40 - Colo - Tom Riddle

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Eu não sou a namorada mais zelosa e sei que Tom não está comigo para receber carinho e atenção

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Eu não sou a namorada mais zelosa e sei que Tom não está comigo para receber carinho e atenção. Por mim tudo bem.

Desde que ele cumpra com o que me prometeu. Um lugar de prestígio no ministério assim que ele alcançar um cargo alto. Dessa forma, por mais que minhas notas sejam impecáveis, eu não terei concorrência.

Não me importo de ser acusada pelos corredores de nepotismo, deixe que falem. Cada um se aproveita daquilo que tem.  No meu caso é a ambição dele.

Mas isso não significa que eu não goste dele, ao contrário, eu tenho sentimentos muitos fortes por Tom, me preocupo se ele está bem e adoro quando ele supre as necessidades comigo.

Coloco uma almofada no colo para ficar mais confortável de segurar aquele livro pesado, a comunal está vazia, com o sol que está lá fora, ninguém vai querer ficar nesse lugar frio e escuro.

Minha paz não dura muito, levanto o rosto para a porta que está abrindo, não expresso nenhuma emoção quando vejo Tom e volto para o meu livro.

- Cansou de ser o centro das atenções? - pergunto em tom de brincadeira.

- Rosier é um saco.

Me surpreendo quando ele tira o livro da minha mão e o coloca na mesa de centro, mas não discuto porque sei como as coisas acabam em briga sempre que o questiono.

- Você está bem?

- Só cansado - ele se limita, então tira os sapatos e se deita no sofá com o rosto sobre a almofada no meu colo e virado para mim, quase entro em pânico. Não somos assim.

Tom me beija em público o tempo todo, para mostrar que sou dele e quando quer transar ele apenas vem e pega, agressivo e rude, como eu gosto. Mas isso é novo.

Eu hesito por alguns minutos enquanto ele fica ali de olhos fechados, quase acho que ele dormiu, mas sinto seus dedos acariciando minha barriga. Arrisco colocar meus dedos em seu cabelo, leve e sutil, sentindo se sou bem-vinda, seu corpo fica menos tenso.

- O que aconteceu? - pergunto mais preocupada que antes.

- Nada, é só... - ele respira profundamente - Rosier e os outros, sempre falando de casa, de como suas mães são cuidadosas. Isso tira o foco dos nossos planos.

- E você está triste porque é órfão? Achei que tivesse superado - eu rio, porque sei que isso nunca importou para ele.

- Eu odeio seu senso de humor - ele resmunga - e não é isso, só tenho um objetivo e quero dar continuidade a ele, sem distrações.

Afundo mais meus dedos em seu cabelo e ele geme, é delicioso ouvir esse som e novo também, já que Tom nunca está relaxado.

- Não sei se ajuda muito, mas mães ás vezes são um saco.

- Eu sei. É só que... podia ser legal ter uma, talvez.

Ele força um tom e "tanto faz" que não me convence. Nunca tinha visto Tom triste desse jeito e não gosto nem um pouco desse sentimento, odeio como ele soa e odeio não saber como reagir á isso, a única coisa que eu sei é fazer piada.

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