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Após o almoço, retornando para empresa, Mikey observou Sango lutar contra o sono ao seu lado, e no outro momento ela deitou a cabeça em seu ombro, completamente adormecida.
— vá mais devagar — Mikey ordenou ao motorista que concordou com a ordem.
Da última vez que viu ela assim, Sango estava quase morta em seus braços, mas agora ela estava apenas dormindo, e sorrindo.
Mikey a deitou em seu colo, e ficou acariciando seu cabelo, enquanto olhava a vista da cidade, desejando parar o tempo e continuar naquele pequeno momento. — após o almoço ele conversou com Draken, enquanto Emma distraia Sango.
“ sente vontade de proteger ela? Mesmo que arranquem sua carne e seu sangue? — Você não está doente Mikey, você está amando aquela menina. “
Amar era uma palavra muito forte kenzinho.
{...}
Tenho que ser mais profissional, eu acordei no colo do meu chefe... Que constrangedor — murmuro para mim mesma, enquanto kokonoi assinava o documento.
Mikey era zona proibida, alguém que em hipótese alguma eu iria me declarar, mas...
— O que foi? — Kokonoi diz
— posso tentar uma coisa? — pergunto e Kokonoi arquea a sobrancelha
Me aproximo de seu rosto, quase tocando seus lábios e Kokonoi não se move, mas eu não sentia aquela sensação, não havia borboletas.
— Você é estranha — ele diz e me entrega o documento.
— eu sei disso — suspiro — preciso de um café.
{...}
A previsão do tempo avisou que iria acontecer uma mudança no tempo, e era de fato verdade, quando a chuva despencou naquele final de tarde. — a imagem de acordar com Mikey tão perto de mim, me repreendi por pensar essas coisas do meu chefe, aquele homem nunca sentiria nada por alguém como eu.
As gotas de chuva começam a embaçar a janela, me fazendo prender a atenção, pode ser imprudente, mas eu queria tentar. — entrei na sala de Mikey após bater na porta, o platinado estava sentado na poltrona olhando a chuva, quando notou minha presença e não disse nada.
Me Aproximei devagar e fiz o mesmo que tinha feito com Kokonoi mais cedo, aproximei meu rosto quase fazendo com que nos beijarmos, Mikey não se moveu, mas sua pupila dilatou brevemente, enquanto eu sentia seu hálito. Desci meus olhos até seus lábios e depois vi seu olhar prender ao meu.
Meu coração estava batendo forte dentro do meu peito, uma sensação de formigamento. — Mikey não me tocou, mas seus olhos tinham a capacidade de me fazer ver as mais belas estrelas, como um buraco negro me puxando para dentro.
Já não havia muito espaço, e o que restava Mikey quase quebrou ao de aproximar devagar e dizer:
— O que esta fazendo, meu doce bichinho? — Ele sussurrou — esta carente?
—Estou — murmuro ficando ajoelhada e vendo suas pupilas dilataram um pouco mais, com uma coragem absurda deitei minha cabeça na sua perna e fiquei de frente para a janela, olhando a vista — quero que meu dono me faça carinho — digo sem um pingo de vergonha.
Eu sempre tive pouco, e o pouco se torna muito. — apenas um cafuné seria o suficiente para um gato que a vida toda foi espancado.
Mikey começou a fazer carinho no meu cabelo, e ficamos em silêncio observando a chuva cair, amanha eu Iria fingir que nada aconteceu.
— Olha para mim — não era um pedido e sim uma ordem vinda de Mikey.
Olhei para ele, e seus olhos se tornaram gentis, sua mão me puxou para cima, me fazendo sentar numa perna,seu polegar acariciou meu rosto.
Suas mãos possuíam um toque gentil,e eu estava queimando por ele.
— Você é minha — Mikey sussurrou ao beijar o meu ombro.
— eu não sou de ninguém — o afronto — nem seu bichinho e nem sua.
— Acredita mesmo no que diz? — Mikey roça o seu nariz entre a gargantilha e minha clavícula
Um arrepio
— Acredito — murmuro firme e seus olhos retornam a mim.
— Interessante — ele diz.
— Não pense errado, eu nunca amaria o meu chefe — me levanto do seu colo e arrumo minha postura — tive apenas um momento de carência em um ambiente de trabalho, confesso que não fui profissional.
Mikey me olhou de cima a baixo e acenou com a cabeça.
— com sua licença — me curvo e me retiro da sala, entrando na minha.
Mikey encarava suas mãos, sentindo a fragrância floral do perfume de Santo ainda presente na sala, ele fechou os olhos e se encostou na poltrona mordendo os lábios.
Ver ela ajoelha com aqueles olhos inocentes.
Ele queria tocar mais, queria... Mas não o fez, e esperava do Fundo do coração que ela não fizesse aquela expressão a mais ninguém.
Agora ele teria que lidar com um pequeno problema entre as pernas.
Maldita seja aquele olhar castanho, onde parecia pertencer as cores de Júpiter.
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👀 eu to colocando os sinais e ninguém ta percebendo ai na hora que for relevado a autora que é malvada 👀🤨
