Passei tanto tempo perdida nos pensamentos alheios...
Que nem percebi o perigo que me aguardava.O carro de Tom dirigia em alto velocidade no meio da estrada vazia, que o destino eu não tinha ideia. Começamos a nos aproximar da cidade vizinha, pra ser mais exata, SAN DIEGO.
Quando li a placa, eu me senti estranha, tinha intuições femininas negativas sobre aquele destino.Tom parecia pouco se importar, ele era corajosa, um verdadeiro mentiroso. Eu podia saber que seu coração acelerava, o maior medo era que algo acontecesse comigo. Ele sempre teria uma arma no bolso para apontar na cabeça de qualquer um que tentasse algo contra mim, ou pior me matar. Eu não conseguia entender, o que eu era pra Tom?
O que eu tinha que Tom não queria que eu me afastasse. Eu não posso reclamar ou dizer algo a respeito, eu tive a chance de ficar em meu apartamento em Los Angeles, mas escolhi voltar e abraçar Tom. Por incrível que fosse, Tom era minha fonte de segurança, meu refúgio mental. A pessoa com quem eu escolheria ficar entre um e outro.Amar é um palavra forte pra descrever isso, talvez eu o ame, mas ele me ama? Ou é apenas um obcecado?
Talvez a pessoa que esteja decidindo os acontecimentos da minha vida, ou escrevendo minha história tenha um final bom...não sei se vou estar bem nesse final, mas eu espero pelo menos ainda respirar.
. . .
Em pouco tempo começou a escurecer, já fazia uma hora que estávamos ali, uma hora de silêncio, uma hora que eu apenas ouvia minha respiração e a de Tom. Uma desde de a última vez que olhei nos olhos de Tom, já era a noite. A água acumulada nas nuvens caía sobre a estrada; a chuva. Sendo sincera, comecei a sentir falta do toque quente de Tom na minha perna de vez em quando, ele sempre que dirigia e eu estava ao seu lado ele fazia isso. Não tem um motivo definido para o porquê dele gostar de fazer isso, ele apenas faz. E eu me sinto segura e protegida.
Nós paramos em uma estrada, vazia, tinha uns uns 6 carros, 4 eram dos meninos, Bill, Gustav e do Georg. Os dois que sobraram eram de uns conhecidos do Tom, amigo dele.
"Aonde está a Liza?" Tom questionou o Gustav, sobre a garota que ele a considerava dele.
"Está na Califórnia, eu não quero que ela morra também." Gustav respondeu em meio a um resmungo. Ele virou seus olhos pra mim. "Esther."
Eu estava pensativa, olhando para o chão. Ao ouvi-lo proferir meu nome, eu imediatamente olhei para o Gustav.
"Você vai morrer, também..." Gustav afirmou, isso atingiu o Tom e eu não me senti afetada, até porque eu sabia.
Tom deu passos para perto do Gustav, ele ficou tão perto, apenas para intimidá-lo.
"Escuta aqui...ninguém vai morrer, muito menos ela..." Tom repreendeu-o, ele deu um ênfase quando disse "ela" se referindo a mim. "Você ouviu?" Ele perguntou mais sério do que eu já tinha visto, apenas porque me disseram que eu iria morrer.
Gustav engoliu suas palavras, ele não respondeu o Tom, ele simplesmente deu de ombros e se afastou, entrando em seu carro.
. . .
Decidiram que para me proteger, o amigo do Tom ia me levar para longe de Los Angeles. Bill não queria concordar, ele estava inseguro em questão a isso. A intuição dele não permitia isso, mas ele não ia fazer Tom explodir aquele momento.
Eu mesma não me sentia segura ali, eu estava meio desconfiada que algo ruim ia acontecer. Tom mesmo não mostrava-se confiar nas pessoas facilmente, mas ele parecia desesperado pra me proteger, ele queria me ter pra ele eternamente. Mas o imprevisto sobrepõem a todos...
Eu estava no carro de um amigo do Tom, ele era loiro com a franja vermelha, seu nome era Luke, ele tinha 23 anos, era mais velho que o Tom inclusive.
Ele parou o carro no meio da estrada, eu estava observando a janela. Eu lembrava que o Tom disse para ligar pra ele, caso algo saísse do controle, eu já estava com meu celular na mão.Luke saiu do carro dando a volta, ele abriu a porta traseira do banco que eu estava.
"O que você tá fazendo?" Questionei Luke.
Ele riu um pouco se apoiando na porta aberta, "Se você colaborar gatinha, eu posso até fazer com que a Kayle te deixe viva."
Aquela oferta era duvidosa, eu sai do carro e segurava o telefone firmemente na mão. Ele tirou uma arma do bolso e colocou a mira na minha testa.
"Agora você vai fazer tudo que eu disser..." Eu me assustei com aquilo, mas eu não queria morrer. Eu estava começando a querer chorar, espernear e gritar pelo Tom.
Luke me fez ficar sentada no porta malas do carro, com a arma apontada para a minha cabeça ainda. Eu havia escondido o celular dentro da minha roupa, no meu sutiã pra ser específica; rezando que eu não fosse abusada ou me obrigassem a tirar a roupa. Um carro familiar parou perto de nós, de dentro saiu a Kayle, com seus capangas japoneses. Aquela mulher assustava a mim apenas com a cara dela, ela nem precisaria ser mafiosa ou algo assim. Ela saiu do carro, desfilando em nossa direção, com seu vestido e luvas, e com a arma branca beijada com seu batom no dia em que a vi pela primeira vez, a marca ainda estava lá.
"Muito bem, Luke." Kayle elogiou o loiro.
A mulher se aproximou de mim e me tirou de perto do carro com a mão no meu cabelo, eu gritei de dor. Luke saiu do porta-malas do carro, e se aproximou da Kayle.
"Você disse que me pagaria."
Essa frase dele me fez entender peça por peça, Kayle o subornou com dinheiro, traindo a confiança do Tom. Ele invés de me proteger dela, me entregou de mãos livres a ela.
Os capangas da Kayle o levou uma mala, com conjuntos de notas de 100 dólares. Todas somando aproximadamente 5 milhões. Essas pessoas da máfia brincavam com dinheiro como se não fosse nada.
Luke pegou a mala e colocou dentro do carro, ele entrou no carro no banco do motorista, dando partida e saindo em disparada.
"Homens...tão subornados e manipuláveis..." Ela disse, me fazendo me perguntar do porque ela estava conversando com ela. Ela me fez ajoelhar no chão ainda puxando meu cabelo, com a arma na mão. Ela se agachou do meu lado, me fazendo olhar para o carro do Luke desaparecendo de nossas vistas.
"Ele foi tão fácil de convencer...acho que o Tom não vai ficar feliz em descobrir o que ele fez com você." Ela debochou de mim.
"Se você sobreviver...conte a ele que eu o fiz um favor."
Assim que ela parou de falar, começou a sorrir diabólica.Meus olhos ainda estava no carro do Luke, que sem avisos, explodiu. Havia uma bomba naquela mala de dinheiro, escondida entre as notas de 100 dólares. Kayle explodiu o carro de Luke, o impacto foi tão forte que todo o corpo dele explodiu, o carro saiu do chão, notas de 100 dólares de longe davam pra ver caindo sobre o ar, se aproximando do chão. A situação do corpo de Luke deveria ser macabra e inacreditável, eu não queria ver.
"Você quer vê-lo? Não se preocupe, você terá sua vez..." Ela sussurrou em meu ouvido, logo em seguida me tirando do chão rindo louca, e me levando para o carro dela.
Tom confiou em Luke, e o mesmo o traiu a confiança. Um erro é suficiente para fazer qualquer um pensar duas vezes antes de confiar em alguém de novo, e Tom estava prestes a ficar assim...
* * *
Sumi ein, mas eu tô de volta, com novas ideias.
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𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐎 𝐂𝐀𝐎𝐒 - Tom Kaulitz.
FanficRecomendado para maiores de 12 anos. Está fanfic aborda assuntos sérios! Abuso, violência, linguagem imprópria e forte. Por sua amiga, Esther arrisca sua vida para ver gangsters correrem em uma corrida, fazendo um deles criar uma obsessão incansáve...