Chegamos em outra cidade na Alemanha,os meninos teriam um show no outro dia e hoje de noite teriam uma entrevista.
Fomos para o hotel com o maior cuidado do mundo, já que com a fama a banda não tinha mais privacidade. Chegando no hotel havia várias pessoas esperando na porta, séria impossível passar sem que me vissem, então os meninos me cobriram com várias roupas, óculos boné e colocaram uma coberta sobre mim e então saímos.
Eram tantas pessoas que não conseguimos nos mover puxavam nossas roupas e gritavam muito, Tom segurava minha mão me puxando junto dele, até que uma garota arrancou a coberta de mim junto do boné e óculos, me deixando totalmente a mostra. Nesse momento parecia que tinha surgido um tipo de ódio nas meninas que todas me atacaram, puxaram meu cabelo, morderam meu ombro e rasgaram minha roupa, até que finalmente saímos daquele pesadelo e entramos no hotel.
Achei que tinha acabado, porém minha consciência aparentemente ainda lembra de tudo, senti meu coração disparar e então lágrimas escorriam pelos meus olhos logo minhas mãos estavam tremendo e eu estava sentada no chão tendo uma crise de pânico.
- Laísa respira, olha pra mim, Bill pega a porra da água logo caralho.
-Tom eu não consigo respirar-mais lágrimas escorriam, minhas mãos tremiam ainda mais.
-Ondinha vai ficar tudo bem ok- disse enquanto enxugava minhas lágrimas- Vamos fazer isso junto, respira fundo olhando pra mim.
Olhei para Tom que segurou minhas mãos para pararem de tremer, começamos a respirar juntos, até que parei de chorar e minha respiração voltou ao normal e a crise tinha acabado.
- Laísa você tá melhor?- Tom perguntou.
-Vou ficar- disse colocando um sorriso no rosto como sempre fiz.
Subimos para o quarto e desse vez deixei Bill ficar com o quarto maior, entrei no meu quarto e arrumei algumas coisas até Tom entrar.
-Ondinha vamos conversar sobre aquilo?-sabia o que ele queria dizer.
- Algum tempo atrás estava em um acampamento e tive uma crise de pânico por causa do movimento, então iniciei um tratamento com psicóloga ela me diagnóstico com fobia social, fiz o tratamento certo com ela-me sentei na cama e Tom abraço minha cintura- Então as crises pararam e só acontecem em momentos muito graves como o de hoje.
-Porque você sorriu quando perguntei se estava bem?
- Desde que comecei com essas crises sempre sorri quando elas passavam, faço isso pra encobrir a dor, o pânico,a vergonha, o ódio de si mesma.
- Laísa sei que não namoramos, mais quero que você fale com a gente sobre essa coisas e acima de tudo quero ser um amigo para você- Tom disse colando nossas testas.
- Obrigada kaulitz por hoje mais cedo- selei nossos lábios.
Todo mundo fala sobre como é ter crise de pânico o qual aterrorizante é, mais ninguém fala sobre os sentimentos que vem depois são muito piores e se você não os controlar tem outra crise, então para encobrir toda a dor que eu sentia sempre coloquei um sorriso no rosto e levantei a cabeça não deixei ninguém ver minha dor, me curei sozinha e assim continuarei fazendo.
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Muita gente fala que nas férias a gente tem mais tempo pra escrever, isso é mentira, não tive tempo de fazer nenhum capítulo por isso eu sumi, mais prometo que semana que vem vai ser mais tranquilo então eu tenho mais tempo para escrever.
Agora fotinha aleatória do Th.
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