Cap. 04 Duany.

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   Geralmente não me dou o trabalho de ir à cozinha, mas hoje quando Cendi pediu-me para  mamar na mãe, resolvi descer com ela para evitar de  Darah a maltratar, preferi eu mesmo levar a garotinha… Ainda bem que eu desci.
Weny, como todos aqui da casa continuam atacando Yandra.
Sinceramente não me meto em nada da casa. O que Maura fizer por mim está ótimo…

   Yandra, não dá para acreditar que quase desmaiou por imprudência. Que mulher irresponsável é a mãe de Cendi.  Com meus pensamentos, sequei meu rosto e encarei o espelho.

  A mulher que eu escolhi ajudar… A mulher atacou minha esposa, se naquela noite eu tivesse… mirei meu rosto. Caralho, você não pode fazer mais nada!

   E por mais que eu tente apagar as lembranças daquela noite que tentam me afogar, eu ainda sinto a dor de ver a cena! Yandra gritando em desespero. Sangue…
balancei a cabeça espantando os pensamentos.

   Passou Duany, a doce Cendi está bem! esbocei um sorriso para o espelho lembrando de seu carinho por mim.

   Vesti uma calça de moletom e sai do banheiro.
Deitei-me na minha cama, e assim que fechei meus olhos a imagem do seio de Yandra ficava nítida em minha mente.

   Merda só me faltava ficar pensando no seio daquela mulher.
Yandra, a mulher que matou meu filho! Mesmo sendo também vítima de um acidente, ela ainda é culpada por estar neste andar que não cabia a ela. Ao enfrentar minha esposa grávida,  sabendo do temperamento dela,  Yandra naquela noite ultrapassou todos os limites.

   Merda, ouço os gritos de Darah. Céus eu a deixei bem. Não me livro da culpa, um martírio que me consome dia e noite.     Não consigo deixar de ouvir o som do coração do meu filho batendo na hora do ultrassom. Porque as coisas saíram tanto do controle?
  Se eu tivesse escolhido levar Darah? Meu filho teria o atendimento que teve Cendi, ele estaria vivo?! Mas, céus, como doi saber que eu escolhi a mulher errada.

   A única coisa boa que eu carrego dentro de mim é saber que pelo menos uma das crianças sobreviveu. A doce Cendi, a pequena que conquistou meu coração!

    Comecei a virar na cama de um lado para o outro. Caralho!
A cena do seio dela me fez ter um início de ereção.

    Aliviar a porra do tesão como? Eu não durmo no mesmo quarto que a Darah, temos um acordo de duas vezes na semana mantermos relação sexual. Acordo imposto por Darah, por não perdoar minha escolha! Hoje eu poderia me negar a ir pelo que ela fez com Cendi, mas do jeito que estou…

    Levantei-me da cama e sai do meu quarto.  Parei em frente à porta do quarto dela e dei duas batidas.
São 23h, sei que ela não está dormindo. Dei mais duas batidas, girei a maçaneta e adentrei. No quarto escuro eu caminhei até a cama e como sempre não liguei a luz. Ela sempre gostou de sexo a escura, eu por minha parte também aprendi a gostar.

   Antes tínhamos uma vida sexual mais ativa. Depois do acontecido, eu e Darah passamos simplesmente a matar o desejo da carnal.

    Puxei o edredom e ajeitei-me atrás dela. A camisola de seda, o cheiro do seu cabelo faz eu ficar ainda mais duro.

— Darah?— beijei o ombro dela e ela se mexeu.

— Hum?

— Hoje é meu dia…— digo e mordo o pescoço dela. Levo minha mão por baixo da camisola e rosno ao tocar na bunda dela nua.  — Está sem calcinha?

— Estou!— diz sonolenta, mas se vira de barriga para cima. E sua mão passa pelo meu peitoral nu.

    As unhas passam devagar arranhando minha pele fazendo aumentar meu tesão.

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