamente com essa nova configuração da minha rotina, sem uma pessoa no meu convívio quase diário.

E a segunda coisa é que consegui um emprego. Sim, o meu tempo anda bastante corrido, embora eu só trabalhe durante o período da manhã. Não é nada formal, nem tenho carteira assinada, mas é um modo de ganhar um dinheirinho que é só meu, para ir comprando minhas coisinhas.

Bem, é isso. Obrigada por estarem sempre acompanhando. Ainda vou responder os comentários do capítulo anterior.

Boa leitura S2

Império de Raabta

Iwaizumi Hajime

O jantar seria no próximo dia e como toda véspera de eventos, mamãe me convocava para provar as roupas que eu usaria. Antes, ela tinha a palavra com a minha aprovação, agora, Oikawa tem o veredito final.

Como meu noivo, ele tem poder para pedir mudanças ou solicitar roupas diferentes.

Mas sinto que o clima não está muito favorável para mim depois da escolha grotesca que fiz na noite anterior de não fazer uma visita a ele depois da hora de dormir.

Minhas explicações são simples: Oikawa me deixou numa situação bastante complicada depois que admiti que eu jamais amei ou amaria Mahara, mas ele... ele seria diferente, está sendo diferente.

Ainda é tudo tão estranho e novo, mas parece certo fazer papel de casal, não sendo algo forçado, mas natural.

É simples ficar ao seu lado, é simples elogiar, segurar sua mão, abraçar. E sinto que seria simples fazer tantas outras coisas junto dele.

Mas ontem eu fui covarde, fugi como o mais desonrado soldado. Fiquei com medo dele se assustar com minha admissão e todos os tijolos que colocamos na nossa escadinha de amizade não estivessem fortemente cimentados e caíssem como um castelo de cartas a leve brisa.

Mas agora ele parece machucado por eu não ir atrás e ter me enfiado no escritório novamente apenas para viver um momento de histeria miserável.

Mamãe parece tensa e não reconhece o tom formal de Tooru. Ele mal me olha, mas anda ao meu redor alisando vincos e pedindo mais agilidade das pobres costureiras. Desse modo, elas ficariam um tanto receosas com ele.

— Os pontos estão muito grosseiros... refaça — ele manda, analisando um ajuste na minha calça.

— Tenho certeza que tudo ficará perfeito, meu noivo — digo, tentando apaziguar Oikawa, mas seus olhos me perfuram, um ressentimento feio brilhando neles.

Por que motivo eu fui abrir minha boca?

— Sim, perfeitamente — ele concorda, dando um aceno gracioso com a cabeça e saindo do nosso redor, se senta afastado numa poltrona perto da sacada com vista para os jardins.

A Imperatriz solta um suspiro baixo e me puxando pela mão para ficar a sua altura, sussurra no meu ouvido.

— Seja lá o que você tenha feito, conserte isso ou as más línguas começaram a comentar— diz, resoluta.