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MARINA, 2006.
ㅡ Galera, eu trouxe mais uma pessoa pra dormir aqui com a gente. Anita falou ao entrar no dormitório de braços dados com Cé.
ㅡ Legal, mas será que a professora Beth não vai encrencar? ㅡ Carol perguntou apreensiva.
ㅡ Ela não precisa saber. E... eu acho que ele vai se sentir melhor aqui, né? ㅡ Anita sorriu para César.
ㅡ Ela. E-eu gostaria, se possível, de ser chamada no feminino. César murmurou timidamente.
ㅡ Claro, amiga. Sorri para ela, a puxando para sentar ao meu lado e de Carol.
ㅡ Nossa, muito obrigado, gente. Eu não queria mesmo dormir naquele outro quarto.
ㅡ Eu aposto que eles tavam passando pasta de dente na cara uns dos outros. Bruna zombou, rindo. ㅡ Depois reclamam que ninguém quer beijar eles, né?
ㅡ Bando de criança.
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Anita me acordou antes das sete, avisando que a professora Beth e a treinadora queriam conversar com os alunos que estavam na organização dos jogos escolares.
ㅡ Apesar do grande trabalho da professora Beth em evitar ocorrências durante os jogos, algum engraçadinho fez a palhaçada de destruir nossos uniformes, e agora não tem outro.
A mulher ergueu o uniforme feminino completamente picotado.
ㅡ Foi você! ㅡ Carol declarou furiosa, marchando em direção a Eduardo e seus amigos.
ㅡ Quê?
ㅡ Foi você que fez isso. apontou para as camisas.
ㅡ E por que eu faria isso contra a minha ex... escola. Eduardo se corrigiu rapidamente e revirei os olhos com sua burrice.
ㅡ Porque você é um babaca.
ㅡ E você é igualzinho a todos eles, né? Você tem alguma prova de que fui eu? Alguém aqui tem alguma prova?! ㅡ o garoto aumentou a voz, nos olhando. ㅡ Mesmo que eu tenha adorado a ideia de terem cortado bem nos peitos, dessa vez não fui eu.
