capítulo 2

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Quando a casa estava silenciosa, eu peguei minhas economias que juntei ao longo do tempo, com pequenos trabalhos e sai

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Quando a casa estava silenciosa, eu peguei minhas economias que juntei ao longo do tempo, com pequenos trabalhos e sai. — Minha costela estava doendo, acho que acabei Fraturando novamente... Acho que já era a quinta vez talvez? Jan perdi as contas.

Uma vez, Karin estava com Ran num lugar público e eu estava vendendo doces no farol, eu estava ajudando um senhorzinho que havia passado mal, e me ofereci para ajudar, afinal não ia custar nada. Toda gentileza um dia seria retribuída.

Ran veio até mim, e disse que compraria tudo, ele não sabia que eu era a irmã de Karin, e mesmo assim me tratou com gentileza, ele comprou todos os Taiyakis que eu estava vendendo e deu uma boa quantidade além da que foi paga, em dinheiro. — foi a primeira vez que eu tive uma refeição que tanto desejei, e guardei o restante para continuar juntando.

Quando Karin chegou em casa,ela me disse que Ran ficou encantado com minha simplicidade e por isso quis me ajudar, ela me bateu tanto naquela noite, que eu pensei que eu ia morrer.

Sai de casa em silêncio, e comecei a andar pelas ruas em direção a aquele lugar, mesmo com dor, eu não gritei, não chorei, apenas fui devagar até o meu destino.

{...}

— O que quer garota? — Um homem mau encarado diz na porta da boate.

— Falar com a Bonten, sobre o pagamento de uma divida — digo e o homem me olha de cima a baixo com a sobrancelha arqueada.

eu tinha levantado a blusa um pouco, e a minha costela estava roxa, toda a região ao redor estava arroxeada.

— certo, você pode passar — o outro homem diz — Suba as escadas na área VIPs, a primeira porta de Magno é aonde você tem que ir — ele diz

— Obrigada — Sorrio e eles se surpreendem

Ajeito minha postura, ignorando a dor e vou até aonde me mostraram, a boate era extremamente luxuosa, com várias garotas e gente importante com dinheiro, o lugar cheirava a Sexo e a dinheiro. — Quando terminei de subir as escadas, vejo um homem sair proferindo milhares de obrigado e obrigado.

— Você? — Ouço um deles dizer lá dentro e para minha surpresa era Ran — a menina do farol.

Homens bonitos e elegantes, mas um com uma aura extremamente assustadora. Havia um dentre eles, sentado com um olhar entediado como se aquilo tudo fosse rotina para ele. — Seus olhos encontraram os meus,  e ele me olhou de cima a baixo curioso.

— Vim pagar a divida... Ou tentar — dou um sorriso sem graça.

— Não lembro de você — o que estava sentado diz — se aproxime.

Assim eu fiz, me aproximei mas sem chegar muito perto e ele continuou a me olhar.

— De que família você é? — Ran perguntou ao beber sua bebida.

— Hikimori — falo, e Ran engasga com a bebida me olhando — Sou a irmã mais velha da Karin Hikimori.

— impossível, ela nunca disse sobre você — Ran diz e então ouve um pedido de silêncio da parte do Homem de cabelo branco que tava sentado.

— Pode provar o que esta falando? Até mesmo eu sei que os Hikimori só tem uma filha — ele diz curioso e eu solto um grunhido de dor ao tentar me curvar de forma respeitosa.

— talvez por que a minha existência não é importante, se estou viva ou morta. — Digo e mostro um porquinho rosa onde estava todas as minhas economia.

— Sanzu! — ele diz e um rapaz de cabelo rosa e cicatrizes extremamente bonito segura o porquinho o deixando cair no chão e o dinheiro se espalhar.

Meu coração doeu.

— Podia ter dado na minha mão, sua barbie tóxica — Outro homem de cabelo branco diz.

— desculpa?

O dinheiro foi contado, e a todo momento aquele homem me observava.

𝑩𝒓𝒂𝒄𝒆𝒍𝒆𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒅𝒆 - 𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚 𝑩𝒐𝒏𝒕𝒆𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora