Box Of Surprises

662 51 3
                                    

Deitada na cama do hospital pensava sobre o que tinha acontecido. Rir do que tinha acontecido e das expressões de Brian quando lutamos eram minha diversão. Talvez possa parecer doente pensar e rir daquela situação, mas definitivamente foi divertido. Minha paz era presente até lembrar que estava com Tom novamente. As gangues de Los Angeles dominavam e por isso a polícia não interferia, mas estivessem planejando algo contra todas as gangues. Pensar nisso não me desanimou eu estava bem agora tirando o fato de que fui esfaqueada. Ver Tom chorar por medo de eu deixá-lo foi lindo, seus olhos brilhavam como as pedras de uma queda d'água esposta ao sol e sua boca tinha um gosto intensamente bom. Eu não me deixaria enjoar dele, por tudo que ele fez ainda sim eu estava gostando dele. Acabou a confusão e a merda toda que estava acontecendo.

Duas semanas passaram rápido como uma rajada de vento. Estava no quarto do hospital ainda tomando cuidado com os pontos da facada ao me trocar. Eu estava usando uma camiseta larga e branca escrita com "Everything will be alright!" Traduzindo para o alemão "Tudo ficará bem!", estava vestindo um shorts também exibindo o curativo em meu joelho. Ouvi passos em direção a porta do meu quarto, eu os conhecia e sabia exatamente quem era.

"Está pronta pra voltar pra casa?" Gustav abriu a porta perguntando com um sorriso no rosto.

"Eu vou para MINHA casa?" Perguntei sendo sarcástica e sabendo sua reposta.

"Se depender de Tom, não" ele riu enquanto eu dava um sorriso o acompanhando para fora.

Descemos os andares e saímos dos andares pelo qual tinham quartos para os pacientes. Chegando lá fora Tom estava encostado em seu carro me esperando e tinha um sorriso de canto. Ainda era confuso acreditar que tinha me apaixonado por ele aliás, eu não era alguém de se apaixonar. Antes de Tom me apaixonei por Luka um garoto da minha sala no oitavo ano. Éramos melhores amigos e acabei criando sentimentos por ele, me arrependi de me ter rebaixado tanto a ele quando o vi namorando com uma garota um ano atrás de nós apenas para me afastar. Ele não era a quem se devesse criar sentimentos. Tom também não definitivamente.

"Nunca pensei que diria isso, mas fiquei com medo de te perder" Tom sussurrou em meu ouvido me fazendo corar.

"Me lembro do seu rosto na minha visão embaçada" disse com um sorriso no rosto o fazendo sorrir sem graça.

Borboletas estavam voando em meu estômago me fazendo sentir um leve desconforto. Tom havia me feito me sentir assim por muito tempo, ele era confuso e fazia jogo de mentes comigo. Talvez em um desses joguinhos dele eu tenha criado sentimentos sem gostar.

TOM's POV:

Brian havia morrido e pensei que teria paz. Talvez agora eu possa aceitar que sinto algo diferente por Esther. Esther estava bonita aos meus olhos mesmo ter sido esfaqueada e ficado tanto tempo no hospital. Admito que implorava todo dia para que ela sobrevivesse. Dizer a ela que tive medo de perdê-la foi algo sincero que pela primeira vez disse a ela. Talvez minhas conversas com ela antes fossem rodeadas de mentiras, mas nunca foram.

Agarrei sua cintura a trazendo para mais perto a colocando contra meu corpo, seu lábios cor de cereja encostaram-se aos meus. Sua boca e gestos com a língua demonstravam paixão. Ela era hipnotizante sua beleza, corpo e personalidade poderia hipnotizar qualquer um. Senti falta de toda aquela teimosia dela, mas ainda sim gostava da versão mais calma dela.

Fomos para a casa da gangue, lá subimos aos telhado e observamos o por do sol. As meninas foram mais para frente de nós. A luz do sol refletia nos fios ruivos do cabelo de Esther, ela estava bonita e tentei não demonstrar admirá-la. Me aproximei colocando meu braço largo por seus ombros pequenos e definidos. O vento levava seu cabelo aos poucos ao ar parecendo que pegava fogo. Seus olhos castanhos claros brilhavam em meio os raios ultra violeta leves do sol. Esconder que estava interessado nela era difícil. Ela virou seu belo rosto em direção do meu, e me encarou no olhos. A puxei para mais perto abraçando sua cintura e encostando sua cabeça ao meu peito. Seu corpo estava quente e seu calor me atraia.

𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐎 𝐂𝐀𝐎𝐒 - Tom Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora