Capítulo forty-nine

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Fevereiro 2007

Hoje iríamos anunciar minha saída da banda. Teríamos uma entrevista hoje e amanhã meu último show com o Tokio hotel.

Tivemos que terminar esses períodos de shows antes que eu pudesse sair. Se fosse por mim, teria ido embora naquele mesmo dia.

Estávamos em Paris, faríamos o melhor show das nossas vidas. 3 horas de show, muitas surpresas e músicas para apenas uma noite.

Estava pronta para deixar essa fase da minha vida, mas não poderia deixa-la sem um saída triunfal.

Semana que vem vou para Los Angeles, e como a banda entra de folga de três meses, Bill ficará esse período comigo.

Ele estava mais ansioso que eu.

Tom e eu não nós falamos mais, e assim eu prefiro que fique.

Naquela noite fui para o hospital fazer o aborto, porém precisava da autorização do pai para fazer tal ato. Tom obviamente não quis autorizar, mas Nathan sendo dono do hospital conseguiu dar um jeito.

Espantei as lembranças daquela noite e terminei de me vestir. Coloquei um vestido soltinho branco e um salto da mesma cor, coloquei alguns assessórios delicados,deixei meu cabelo natural solto com duas presilhas simples.

 Coloquei um vestido soltinho branco e um salto da mesma cor, coloquei alguns assessórios delicados,deixei meu cabelo natural solto com duas presilhas simples

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Fiquei de frente para o espelho observando essa forma angelical na qual estava. Um lobo em pele de cordeiro.

Coloquei um sorriso diabólico nós lábios. Essa não sou eu.

Me sentei na mesinha e peguei meu batom vermelho vinho e meu delineador.

Agora sim não pareço um animal indefeso.

Sai do quarto com minha bolsa nós braços, tranquei a porta e entrei no elevador.


Muitas perguntas vem e vão, isso está ficando entediante. Ter de fingir que está tudo bem entre mim e Tom, quando a única coisa que eu quero e enfiar um faca em seu pescoço.

- Então Laísa e Tom, porque vocês terminaram? Vocês eram perfeitos juntos- outra pergunta foi feita pela mesma mulher irritante.

- Nossos interesses apenas não eram os mesmos- digo educadamente.

- Algumas pessoas são mais egoísta do que aparentam- Tom disse.

- Parece que as coisas não terminaram tão bem não é?- Essa vadia está mesmo nós provocando? Porque está funcionando.

- Ele só não entendeu ainda que não é dono da minha vida e não pode decidir as coisas sem meu consentimento.

- Fala sério Laísa, você decidiu uma coisa sem o meu consentimento- ele me olhou com deboche nos olhos.

- Eu pedi o seu consentimento, mas você não quis dar, e você sabe que isso ia acabar com minha vida seu filho da puta do caralho- me levantei do sofá caminhando de frente para ele.

Haeven and Back - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora