um Deus preocupado

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— Ei! — Wang Yibo gritou quando viu Xiao Zhan caminhar passos à fora, pelo corredor de arbustos, apressadamente, sem tê-lo respondido adequadamente após a analogia dele. — Onde pensa que tá indo?! — continuou o seguindo. — Me sequestrou do trabalho e agora tá fugindo! Ao menos mereço uma resposta.

Zhan parou e olhou para ele. Respirou fundo e o viu ficar perto de si.

— Que resposta?

— Você me perguntou um monte de coisas de repente... — murmurou, abaixando a cabeça, intimidado pelo olhar firme do mais alto agora.

— Já sabe quem eu sou e o que vim fazer, já tem suas respostas. O que mais quer perguntar, então?

— Tudo! — voltou a encará-lo. — Eu tenho muitas perguntas!

— Não posso responder essas perguntas.

— Mas eu nem-

— E nem precisa. — interrompeu-o. — Agora já terminei o que queria, então... — parou de frente para ele e segurou-o pelos ombros. — Vai esquecer de tudo. — levou a destra para o rosto dele, colocando-a sobre os olhos. Yibo os fechou.

Até teve um silêncio curto, mas o Wang segurou a mão do mais velho e a tirou de seu rosto.

— O que tá fazendo?

— Quê? — Zhan franziu o cenho e se afastou. — Qual meu nome?

— Xiao Zhan, você disse. — cruzou os braços.

— Era para você ter esquecido, isso é estranho. Eu consigo fazer tudo.

— Acho que não. — o humano riu baixinho ao brincar, mas ficou quieto ao vê-lo tão sério, até sussurrando um "desculpa" depois.

— Eu avisei. — os dois viram um homem aparecer bem ao lado deles. — Avisei que alguma coisa poderia dar errado no destino.

— Eu sou o destino, Zhuocheng. — repetiu firmemente.

— O senhor é Deus dessa Terra, não do destino dessa Terra. — sorriu minimamente. — Criou-me e eu quem sei mais?

— Ahn... Com licença. — Yibo interrompeu. — Quem é você?

— Muito prazer, Wang Yibo, sou Wang Zhuocheng, o guardião dessa Terra. — fez uma reverência.

— Hm... Como um assistente dele? — apontou para Zhan e Zhuocheng assentiu. — Quantos mais seres celestiais existem?

— Bom... Celestiais, somos apenas nós, mas há alguns submundanos por aí. E também, este é apenas um universo de milhares, o Xiao Zhan apenas cuida desse, esse universo é dele.

— Como um brinquedo dado à uma criança?! — Yibo estava achando aquilo um absurdo.

— É complicado para humanos. — deu de ombros. — Agora, Xiao Zhan, terá que lidar com este humano, porque aparentemente o seu pai está querendo isso. — acenou e desapareceu bem diante dos olhos dele. Wang nunca se acostumaria com isso.

— Tem um pai?

— Apenas o destino. O verdadeiro. — passou a mão pelos cabelos e olhou em volta. — O que eu faço com você se não pode esquecer?

— Ah. — ele continuou vendo aquele homem preocupado e de repente começou a chover. Uma chuva forte. — Aí, meu Deus, nem tava na previsão!

Xiao Zhan riu com a expressão que o mais jovem usou e segurou a mão dele para irem à algum lugar coberto. Só havia uma pequena cafeteria aberta próxima deles, então foram correndo. Estava vazia.

— Perdão. — Zhan disse, percebendo que o outro estava tremendo de frio.

— Deus está me pedindo perdão? — franziu o cenho.

— Acabei fazendo essa chuva não prevista. — tocou a parte mais de cima da blusa que o mais baixo usava, na menção de ajudá-lo a tirar. — É melhor ficar sem.

— Ah, sim... — retirou a blusa e sentou-se numa mesa mais perto da janela grande. — Por que fez chover? Digo, não pelos motivos óbvios como o ciclo da água, as massas de ares ou pra fazer plantinhas crescerem. — viu-o sentar-se de frente para si.

— É raro de acontecer, de fazer chover sem vocês preverem. São bons nisso e usam a ciência, então quase não há erro. Mas hoje eu estou preocupado com o que farei com você e então...

— Choveu. — completou.

GOD || YiZhanOnde histórias criam vida. Descubra agora