A cantora e a deputada conservadora

21 - Boa relação com o sogro

Danía lim

Conhecer o pai da Hanna não estava nos meus planos, fui pega totalmente desprevenida mas ficou tudo bem.

No início achei que seria um desastre, pois ele parecia me odiar e odiava mesmo, mas agora ele me conhece um pouco mais e diminuiu seu ódio por mim.

Claro, ele é um pai, com certeza fica preocupado com quem a filha dele se envolve, ainda mais alguém com a reputação tão manchada, não o julgo.

Nesse momento estamos há poucos km de distância da fazenda dos Bensson's. Estou dirigindo o carro seguindo o pai da Hanna.

Resolvemos ir em carros diferentes por causa de imprevistos.

- Seu pai não gostou de mim, não é?

- Danía para, ele só ta preocupado. Você é a terceira pessoa que eu apresento pra ele em toda minha vida, e as duas primeiras foram péssimas comigo. - suspirou - ele só ta com medo de você me magoar também. Mas ele vai acostumar contigo ok? te prometo.

- Tudo bem meu anjo - fiz carinho na sua mão - eu não quero te magoar, saber que você ficou triste por minha culpa deixa meu coração em pedaços.

- Esquece isso, você também ficou mal. Vamos ser melhores daqui pra frente. - sua mão ficou por trás do meu pescoço e ela fez um carinho na minha nuca.

Após alguns minutos de estrada de terra chegamos em uma casa grande, de dois andares e muito bem construída. De longe podia ver o celeiro, a baia e as grandes montanhas atrás.

Desci do carro acompanhada da Hanna, que me ajudou a tirar as poucas malas do carro e me apresentou a casa rapidamente enquanto seu pai dava início ao almoço.

- E por fim, esse é meu quarto. - chegamos em um quarto com as paredes rosas, na verdade tudo estava rosa demais.

- Por que ele é tão rosa? - ela riu com vergonha.

- Eu tive uma fase bem paty na minha vida, e depois não reformei mais o quarto.

Me sentei na cama analisando os detalhes do quarto.

- Deve ter sido uma fase diferente...não te imagino gostando de tanto rosa assim.

Hanna sorriu e senteu no meu colo passando as pernas pela minha cintura e aproximando nossos rostos.

- Eu era adolescente Danía. - me beijou sem pressa e tentei grudar mais nossos corpos.

Separei por falta de ar fixando meu olhar ao seu, ela parecia feliz. Sorri lhe dando um selinho rápido.

- Vamos descer? antes que seu pai apareça aqui. - concordou saindo do meu colo e fomos até a cozinha, onde o senhor Bensson estava fazendo o almoço.

- Quer ajuda senhor Bensson? - perguntei torcendo pra ele dizer não porque não sei cozinhar direito.

- Não, imagina. Você é minha convidada hoje, já estou quase terminando. - ele conseguia controlar várias panelas ao mesmo tempo, surpreendente.

- Por que a mamãe não veio? - Hanna perguntou enquanto fazia um suco de laranja natural.

Estou me sentindo meio desocupada por não estar ajudando em nada.

- Você sabe filha, ela não gosta muito de fazenda. Ficou lá com seu irmão.

- Entendi pai - ela lhe deu um beijo na bochecha.

A relação de pai e filha dos dois é linda de se ver, ele é um paizão.

O almoço ficou pronto depois de alguns minutos e admito que o cheiro está ótimo.