"𝐸𝑢 𝑓𝑢𝑖 𝑎𝑙𝑒́𝑚 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑒𝑛𝑠𝑎̃𝑜 ℎ𝑢𝑚𝑎𝑛𝑎, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎𝑟 𝑚𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑑𝑜"
𝑯𝒂𝒑𝒉𝒚𝒏𝒊𝒂 𝑻𝒂𝒓𝒈𝒂𝒓𝒚𝒆𝒏
──────⊹⊱✫⊰⊹──────ᐯ𝐢𝐯𝐢 𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐝𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐞𝐦 𝐞𝐮 𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚. 𝐎 𝐬𝐚𝐛𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐨𝐬 𝐞 𝐨 𝐦𝐚𝐥 𝐞𝐦 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞. 𝐄𝐮 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐟𝐮𝐢 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐞𝐫𝐨𝐢́𝐧𝐚, 𝐞𝐮 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐛𝐮𝐬𝐪𝐮𝐞𝐢 𝐬𝐞𝐫 𝐛𝐨𝐚 𝐝𝐞 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞. 𝐎 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐫𝐨𝐝𝐞𝐢𝐚 𝐞𝐫𝐚 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐚, 𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐬𝐚𝐛𝐢𝐚𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐧𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐚𝐯𝐚 𝐝𝐞 𝐮𝐦 𝐭𝐫𝐨𝐧𝐨 𝐨𝐮 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐫𝐨𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐚𝐛𝐞𝐫𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐞𝐫𝐚 𝐚 𝐑𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚.
ᑕastelo sujo de poeira e pétalas de flores. Haphynia havia conseguido uma reunião com o Conselho de Lender. Sua proposta era louca e absurda, mas eles não tinham muita escolha, afinal, ela era uma Targaryen de todas as formas, exilada ou não.
Mantinham consigo as espadas flamejantes em meio a ruínas. Haphynia estreitou os olhos para o Rei sentado em seu trono, as mulheres dançavam ao som da música, eles pareciam não ligar se seus plebeus ouviriam ou não.
Mas todos aguardavam.
Um passo em falso e, sangue seria derramado.
Seus olhos poderosos passaram pelo Castelo. Os pilares eram de pedras, bonitas e límpidas. Quase sorriu com a ideia maluca de roubar aquele Reino.
__ Sempre estive me perguntando... - o rei cruzou as pernas enquanto falava. - Demoraria quanto tempo para uma mulher se sentar em um trono?
Todos riram. Menos ela. Menos o seu povo. Eles estavam em silêncio.
__ Viram!? Uma mulher em um trono! Uma "Rainha" sem Rei algum! - aos berros ele ria.
Haphynia sorriu de forma tão doce que, Cardyan sentiu o estômago revirar.
__ Sim. Não é engraçado? Quando foi que os homens ficaram tão debilitados para que, suas Rainhas assumissem o poder? - o sorriso do rei se foi. As risadas cessaram. - Quando foi que, eles perderam a coroa e se afugentaram em seus quartos com meretrizes? - ela o encarou. - Quando foi que, um Rei.....
__ Basta! - ele gritou. Haphynia sorriu venenosa.- Arranco sua cabeça se dizer mais alguma coisa!
Arthur deu um passo a frente, os soldados deram outro.
A Targaryen colocou a mão no peito do homem e negou.__ Creio que agora tenho sua atenção, e, brevemente, sua inimizade. - seus olhos escureceram. - Mas não vim aqui para o insultar, e nem ser insultada. Meu objetivo é apenas alerta-los. Me entreguem o Reino por bem, ele estará mais forte sobre meu controle, e, preciso da jóia de Visenya Targaryen, minha suposta ancestral, sei que ela a deixou aqui, em alguma parte deste Reino.
Odorus a encarou de cima a baixo e riu. Não. Gargalhou e gargalhou até que seu vinho na boca o fizesse engasgar e tossir. Haphynia desejou sua morte ali mesmo.
__ Te entregar meu Reino e a Jóia Yuroman?! Nunca!- sua raiva era visível.
A mulher revirou os olhos e abriu os braços.
__ Por bem ou por mal. Se vocês me negarem, bem, terão uma cabeça pendurada nos portões da cidade.
O rei se levantou de forma bruta.
__ Quer uma guerra, vadia?!
Haphynia sorriu mordendo os lábios com um prazer imenso.
__ Ah, sim. É o que eu mais quero.
O salão ficou em silêncio mortal após as palavras da mulher. Os conselheiros de Lender, que haviam mantido expressões de desdém, agora pareciam inquietos, trocando olhares preocupados uns com os outros. O rei Odorus, ainda com o rosto rubro pela raiva, respirava pesadamente, tentando controlar o temperamento que a Targaryen claramente tinha provocado.
Cardyan, ficou em alerta, observava atentamente cada movimento dos soldados inimigos. Ele conhecia a fúria de sua senhora e sabia que, se não fossem cuidadosos, aquela reunião poderia rapidamente se transformar em um banho de sangue. Arthur mantinha sua mão no cabo da espada, pronto para agir a qualquer momento.
Ele viu no violeta de seus olhos, estrelas prateadas e fogo negro.
Odorus voltou a se sentar, tentando recobrar sua compostura.
__Você é ousada, Targaryen, mas não conhece o verdadeiro poder de Lender. Este reino sobreviveu a guerras maiores e inimigos mais terríveis do que você jamais poderia imaginar.- o velho sorriu.
Haphynia inclinou a cabeça ligeiramente para o lado, como uma predador observando sua presa.
__Talvez, mas nenhum dos seus inimigos anteriores trouxe o fogo que eu posso trazer.- sua voz ecoou pelo salão. -Nunca existiu alguém tão poderoso como eu. Eu sou a Primeira Estrela.
Os conselheiros começaram a murmurar entre si, o medo evidente em suas vozes. Haphynia não estava blefando. Todos tinham ouvido as histórias sobre os Targaryen, principal sobre a mulher, sobre como eles sempre retornavam para reclamar o que consideravam seu por direito. O rei, porém, endureceu o olhar e se levantou novamente, batendo o punho no braço do trono.
__ Muito bem, então, se é guerra que você deseja, é guerra que terá!
Foi nesse momento que o salão tremeu. Um rugido profundo, como o trovão rasgando o céu, ecoou pelas montanhas ao longe. O som era tão poderoso que fez o chão vibrar sob seus pés. Todos se viraram na direção das janelas do castelo, seus rostos refletindo o medo crescente.
E então veio o segundo rugido, ainda mais alto e mais ameaçador que o primeiro. Um som que reverberou nas pedras do castelo e fez as velas tremerem. Era um som que muitos dos presentes só haviam ouvido em lendas: o rugido de Dragão.
Haphynia sorriu largamente, o brilho nos olhos era de puro prazer. Ela viu o medo ali, brilhar e se chocar com o gelo.
__Parece que meus filhotes adoraram muito sua decisão, Rei Odorus.
Enquanto o conselho e o rei lutavam para esconder o pavor em seus rostos, Haphynia virou-se para seus homens. Cardyan, com sua espada em mãos, estava pronto para defendê-la até o último suspiro. Arthur com um leve aceno de cabeça, sinalizou para seus soldados se prepararem para o inevitável.
Com um movimento gracioso, Haphynia começou a se afastar do Castelo. Ela caminhava lentamente, como uma sombra se retirando da luz, mas sua risada, baixa e macabra, preenchia o silêncio que se seguiu.
__ Preparem-se, homens de Lender.- ela murmurou, sua voz gotejando veneno e destruição. - O fogo está vindo. E com ele, sua derrota.
Os conselheiros se amontoaram, nervosos, ao redor do rei, tentando desesperadamente se manterem firmes. Mas Haphynia não lhes deu tempo. Ela saiu do castelo, seu riso ecoou pelos corredores como um presságio sombrio, e os rugidos dos dragões nas montanhas continuaram, anunciando o começo de algo que nenhum deles poderia controlar.
Uma guerra a onde a derrota era inevitável.
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.......
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𝕱𝖚𝖗𝖞 ☪︎ 𝟏
Fanfiction"𝑬 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅𝒂̃𝒐 𝒎𝒆 𝒅𝒐𝒎𝒊𝒏𝒐𝒖. 𝑬 𝒂𝒈𝒐𝒓𝒂 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 𝒇𝒖́𝒓𝒊𝒂, 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 𝒈𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂, 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 𝒄𝒂𝒐𝒔." Nascida da impureza e de uma traição, uma noite de prazer trouxe um presente dos deuses: U...