$unoo pt. 2

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"Amor... me salve"

Na sala do interrogatório, eu me segurava para não chorar na frente daquele homem de terno. Ele me fez algumas algumas perguntas:

"Qual é a sua relação com o réu?"
"O que você estava fazendo no dia 10/07/2013?"

Eu respondi, com o que eu sabia. Contei que namorávamos por um longo tempo e que eu nunca soube o que ele fazia da vida. Ele sempre era muito vago quando tocávamos nesse assunto e nunca tive a chance de descobrir por causa da nossa distância. Depois de um tempo eu fui liberada.

Quando saí da sala, Sunoo não estava mais lá, me disseram que ele foi transferido de cela.

O dia do julgamento chegou, e nesses últimos dias venho me questionando o porque.

Fui até o fórum assistir, pois era aberto ao público. Quando cheguei lá, via todos aqueles papéis amontoados nas mesas. Os advogados e promotores se preparando para trabalhar e eu naquela ansiedade. Foi quando Sunoo chegou, acompanhado por dois seguranças segurando-o por trás e ele com aquelas algemas apertando os seus sensíveis pulsos. Aquilo foi de doer o coração... e outra vez, ele nem me olhou.

Presumi que ele estivera com vergonha de si mesmo e não quisesse que eu o visse nesse estado. Levaram-no para uma mesa ao lado de seu advogado, que ficava de frente à mesa da promotoria.

"Hoje, dia 23 de Julho de 2013, ocorrerá judicialmente o caso 4927 que julgará o réu Kim Sunoo, pelo caso da tentativa de assassinato da vítima Park Sunghoon"

"Park Sunghoon??!! Ele é o melhor amigo do Sunoo. O que está acontecendo?" Pensei apavorada. Quando eu fui fazer o meu depoimento, não me falaram quem era a vítima.

Logo, a Juíza deu permissão para que o julgamento continuasse. O promotor Jung, iniciou fazendo uma breve apresentação das provas.

- Senhor Kim Sunoo, foi feito uma análise na cena do crime! Conseguimos recuperar a arma que estava jogada em um campo da região. Foi utilizado uma arma branca, uma faca de cozinha. Fizemos uma análise de DNA e das digitais, encontramos o DNA do sangue da vítima Park Sunghoon e de imediato não foram encontrados marcas de digitais no cabo da faca. O infrator utilizou luvas descartáveis para não deixar suspeitas, mas acontece que achamos algumas câmeras que monitoravam o lugar e conseguimos identificá-lo.

- Isso não é verdade!!! - Sunoo começou a chorar desesperadamente.

- Silêncio no tribunal, por favor. A Juíza alertou.

- Meritíssima! Peço compreensão ao meu cliente. O advogado de defesa tentava defendê-lo.

- Continue promotor Jung..

- Certo! A vítima infelizmente continua em estado grave no hospital municipal e não poderá comparecer. O ataque ocorrido, deu-se por volta das 23:07 a 23:53 do dia 10/07/2013. A vítima foi atacada 11 vezes, sendo sete delas na região abdominal, três na região dorsal e duas no pescoço. Certo, senhor Kim?

  Sunoo não conseguia responder, parecia estar em outro planeta.

  Nunca imaginei que eu estaria nesse estado deplorável vendo a pessoa que eu mais amo sendo acusado por algo que ele não fez... rezo todos os dias para que isso seja só um engano. Por favor, libertem-o desse sofrimento. Ele chorava tanto, eu não podia fazer nada.

- Peço a permissão para chamar uma testemunha, meritíssimo!

- Sim, com certeza! Pode apresentar.

- Mande-a entrar, segurança!

Uma mulher desconhecida entrou pela porta principal, ela tinha cabelos longos e escuros, uma pele clara como a neve, um olhar marcante, lábios aveludados, e seu salto a deixava com uma estrutura alta. Quando Sunoo a viu, notei que ele se calou e ficou assustado. Quem era ela? Por que ele ficou desse jeito?

- Bom dia, senhor promotor, meritíssimo e a todos presentes. Juro, por minha honra, dizer toda a verdade e só a verdade. A moça fez seu juramento.

Ela o olhava com um olhar frio e vingativo, com certeza ela sabe de coisas que eu nunca acreditaria se me contasse.
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Socorro! Vai precisar de parte 3!!
Confesso que estou bem animada escrevendo essa história.

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