Cruciatus - Harco

8

" Escrevemos a nossa história
Juntos, o ponto final, você
Colocou sozinho. "

A parte complicada do amor, não está em quem você ama, mas sim em você. Suas decisões podem complicar o caminho ou torná-lo em um belo passeio, porém no final, nada passará de um caminho cheio de incertezas e crenças onde transformará o belo passeio na tristeza que carregará até seu último suspiro.

Pois no caminho incerto só restará você.

A causa do amor.
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Narcissa andava de um lado para o outro em extrema agonia, a preocupação estava a matando lentamente. Nada parecia acalmá-la, fazia horas que seu filho deu entrada no hospital e não recebeu nenhuma notícia de seu estado, isso a frustrava.

Severus, que estava do seu lado quando recebeu a ligação do marido, tentava de todas as formas fazê-la sentar e esperar o médico chegar. Lucius saiu prometendo que voltaria e deixou Severus tomando conta da mulher, ele não negou e ficou ao seu lado, já a viu chorar, lamentar e chamar pelo filho.

-Severus, você não entende. Meu filho está em uma sala cheia de desconhecidos e nenhum rosto familiar por perto, conhece ele e sabe como ele fica quando não nos ver! - empurrou o homem, estava com uma vontade imensa em bater em algo e ele parecia um alvo muito fácil, mas nunca o tocaria.

Severus, por outro lado, parece determinado a testar seu limite. - Narcissa, não está pensando direito. Sua preocupação pelo seu filho está te cegando... olhe para mim - alcançou as mãos da mulher, que estavam geladas pelo nervosismo - Draco não está sozinho, Regulus comanda os enfermeiros que estão fazendo os exames no menino. Você não tem nada o que temer, seu filho está em boas mãos, mãos essas que são do seu primo okay?

Os olhos delas encheram de água, puxando o homem para um abraço apertado. - Sev... obrigada por estar do meu lado, não sei como eu ficaria sem tê-lo aqui para me colocar no juízo perfeito da minha sanidade - ouviu ele rir baixinho.

Ele a afastou um pouco, colocou suas mãos em cada lado da bochecha dela e puxou. - você provavelmente já teria arrombado aquela porta branca ou atacado a recepcionista. - ela mandou ele parar de puxar suas bochechas num tom brincalhão, ele soltou vendo a marca de seus dedos na pele pálida, ele queria rir ao vê-la massagear o local.

-Você é um desgraçado.

-Um desgraçado que você ama - apontou.

Antes que qualquer palavra fosse proferida contra o homem, a porta fora aberta por Regulus que vinha em direção deles com uma expressão nada boa.

Narcissa ao ver o primo olhá-la como se estivesse lamentando, tornou sua ansiedade extrema, e parecia que não era a única. Severus se pôs ao seu lado prontamente.

-O que está acontecendo?

-prima... o Draco, eu sinto muito. - Ele abaixou a cabeça, não conseguia olhá-la nos olhos, não quando era ele que tinha que dá a notícia de que seu priminho de nove ele estava...

Seus olhos tremeram e lágrimas caíram.

-Regulus, o que houve com meu filho.
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-Você não para de encará-lo, Severus. - anúncio Dumbledore se juntando ao lado do professor que olhava fixamente o outro lado do pátio - ele está feliz ao lado das duas garotas, então, não consigo entender o que tanto te incomoda.

Virou-se para o diretor, desviando sua atenção por completo. - isso nunca vai me incomodar, ver ele feliz é tudo que eu mais almejo. - voltou-se novamente para frente mantendo seus olhos atentos no menino - o que me incomoda é o fato de eu sentir que algo está errado.