Quatro Estações de Kang Yeosang. ↱ MinSang ᵕ̈

Sob o Sol, Céu e Mar

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⠀⠀⠀⠀⠀Seonghwa correu em direção a Wooyoung, saltando por cima do rabo de uma górgona, as mãos se transformaram numa lâmina, usando a eletricidade para cortar o pescoço da criatura. O filho de Zeus levou as mãos aos cabelos de víbora, segurando firme com as mãos. Era nojento; mas necessário.

– Wooyoung, fica de costas. – Alertou, abrindo os olhos da criatura. Wooyoung se virou e abaixou-se, vendo todas as criaturas que vinham em sua direção virarem pedra. O Filho de Apolo então se virou para agradecer, mas foi surpreendido pela cauda da segunda criatura. Sibilando com sua língua enquanto aparecia, a cauda se mexia histericamente.

– Ela é cega! – Wooyoung correu para próximo de Seonghwa, apontando para o local dos olhos da criatura; não havia nenhum. A górgona rugiu, movendo sua calda, bateu a mesma no chão e então saltou.

A criatura, metade cobra e metade mulher, caiu no chão o fazendo tremer, deslizou o rabo para a direita, passando uma rasteira em Wooyoung. Seonghwa alçou voo e então arremessou a cabeça de sua irmã. Enfurecendo ainda mais a outra Górgona, está então começou a serpentar, desviando de chamas e luz que Wooyoung arremessava, o filho de Zeus desceu como um relâmpago, pisando com os dois pés na cabeça da criatura; esta olhou para cima, eriçando suas cobras, Seonghwa estava de olho fechado. O rapaz virou um mortal para trás e então fechou os braços, defendendo-se de mais um golpe da calda. Wooyoung correu, pulando em direção a Seonghwa e o segurando. Os dois seguiram atacando, individualmente atraindo a atenção dela para que o outro não corresse o risco de ser petrificado.

– Se a gente não se coordenar, ela vai acabar matando a gente. – Wooyoung disse, mas suas palavras não vieram a tempo dele se desviar, ou de Seonghwa o proteger. O filho de Apolo foi jogado para trás, batendo contra a parede do local. Seonghwa voou em direção a criatura, ignorando o olhar dos cabelos em formato de víbora. Fechou os olhos rapidamente aumentando a velocidade com que voava. Cortando a criatura no meio conforme atravessava como um raio. Escorregou no chão, rolando antes de o sentir tremer. O rugido da górgona fez a estrutura tremer; começar a ruir. Seonghwa estendeu a mão, rezando para que não fosse tarde demais. Os olhos ficando turvos viram Wooyoung uma última vez antes de um raio cair, teleportando o corpo inconsciente do amigo para longe. Seonghwa sorriu aliviado, e então se colocou de joelhos. A sua frente a Górgona se regenerava, parecia ficar até maior. As paredes caiam ao redor, logo mudando o formato do covil. Seonghwa estendeu uma das mãos e empurrou o ar, fazendo seu corpo se arrastar para trás, e a Górgona na direção oposta; controlando o espaço entre eles. O rapaz abriu as mãos, levitando-se, moveu as mãos para frente, disparando uma descarga elétrica. Disparou outra, repetindo a ação três vezes até ver a Górgona fugir por dentre os escombros. – Não vai não. – Seonghwa disse para si mesmo enquanto voava em busca dela. O ar se tornava mais rarefeito à medida que subia o buraco deixado pela criatura que se esgueirava na dianteira. O corpo voando em alta velocidade cortava a fina camada de neblina, logo chegando ao seu destino. As luzes da lua cortaram a neblina fazendo Seonghwa perceber que estava fora da caverna, sua atenção foi cortada quando os braços da górgona, mais rápido do que seu corpo, o abraçaram, Seonghwa escapou ao fazer um raio cair em seu próprio corpo, um relâmpago. Semicerrou os lábios e então pegou folego. A Górgona então dobrou seu corpo, disparando as cobras de seu cabelo, raios caiam por todos os lados enquanto o semideus lutava contra as cobras, desviou de uma por uma; matando uma por uma. A criatura ficava cada vez mais inalcançável. Seonghwa dobrou os dedos e então ergueu os braços. Desejava que estivesse com seus amigos, mas ao menos já tinha cumprido sua missão. Os olhos cinzas esfriaram o ar, os ventos sopravam, fazendo a Górgona ter dificuldades de se mover. Seonghwa voou para cima de encontro com um raio, conduzindo-o com a mão em direção a cobra. A eletricidade fora o suficiente para fritar sua pele, fazendo-a cair. A mente foi tomada por uma estática estranha, fazendo os nervos do corpo adormecerem. Revirou o rosto apenas para ver uma cobra em sua perna, mordendo sua pele. Seonghwa caiu, sem entender de onde aquela teria surgido. A cobra saiu de dentro da pele frita, movendo a língua conforme serpenteava, os olhos já quase não aguentavam ficar aberto, mesmo assim Seonghwa se levantou.