capítulo 8

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Q

uando cheguei em casa, tomei um banho e escondi o celular, para a minha sorte meus pais não se importavam se eu estava ali ou não. Mas quando entrei em meu quarto, Karin estava la.

O celular estava escondido no meio dos papéis na pasta de trabalho, ela não ia mexer lá.

— Chegou rata — Ela diz e me puxa pelos cabelos, me jogando na cama com tudo — SUA PUTA DESGRAÇADA, VOCÊ DEVERIA TER MORRIDO E AGORA POR SUA CULPA, RAN NÃO QUER MAIS NADA COMIGO.

Minha cabeça bateu na Madeira da cabeceira me deixando desnorteada por um momento.

— O que esta acontecendo?  Karin! — mamãe entrou no quarto e segurou minha irmã.

— ME SOLTA, EU VOU MATAR ESSA DESGRAÇADA, VADIA MALDITA, VOCÊ É UM LIXO MORRA DE UMA VEZ.

— você enlouqueceu? Sango trabalha para a Bonten, o que acha eles vão pensar ao ver ela ferida? — Mamãe diz — seu pai pegou dinheiro com eles de novo, ela é a nossa garantia.

Papai pegou dinheiro de novo?

Pontinhos pretos embaçam minha visão.

— FODA-SE, RAN NÃO ME QUER MAIS, EU VOU MATAR ESSA CADELA DESGRAÇADA, SUA ARROMBADA QUE A MORTE TE LEVE AO INFERNO DE UMA VEZ POR TODAS.

Karin se soltou da nossa mãe e pulou em cima de mim, segurando em meu pescoço com força, forçando uma asfixia.

— Karin!! Pare agora mesmo — Mamãe gritou

O que eu fiz para merecer isso? Eu deveria era estar feliz por finalmente morrer, eu deveria estar agradecendo e foi exatamente o que eu fiz, eu agradeci.

Fechei meus olhos ignorando a dor e me entregando de uma vez a escuridão. Pedi para ser salva, mas o senhor meu Deus não me salvou, então peço que me mate e me leve, me deixe me juntar aos seus, ou me mande ao inferno como Karin diz, mas só faz tudo isso parar.

Eu me neguei a tanto, as primeiras coisas que recebi foram dadas por um completo estranho  que me chama de bicinho.

Me deixe morrer....

A imagem dos Anéis de Juniper como papel de parede, talvez agora eu seja capaz de ver eles do céu.

{...}

A senhora Hikimori encontrou o celular na pasta de Sango, pela primeira vez ela sentiu que devia fazer alguma coisa, após ver a filha desfalecer sobre as mãos de Karin.

— Finalmente... Finalmente ela morreu — Karin disse vitoriosa.

A mais nova pegou o celular e ligou para Ran, o Haitani apenas atendeu por conta da insistência, e colocou no viva voz para que seus companheiros ouvissem a conversa.

— Ran.. Amor — Karin sorriu — eu matei ela, volta pra mim sim?

Mikey ergueu os olhos do papel e Ran arregalou os olhos.

quem você matou? “

— Eu matei.... — A mãe de Karin tomou o telefone com as mãos trêmulas.

— Senhor Haitani, sou eu a mãe da Karin, por favor salva a minha menina — Ela diz ao segurar o celular de Sango com a outra mão — Karin irá aceitar as consequências de suas ações, por favor... Eu não sei se Sango esta viva ou morta..

ela matou a Sango? “ Ran perguntou e o telefone ficou mudo, Karin havia pego o celular de volta e o desligado.

Ela nunca foi a mãe que Sango precisava, mas agora ela sentia que tinha que fazer alguma coisa ou aquela criança realmente morreria.

{...}

As ruas de Tokio ficaram pequenas sobre a velocidade do Mustang, mais carros vinham logo atrás por a ligação de Kakucho.

Os olhos doces e inocentes admirando a comida posta sobre a mesa.

Perguntando se podia ou não saborear daquela comida, claro que ele percebeu.. No momento que comeu o cogumelo a expressão em seus olhos mudou, parecia estar fazendo algo doloroso apenas para se deliciar do banquete.

Pensando nisso Mikey acelerou ainda mais, chegando a 130 em segundos. Derrapando e derrubando os portões da frente da casa.

— Mas o que? — o Senhor Hikimori Diz surpreso, a poucos segundos ele havia chegado em casa e ouvido se sua esposa o acontecido.

Mikey não pediu permissão, ele avançou até aonde achou que poderia ser seu quarto, e ao achar seus olhos arregalaram

Sango estava deitada na cama, com a pele branca e as marcas roxas em volta do pescoço, a mãe andando de um lado para o outro segurando o celular em suas mãos.

— RAN, AMOR — Karin gritou.

A mãe das meninas olhou para a porta, vendo Mikey ali, mas Mikey ignorou sua presença indo até a cama, puxando Sango para seu colo. A cabeça de Sango, tombou em seu peito encaixando na curva de seu pescoço, enquanto Mikey olhava para seu rosto desacordado.

Os fios castanhos de seu cabelo ainda úmido por conta do banho, além da fina roupa amarrotada que usava, diferente das roupas chiques que mandou Kokonoi lhe entregar.

O lado direito de seu corpo onde o tom da pele era diferente.

Queimaduras

Cicatrizes

— Ela ainda respira — Kakucho diz ao sentir os batimentos levemente fracos.

— MALDITA AINDA TA VIVA — Karin ia avançar mais foi segurada por alguém que nem mesmo Mikey pensou que faria isso.

Um chute tão forte quanto o seu, e uma postura tão ameaçadora quanto a sua.

Emma sua irmã estava ali, após ver toda a comoção com a saída do irmão, ela o seguiu em um dos carros, e foi a Princesa do Dragão que acabou prendendo Karin no chão.

— Emma! — Mikey a chamou

— Tão esperando o que para levar a menina ao hospital? — Emma diz irritada — VAI MANJIRO.

Sango parecia se entregar ao sono eterno, pois em seu rosto apesar das marcas em seu pescoço, seu rosto estava sereno e em paz.

𝑩𝒓𝒂𝒄𝒆𝒍𝒆𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒅𝒆 - 𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚 𝑩𝒐𝒏𝒕𝒆𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora