Os Olhos São Traiçoeiros Revelando Os Sentimentos

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                      TOM's POV:

Em apenas poucos minutos todos nós percebemos o sumiço de Esther.
Não me importava, aliás disse que a deixaria em paz e acabei perdendo a cabeça e batendo em seu rosto meio pálido e delicado. Seus lábios rosados fizeram minha cabeça girar naquele momento, deixando escapar um sorriso.
Esses pensamentos fizeram-me socar a mesa, e para mim amar era sinal de fraqueza e eu odiava isso, mas, Esther me fez pensar e talvez eu estivesse começando ter sentimentos por ela e por isso a reação negativa.

"Porra Esther!" Resmunguei baixo, fazendo Bill se virar para mim.

"Por que está dizendo o nome dela? Disse que não se importava com ela" olhei para Bill que agora se demonstrava desconfiado com alguma coisa.

Mel entrou pela porta, chegou perto de nós. Trouxe a notícia que não havia achado Esther e que ela não estava pela casa e muito menos na rua, mas, que deveria ter ido para seu apartamento.
Pressionei as mãos sobre meu rosto, e me virei para Mel em seguida tirando a mãos e revelando meu rosto com mal humor.

"Eu não mandei procura-lá" disse á Mel pensando que se fosse Esther diria:

"Foda-se eu quis procurar, e você não manda em mim!"

Logo percebi que Esther estava em minha mente independente da situação.
Me levantei batendo as mãos na mesa para me apoiar, e saí.
Não me dava conta de Mel, ela não era ninguém para mim. Ela só era a menina pelo qual Bill tinha medo de demonstrar amar em minha presença, mas eu sabia que ele gostava dela. Provavelmente ele se lembraria de Carly, a garota por qual ele se apaixonou á alguns anos.

                 ESTHER's POV:

Eu estava em casa pensando que agora eu não teria paz, fui a corrida com o Tom me meti em problemas e ele gostaria de me matar.
O dia anterior avia sido um caos, me estressei e também levei um tapa pelo qual me conhecendo como pessoa, nunca teria deixado Tom me encostar.
Ele havia batido forte e minha bochecha ainda estava meio vermelha, mas era assim por causa do frio congelante de Los Angeles.

Tenho certeza que todos já haviam notado meu sumiço, ou não.
Eu não era alguém que Tom se preocupavam, só alguém que não importava.
Obviamente eu era apenas uma das centenas de garotas que já deveriam ter sentado do lado de Tom naquele carro, Mel estava ocupada demais com Bill pra se preocupar com sua melhor amiga e isso me deixava meio chateada.

Se passaram dias, e semanas, e um mês já havia se passado.
Tudo foi esquecido e voltei a sorrir, não me lembrava mais de Tom porém não via mais Mel frequentemente, mas mantiamos contato, sempre que podíamos nos víamos.
Eu a via porque passava de noite perto da onde os mafiosos corriam, eu não falava nem com Bill, nem com o Gustav, nem com Georg e muito menos com Tom.
Meu foco era Mel e ela e eu nós divertirmos sempre.

"Esther" Mel me chamou com a cabeça meio baixa "já deve saber obviamente que sempre fico com Bill" ela disse em tom de alegria e preocupação

"Sim eu sei, o que tem?" Perguntei

"Eu...virei a garota dele" ela disse me deixando com cara de surpresa "eu sou um amuleto da sorte pra ele" ela soltou um sorriso e uma cara nada feliz.

"O que?!" Virei para ela "amuleto da sorte?! Ele te disse que ganhou uma corrida por causa de você?!" disse alto

"Fale baixo!" Ela colocou a mão em minha boca pulando em mim "foi quase isso, mas fale baixo os vizinhos podem ouvir!" Ela suspirou

Mel me explicou que agora viveria com Bill mas que voltaria para casa, ele cuidaria de suas necessidades.
Ela também me disse que Tom ainda estava com Hanne, pelo fato de ela implorar e ele tentar ter paz aceitou sua proposta.
No dia em que eu voltei para casa ele estava nervoso mas também tentando se manter como se não se importasse e imaginei essa mesma reação vinda de Tom Kaulitz.
Mel desabafou e disse que não via Bill a alguns dias porque eles estavam em uma intriga com o filho do cara pelo qual Tom matou por tentar me tocar aonde não devia.
O filho desse cara tinha sangue nos olhos (descrição de Mel) e tinha muito ódio de Tom por matar seu Pai, e ameaçou Tom dizendo que encontraria seu ponto fraco e o mataria se fosse preciso.

𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐎 𝐂𝐀𝐎𝐒 - Tom Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora