capítulo 19

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Quando voltei para empresa naquela tarde, percebi uma comoção na recepção, haviam pessoas em volta, e um silêncio ameaçador, os meninos estavam parados e apenas Mikey estava ao centro com uma arma apontada para um rapaz

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Quando voltei para empresa naquela tarde, percebi uma comoção na recepção, haviam pessoas em volta, e um silêncio ameaçador, os meninos estavam parados e apenas Mikey estava ao centro com uma arma apontada para um rapaz.

Ele parecia extremamente assustador naquele momento, na verdade ele sempre foi assim, eu que estava cega com a bondade que me foi dada. — Olhei para Kokonoi em busca de explicação e ele parecia era aliviado por me ver. Vindo na minha direção se camuflando entre as pessoas.

— O que ta acontecendo? — murmuro e Kokonoi me olha.

— pergunta errada, me de essa sacola e vai até ele — Kokonoi diz

— Ta louco? Mikey esta assustador — murmuro de volta

— Querida mine eu, não quero saber, apenas vai até ele — Kokonoi diz — Aquele é o início do impulso sombrio, isso por que vocês estão a dias sem se falar.

— minha culpa? — o olhei

— não, se quer culpa alguém, culpa aquele idiota ali — Ele apontou para Mikey — Agora vamos, salve a pátria.

Kokonoi me empurrou para dentro do campo minado, e eu ouvi Mikey por a mão no gatilho, completamente alheio.

Descido me aproximar devagar, sem mostrar medo ou medo... E quando começo a Andar, Mikey desvia seu olhar para mim.

— meu bichinho resolveu aparecer? — Mikey diz com uma irritação em sua voz.

— Não sou seu bichinho — sorrio, parando na sua frente e ele arquea a sobrancelha — mas, eu estou de volta do meu sequestro feito por Emma.

Mikey estendeu a mão, e eu a segurei. — Seus dedos estavam gelados, mas o toque foi gentil, ele segurou em minha mão e me  puxou para mais perto, ao ponto de ficarmos próximos para sentir um ao outro.

Ele tirou a mão da minha, e a deslizou até minha cintura, através do vestido que eu usava, me deixando de costas para a multidão e o coitado que estava sobre a sua arma, ele começou a acariciar a minha cintura e aos poucos seus dedos gelados, ficaram quentes.

— Devo mata-lo? — ele sussurrou ao fechar os olhos e colocar a sua testa contra a minha, me deixando sem saber o que fazer.

Mata ou não mata? Por que esta deixando essa situação caótica na minha mão? Senhor Manjiro tenha piedade sim?

— N-não mata? — o olhei rindo de nervoso, e Mikey abriu seus olhos como uma imensidão de estrelas negras.

Ele me olhou

Houve silêncio

Ele destravou a arma e deixou as balas cairem no chão, uma a uma fazendo barulho.

— sua mão — ele sussurrou e eu mostrei minha mão estendida a ele.

Mikey colocou a arma na minha mão, me fazendo arregalar os olhos, mas ele não desviou seu olhar de mim, e nem afastou sua mão da minha cintura. — Mikey me deixou mais perto dele.

A ponta de seu nariz, fazia cócegas na minha bochecha.

— Ele vive — Mikey sussurrou e em seguida finalmente se afastou — você foi salvo por ela — Mikey diz friamente ao homem — então pense de novo, antes de chamar ela de puta!

O que?

Mikey se afastou e os membros da Bonten o seguiram, exceto Kokonoi que veio ao meu lado.

— da tempo de mudar de opinião? — Digo sorrindo e Kokonoi tira a arma da minha mão.

— Não!

Mikey ficou irritado apenas por isso? E por que ele me deixou com a escolha?

— tsc! Salvo pela putinha da bonten, que humilhação — ouço o homem dizer e Kokonoi o encara.

Por alguma razão eu me lembrei de Karin, apesar que ser chamada de puta foi o menor das ofensas na minha vida. Mas eu não queria voltar ao passado.

Mikey estava próximo do elevador, e eu fechei os punhos.

Kokonoi me olhou e sorriu.

— Você teve uma chance — murmuro de costas ao homem — e agora está jogando ela fora?

— Eu não quero ser salvo, por uma mulher, muito menos pela cadela da bonten  — ele diz

— MIKEY! — Elevo minha voz e o platinado olha por cima dos ombros.

Ser chamada de bichinho eu até aceito, mas ser chamada de cadela!!

— Você não é o meu dono? — digo e ele se vira lentamente para aonde eu estava, e vejo um sorriso em Sanzu — Vai deixar ele destratar seu bichinho?

Kokonoi só teve tempo de me puxar, e tampar meus olhos.

Um

Dois

Três

Quatro

Cinco

Cinco disparos com uma arma, e ouço o homem cair sem vida.

Ele não matou, por que eu pedi.
E matou, por que eu pedi.

A escolha que eu tinha, era apenas uma palavra
Mato, ou não mato?

E nas duas ele me ouviu

𝑩𝒓𝒂𝒄𝒆𝒍𝒆𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒅𝒆 - 𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚 𝑩𝒐𝒏𝒕𝒆𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora