𝕱𝖚𝖗𝖞 ☪︎ 𝟏

𖤐𝟏𝟐: 𝐒𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞 𝐍𝐞𝐠𝐫𝐨𖤐

"𝐸 𝑎 𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑒𝑢 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒, 𝑒 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑒𝑠𝑓𝑜𝑟𝑐̧𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑞𝑢𝑖𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑚𝑒𝑢 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜, 𝑒𝑢 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑎𝑟 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟."

𝐻𝑎𝑝ℎ𝑖𝑛𝑦𝑎 𝑇𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑦𝑒𝑛
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ෆ

ᗴ 𝐬𝐞 𝐚 𝐜𝐮𝐥𝐩𝐚 𝐟𝐨𝐬𝐬𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚? 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐟𝐚𝐫𝐢𝐚? 𝐂𝐡𝐨𝐫𝐚𝐯𝐚, 𝐠𝐫𝐢𝐭𝐚𝐯𝐚, 𝐦𝐞 𝐜𝐚𝐜̧𝐚𝐯𝐚 𝐚𝐭𝐞́ 𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐭𝐞𝐫 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜̧𝐚 𝐞 𝐮𝐦 𝐩𝐨𝐮𝐪𝐮𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐨 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐠𝐚𝐧𝐜̧𝐚? 𝐄́. 𝐄𝐮 𝐟𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐢𝐬𝐬𝐨, 𝐦𝐚𝐬 𝐨 𝐩𝐫𝐞𝐜̧𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐚𝐫 𝐯𝐢𝐧𝐠𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐥𝐞𝐯𝐚 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐚 𝐥𝐨𝐮𝐜𝐮𝐫𝐚, 𝐞 𝐟𝐚𝐳 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐢𝐬 𝐣𝐚𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚.

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𝓤𝓶 𝓪𝓷𝓸 𝓭𝓮𝓹𝓸𝓲𝓼
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𝐀 esperança nunca morre dentro dos corações de guerreiros, homens e mulheres. Não morre porque, se não a esperança, não a conquista e nem vitórias, não poderiam chegar no topo do mundo e dizerem que venceu.
Um ano havia se passado, a distância entre as irmãs Targaryen foi tremenda, nenhuma das duas tentava se aproximar, agora era tudo diferente. Haphinya estava com seus dezenove anos e Rhaenyra com seus dezesseis, parecia que o tempo passava lento de mais, porém era ao contrário, ele estava indo muito mais rápido doque deveria, e a guerra final estava se aproximando.

O som das espadas se chocando com brutalidade lembravam Daemon das Guerras que ia quando mais jovem, só que o homem não lutava contra mulheres, e ali quem o enfrentava era Haphynia com um sorriso no rosto por estar o humilhando sem ao menos se esforçar.

__ 𝐸́ 𝑠𝑜́ 𝑖𝑠𝑠𝑜? 𝐴𝑐ℎ𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑔𝑢𝑠𝑝𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑔𝑜 𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑏𝑟𝑎𝑣𝑎 𝑜𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑠 𝑚𝑎̃𝑜𝑠, 𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑒𝑗𝑜 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑒́ 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑑𝑟𝑎𝑔𝑎̃𝑜. - debochou a mulher colocando a espada no pescoço de seu tio após o derrubar no chão.

Daemon se rendeu e se sentou ofegante. Ela era boa, boa demais pra ser verdade. Chegava a ser irritante o fato de que ele não havia conseguido fazer sequer um arranhão em sua armadura, já a mesma faltou arrancar um de seus braços com os golpes.

__ Como você faz isso? - perguntou o homem a olhando curioso.

Haphinya guardou a espada e se virou indo embora, deixando Daemon irritado para trás pela ousadia. Mas a mesma não queria responder uma pergunta que nem a própria sabia responder. Como ela fazia aquilo? Como uma mulher como ela, uma princesa e agora uma guardiã poderia lutar de tal maneira? Ela não sabia. Na verdade nunca havia passado por sua cabeça como ela havia se tornado um ser tão poderoso. Mas sabia que não era por treinar, por estudar ou ser uma princesa. Parecia que estava muito mais além do que isso, talvez até mesmo pela linhagem de sua mãe desconhecida ela poderia ter herdado sangue de guerreiro. Era isso que ela achava.