"𝑂𝑢𝑟𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑖́ 𝑑𝑟𝑎𝑔𝑎̃𝑜, 𝑓𝑜𝑔𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑖 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜."
𝑯𝒂𝒑𝒉𝒚𝒏𝒊𝒂 𝑻𝒂𝒓𝒈𝒂𝒓𝒚𝒆𝒏
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𐂃
ᗴ𝐧𝐞𝐯𝐨𝐚𝐝𝐨 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝𝐚̃𝐨. 𝐌𝐞 𝐚𝐫𝐫𝐚𝐧𝐜𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐚 𝐞𝐬𝐩𝐚𝐝𝐚 𝐞 𝐚 𝐜𝐨𝐫𝐨𝐚. 𝐄𝐥𝐞𝐬 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐧𝐚̃𝐨 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐦𝐨𝐧𝐭𝐚𝐝𝐚 𝐞𝐦 𝐦𝐞𝐮 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐚̃𝐨? 𝐓𝐨𝐥𝐨𝐬.
𝔸 lua cheia iluminava a noite em Atlan, lançando sombras longas sobre os muros da cidade. Lá em cima, no topo das muralhas, os guardas estavam alertas, seus olhos percorrendo o horizonte. A tensão era palpável; todos sabiam que aquela mulher logo chegaria.
Do outro lado da muralha, escondida entre as sombras das árvores que cercavam a cidade, Haphynia observava atentamente. Ao seu lado, Cardyan mantinha-se em posição, seu rosto tenso, com medo do que sua Rainha iria fazer.
Ele quis recuar, fugir do que o prendia ali. Os olhos violetas. O corpo esguio e longo. Um demônio cruel disfarçado de Anjo.
Atrás deles, Arthur Lannister sussurrava ordens para seus homens, preparando-os para o ataque iminente.
Haphynia levantou a mão e fez um gesto sutil. Era o sinal que seus homens aguardavam. Em silêncio, eles avançaram, como sombras movendo-se na noite. Ela podia sentir o calor do sangue fervendo em suas veias, a antecipação da batalha era quase como uma dança para ela, uma sinfonia de caos.
Aquele sorriso maldoso nos lábios de Haphynua cresceu.
Do alto das montanhas, os rugidos ecoaram novamente. Dois dragões emergiram das sombras, suas escamas brilhando sob o luar. Seus gritos rasgaram o silêncio da noite, um som tão aterrorizante que fez os guardas nas muralhas recuarem, o medo estampado em seus rostos. Chamas cuspiram de suas bocas, iluminando a noite e pintando o céu com um vermelho intenso e ardente.
__ Drakarys! - a voz da mulher ecoou pelo mundo.
Os soldados de Haphynia correram em direção aos portões da cidade, escudos erguidos, espadas em mãos, prontos para a batalha. Flechas choviam das muralhas, mas os dragões estavam lá para protegê-los, suas chamas derretendo as flexas antes que elas pudessem causar qualquer dano.
Cardyan, sempre ao lado de Haphynia, mantinha-se vigilante, sua espada já manchada com o sangue dos guardas que ousaram se aproximar demais. Haphynia, por sua vez, estava tranquila, quase serena, seus olhos fixos nos portões de Atlan, sabendo que a vitória estava ao seu alcance.
Com um rugido final, um dos dragões mergulhou, suas garras enormes rasgando o portão de madeira como se fosse papel. O som de madeira quebrando ecoou pela cidade enquanto o portão se despedaçava. Os soldados de Haphynia invadiram Atlan com um grito de guerra, entrando pelas brechas feitas pelas garras do dragão.
Dentro da cidade, o caos se espalhou rapidamente. Os habitantes corriam em pânico, buscando abrigo, enquanto os soldados de Haphynia avançavam, cortando e derrubando qualquer resistência que encontrassem. Os homens do rei Odorus tentaram montar uma defesa desesperada, mas foram rapidamente esmagados pelo fogo do Dragão.
Haphynia caminhava pelo meio da batalha como se estivesse em uma caminhada tranquila. Sua espada brilhava à luz do fogo enquanto cortava inimigos com precisão mortal. Ela estava em seu elemento, um sorriso sombrio dançando em seus lábios.
Os rugidos dos dragões ainda ecoavam sobre a cidade, um lembrete constante de quem estava no comando. Em poucos minutos, a resistência de Atlan havia sido quebrada. Os soldados de Haphynia começaram a reunir os sobreviventes, trazendo-os para o centro da cidade, onde Haphynia estava esperando.
__ Tragam o rei Odorus.- ela ordenou com a voz calma e controlada. - E não se preocupem em ser gentis.
Em pouco tempo, os soldados arrastaram Odorus até ela, seus olhos cheios de ódio e medo. Ele estava ferido, mas ainda mantinha uma expressão desafiadora.
__ Então, aqui estamos.- disse Haphynia com a voz suave, enquanto um sorriso se formava. - Eu avisei que a guerra estava vindo. E você escolheu não ouvir.
Odorus cuspiu sangue no chão, seu olhar fixou-se no dela.
__Você nunca será rainha. - ele sibilou. - Não aqui, não enquanto eu viver.
Haphynia inclinou a cabeça levemente, seus olhos nunca deixando os dele.
__Isso não é um problema.
Com um movimento rápido, ela ergueu sua espada e a desceu com força, decepando sua cabeça. O corpo caiu no chão com um baque surdo, e um silêncio mortal caiu sobre O Reino de Lender.
Haphynia levantou a cabeça e olhou ao redor, seu olhar esfriou.
__ Lander é minha agora. ela declarou, sua voz ecoou pelas ruínas da cidade. - E sob meu comando, ela será... destruída.
Os rugidos dos dragões soaram novamente, como uma proclamação de sua vitória. Haphynia sorriu, caminhando para perto de um precipício. Alto, esguio, cheio de lava.
__ Drakarys!
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚....
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𝕱𝖚𝖗𝖞 ☪︎ 𝟏
Fanfiction"𝑬 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅𝒂̃𝒐 𝒎𝒆 𝒅𝒐𝒎𝒊𝒏𝒐𝒖. 𝑬 𝒂𝒈𝒐𝒓𝒂 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 𝒇𝒖́𝒓𝒊𝒂, 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 𝒈𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂 𝒆 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 𝒄𝒂𝒐𝒔." Nascida da impureza e de uma traição, uma noite de prazer trouxe um presente dos deuses:...