✷ ◞ 02. de volta aos quinze.

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MARINA, 2006

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MARINA, 2006.

Senti como se tudo à minha volta estivesse se mexendo, sons de flash e vozes soaram nos meus ouvidos e quando abri os olhos, congelei com a figura para frente ao computador.

ㅡ MEU DEUS DO CÉU ㅡ A garota gritou, chocada.

Anita se levantou e nós duas corremos para frente do espelho. Gritamos juntas, porque aquilo era assustador e só podia ser um sonho, Anita e eu pareciamos ter quinze anos de novo.

Como isso é possível?!

ㅡ QUE ISSO? O QUÊ TÁ ACONTECENDO? ㅡ berrei, me arrastando pra baixo dos lençóis junto da cacheada. ㅡ QUE PORRA É ESSA ANITA?

ㅡ É um sonho, Marina. É um sonho muito realista, causado por muito espumante e mini folhados brie com morango! Vamos acordar!

ㅡ Que mané sonho Anita! Estamos sonhando juntas por acaso? ㅡ perguntei, atordoada demais para pensar.

Senti o peso sobre nossos corpos e de repente, o rosto de Luiza apareceu diante de meus olhos ao puxar o lençol de nossas cabeças.

Mas aquela Luiza não era a que eu havia acabado de ver se casar, e sim a Luiza de dezessete anos.

ㅡ Vocês duas não escutaram o que eu disse? Se a gente se atrasar no primeiro dia aula, mato vocês! ㅡ Luiza ralhou, saindo de cima de mim e Anita.

Olhei tudo em minha volta, confusa. Isso é realmente real? Como?

ㅡ Lu, desculpa por destruir seu casamento! ㅡ a cacheada disparou e Luiza franziu as sobrancelhas.

ㅡ Você tá legal?

ㅡ Ela bateu a cabeça muito forte, Lu. Forcei uma risada ㅡ Anita me encarou incrédula..

ㅡ Tô vendo. A mais velha cruzou os braços. ㅡ Mas vem cá, você vai deixar o papai ir embora sem nem dar tchau?

Anita e eu arregalamos os olhos. Se realmente estávamos em 2006, isso significava que o pai da cacheada ainda estava vivo.

ㅡ Seu pai amiga. Sorri, tocando no ombro da morena. A expressão no rosto de Anita mudou rapidamente e ela saiu correndo do quarto.

ㅡ Mari, troca logo esse pijama. Luiza pediu, me deixando sozinha.

Corri para a frente do espelho novamente, me encarando de cima a baixo. Tudo estava igual a 2006, minhas sardas, as unhas coloridas, o cabelo excessivamente vermelho e a marquinha de cola do aparelho dental recém tirado.

ㅡ Isso é tão louco... ㅡ Toquei em minhas bochechas. Estavam mais gordinhas e me lembrei o quão bochechuda eu era. ㅡ Marina de quinze anos tinha sardas demais.

Fiz uma careta, tentando contar as pintinhas em meu rosto.

ㅡ Marina juro por deus que vou te arrastar de pijama e tudo pra escola!

𝗜𝗗𝗜𝗢𝗧𝗔  ౨ৎ  de volta aos 15. hiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora