Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⚠️alerta de gatilho ⚠️
A filha mais velha de uma família caída, que no passado possuía prestígio, mas agora está totalmente falida, por conta de um golpe a qual nosso pai sofreu. Mesmo com esse acontecimento, eles continuavam a dar luxos e prestígio a minha irmã mais nova, quando não tínhamos nem mesmo pão na mesa.
Mas roupas e sapatos caros, conseguiam dar. E eu nem mesmo recebia um grampo de cabelo, quando tínhamos prestígio e glória. — Eu nunca recebi nada, além de xingamentos e abusos.
Certo dia, eu acabei estragando o vestido da minha irmã mais nova, e como castigo minha mãe mandou as empregadas ferver água quente, ao ponto de estar escaldante, e após fervida, ela jogou a água quente em mim, por sorte não acertou meu rosto, mas em compensação minhas costas e costelas, foram deixadas em carne viva por uma queimadura de terceiro grau.... Minha pele derreteu, e nem mesmo o meu grito naquele noite, foi capaz de amolece seus corações. — Eu chamei por Deus, gritei por seu nome e sua misericórdia, clamei por Miguel e seus anjos, mas ninguém me ajudou.
Quando se deram conta que a situação era grave, colocaram a culpa numa empregada e me levaram ao hospital, ninguém questionou mais nada.
Após perde toda a fortuna, apenas eu conseguia me adaptar, pois nada do que aconteceu me impediu, pois eu mesma já fazia minha própria comida, lavava minhas próprias roupas e as costurava também, além de limpar e passar, entre outras tarefas. Eu fazia tudo.
E após a falência, nada mudou.. Ao menos não para mim, mas para Karin minha irmã mais nova, parecia um inferno, pois quanto mais ela tinha, mais ela queria, ao ponto do nosso pai pedir dinheiro a agiotas e gângster para bancar seus luxos extravagantes.
E um desses agiotas, era a Bonten, onde se você não pagar em dinheiro você paga com a vida, e em meio a essa situação, eu não sentia remorso ou compaixão por eles. — Termino de costurar mais uma de minhas roupas, e sorrio com o trabalho bem feito, quando Karin entrou com fogo em suas narinas.
— O que aconteceu querida? — Nossa mãe perguntou.
— Ran terminou comigo, acredita? — Ela diz etérica — RAN HAITANI ME CHAMOU DE ENJOADA E MESQUINHA.
— o que? Como ele ousa chamar minha menina assim — Papai se levantou irritado
— Ele disse que só estava comigo, para que o senhor pagasse a dívida — Karin cruzou os braços e suspirou — pague logo essa dívida, para que eu possa ficar com o Ran.
A dívida de dinheiro com a Bonten.
— Sango, você vai vender todas as suas coisas — Mamãe diz — devem valer alguma coisa, e como filha dessa casa, é o mínimo que você pode fazer.
— O que? — a olho surpresa — a dívida não é por minha causa, como pode me pedir isso.
— Seja uma boa irmã mais velha, e assuma a responsabilidade por seus pais — papai disse
— Não! Como eu disse, a dívida não é minha — os olho e no mesmo instante Karin da um tapa em meu rosto, e me puxa pelo cabelo.
— Escute aqui, sua puta de esquina, eu sei que você trabalha escondido e ta juntando dinheiro, mas olha só que coisa boa, suas economias serviram de alguma coisa — Karin sorriu
— O QUE? E VOCÊ NÃO IA NOS CONTAR QUE TINHA DINHEIRO — Mamãe pegou a barra de ferro que era usada na lareira e deu com força na minha costela, me fazendo urrar de dor.
— Filha maldita, se eu soubesse tinha te entregado a aquele desgraçado para ser estrupada, ao menos teríamos um bom dinheiro — Papai me olhou com desgosto enquanto eu choramingava.
