𝕱𝖚𝖗𝖞 ☪︎ 𝟏

𖤐𝟏𝟏: 𝐀𝐣𝐨𝐞𝐥𝐡𝐞-𝐬𝐞𖤐

"𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑒𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑜 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎𝑠, 𝑚𝑎𝑠 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑒𝑛𝑑𝑜, 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑒𝑢 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑜: 𝑀𝑎𝑡𝑎𝑟"

𝐻𝑎𝑝ℎ𝑖𝑛𝑦𝑎 𝑇𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑦𝑒𝑛
◤◢◣◥◤◢◣◥◤◢◣◥◤◢◣◥

♒︎

𝐒𝐚𝐛𝐞𝐫 𝐚𝐨 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐚𝐦𝐚𝐫 𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐚𝐦𝐚𝐝𝐨 𝐞́ 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐟𝐫𝐚𝐜𝐨𝐬 𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐭𝐞𝐬, 𝐬𝐞𝐫 𝐚𝐜𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐞́ 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐭𝐨𝐥𝐨𝐬 𝐞 𝐢𝐝𝐢𝐨𝐭𝐚𝐬, 𝐬𝐞𝐫 𝐜𝐫𝐮𝐞𝐥 𝐞́ 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐥𝐢𝐳𝐞𝐬 𝐞 𝐬𝐨𝐥𝐢𝐭𝐚́𝐫𝐢𝐨𝐬, 𝐞 𝐚 𝐭𝐫𝐢𝐬𝐭𝐞𝐳𝐚 𝐞́ 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐟𝐨𝐢 𝐝𝐚𝐝𝐨, 𝐨𝐮 𝐭𝐢𝐫𝐚𝐝𝐨. 𝐇𝐚𝐩𝐡𝐢𝐧𝐲𝐚 𝐓𝐚𝐫𝐠𝐚𝐫𝐲𝐞𝐧 𝐝𝐞𝐮 𝐮𝐦 𝐟𝐢𝐦 𝐭𝐫𝐚́𝐠𝐢𝐜𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐚𝐢𝐬 𝐞𝐥𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐦𝐚𝐯𝐚 𝐞 𝐨𝐝𝐢𝐚𝐯𝐚, 𝐦𝐚𝐬 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐭𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐩𝐫𝐞𝐜̧𝐨, 𝐞 𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫 𝐬𝐨𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐞𝐥𝐚𝐬.

♒︎

ℙortas se abriam e fechavam, servos e guardas corriam de um lado para o outro em busca de terminarem os preparativos da Coroação da Rainha Alicent Hightower. O que os deixaram desesperados era que Haphinya não estava os ajudando a organizar, como por exemplo colocar ordem nas coisas e explicar como o banquete deveriam ser feito para a coroação. Mas Haphinya nem em King's Landing se encontrava, a mulher naquelas semanas não aparecia direito na corte, no castelo ou até mesmo na cidade. Saia sem se esconder e não levava nem mesmo seu escudo juramentado junto. Naquele dias ela se encontrava mais distante de todos, tratando Alicent e Otto Hightower com um sorriso nos lábios e olhos perversos sobre eles, aquilo os assombrava, tinham noites que ambos acordavam com a sensação da Sombra do Amanhã na garganta.

O vento gélido acariciava seu rosto como pétalas de rodas recém desabrochadas, Haphinya respirava o ar puro perto do mar bem distante do Reino e da floresta, sua égua Gaya era um majestoso terrer negro de crina ondulada. A mulher sozinha no meio do nada fazia o impossível para não chamar atenção, mas sabia que seu pai havia mandado uma frota inteira de cavalheiros a sua procura, obviamente eles não a achariam fácil.
Um barulho de galho se quebrando atrás de si foi ouvido, Haphinya não se virou para saber quem era, o dragão Vermelho dormindo um pouco mais a baixo do penhasco já entregava o intruso.

__ 𝑆𝑒 𝑓𝑜𝑠𝑠𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 𝑒𝑢 𝑎𝑡𝑒́ 𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑟𝑖𝑎, 𝑚𝑎𝑠 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑡𝑖𝑜 𝐷𝑎𝑒𝑚𝑜𝑛? 𝑁𝑎̃𝑜 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑛𝑑𝑒𝑢 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑏𝑎𝑟𝑢𝑙ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑠𝑒 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑟𝑟𝑎𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑡𝑟𝑎́𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑖𝑛𝑖𝑚𝑖𝑔𝑜?- perguntou a mulher em sua língua materna. Com um sorriso esboçado em seus lábios e os olhos observando o horizonte sem se dar o luxo de olhar para trás.