Esse é aquele que eu postei e o Wattpad derrubou em dois dias kkkkk, resolvi postar aqui
Muitas não sabem, mas esse conto foi baseado em um tiktoker cosplay do Ghostface que fazia roleplay comigo (hihihi) aliás, saudades
Eu nunca acreditei que ele viria. Não de verdade.
As madrugadas de provocação através da tela, serviam para me deixar molhada o suficiente para não precisa encharcar meu vibrador com lubrificante. Era para ser só isso.
Excitante, secreto, seguro.
Agora ele está do outro lado da rua, encostado no post de luz, sem a mínima preocupação de ser visto, a máscara dando o único ponto claro em sua figura escura.
Eu devia ter medo. Não é como se eu pudesse ligar para a polícia e dizer que um cara com quem eu faço sexting, descobriu meu endereço e agora está plantado na frente da minha casa ás duas da manhã.
Bem, se eu quisesse ser racional, é exatamente o que eu devia fazer.
Ao invés disso, eu olho para ele, a ansiedade crescendo como uma bola de fogo na minha garganta, descendo pelo meu estômago.
Mesmo com as luzes apagadas, sei que ele pode me ver do outro lado do vidro.
Seus movimentos sutis como mover a cabeça, endireitar os ombros, me dizem que não está tão contido como tenta parecer.
Agora, o alarde cresce quando o vejo tirar algo do bolso, a certeza de que é uma faca some com a luz azulada. Ele balança o celular lentamente.
Não quero tirar os olhos dele, nem mesmo quando leva o celular para a orelha, a forma como a máscara se ilumina, me deixa hipnotizada. Meu telefone toca, alto o suficiente para ser ouvido de qualquer lugar da casa.
Vários toques até parar por completo.
Ele se move com um ímpeto de fúria. É apenas um passo, mas posso ver a raiva. Mais uma vez, sem se importar com nada, parado no meio da rua, ele leva o telefone ao ouvido outra vez.
Então, meu telefone toca. Me permito desviar o olhar, corro para a cama e pego o celular, o número que me liga não é privado. Ele faz questão de deixar tudo a mostra.
Eu sei que ele ode entrar, fazer o quiser comigo e ir embora. O que eu não sei, é se ele quer que eu goste.
Atendo, voltando para a posição de antes. Sua respiração é tudo o que eu ouço, nenhuma voz, nenhum sinal.
Ele também não está mais onde posso ver.
Arrisco uma palavra.
— Alô?
O som que ele faz é de alívio, longo demais para se parecer com outra coisa,
— Então é assim que sua voz soa.