Alguém me pediu um imagine com esse gostoso faz um tempo, mas eu não conhecia e não gostei dele, mas recentemente a Ana_Masen me fez reparar mais nele e arrisquei, espero que gostem
- Fique de olho nela - o capitão sai da minúscula sala batendo a porta atrás dele.
Não tem como eu sair daqui, é um pequeno quarto em um apartamento no oitavo andar de um prédio parcialmente destruído, na minha frente, a porta que dá para o banheiro é inexistente, a janela tão pequena que nem minha cabeça passaria por ela. A outra saída é onde o soldado está, parado com a arma junto ao peito.
Sua máscara cobre todo o rosto, a pintura tão bem feita que me pergunto se não é real. Ele firma bem os pés no chão quando ouve outra porta batendo.
Estamos sozinhos.
Não há muito no quarto, uma cama de casal de madeira com uma perna quebrada, uma poltrona caída e uma cômoda que apesar de inteira, foi arrastada por saqueadores. Tudo coberto por uma grossa camada de poeira.
Eu não os culpo, dei um certo trabalho para ser capturada. Não sei lutar e não tenho armas, mas eu corro muito bem quando estou com medo, diferente deles. Esse cara, por exemplo, não ficou nem perto de me alcançar, ele é grande e pesado com todos esses músculos, e o peso do equipamento o deixou mais lento. Se não fosse aquela rua sem saída...
- Vai mudar alguma coisa se eu disser que não estou com os Ultrassocialistas?
Ele exala. Nem mesmo sua resposta corporal é vista com esse uniforme e acessórios. Assim fica difícil saber o que está pensando, embora eu tenha percebido que nenhum deles é muito de conversa.
- Eu sou jornalista. Vim para cobrir a posse de Imran Zakhaev para um canal britânico, por isso estava no carro dele, eu não o conhecia antes dessa manhã.
- Se for verdade, o capitão Price vai descobrir.
- Ah, você fala - levantei as mãos aos céus em uma comemoração nada animada - então averigue você mesmo e me libere para que eu possa ligar para o meu chefe e ele dar um jeito de me tirar daqui.
- Não é assim que funciona, Sn.
Me viro para ele ao ouvir meu nome em sua voz.
- Sabe quem eu sou.
- Sei que é jornalista.
- E porque ainda estão me mantendo presa aqui? - eu falo mais alto.
- Ainda pode estar trabalhando com Imran.
- Ah - eu grito e encosto na janela - eu desisto
Ele rompe a barreira invisível entre nós dois e se aproxima rapidamente, eu levanto as mãos protegendo o rosto, mas seu toque é mais gentil do que eu esperava. Apesar da luva áspera e grossa, ele me empurra levemente para o lado até que eu esteja com as costas na parede.